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Paraná renova recorde e tempo médio de abertura de empresas cai para menos de 10 horas

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O ano de 2024 começou com uma renovação no recorde do prazo para abertura de empresas no Paraná. Segundo dados compilados pela Junta Comercial do Paraná (Jucepar), o tempo médio para abertura de novos negócios em território estadual foi de apenas 9 horas e 50 minutos no primeiro mês do ano, uma redução de 49 minutos em relação a melhor marca até então, obtida em dezembro de 2023, quando o prazo médio foi de 10 horas e 39 minutos.

Com o resultado, o Paraná ficou bem acima da média nacional em janeiro, cujo tempo médio para conclusão dos trâmites burocráticos foi de 1 dia e 2 horas. O Estado também manteve a 3º melhor desempenho do Brasil nesse quesito – mesma marca de dezembro – atrás apenas da Bahia, com tempo médio de 9 horas, e de Sergipe (6 horas e 38 minutos).

Apesar da terceira colocação em nível nacional, a Jucepar analisou 5.753 processos de abertura de novas empresas em janeiro, mais do que três vezes mais do que os dois primeiros colocados somados – no mesmo período, a Junta Comercial de Sergipe lidou com 479 processos, enquanto o órgão baiano registrou 1.230 análises. O volume de empresas abertas no último mês no Estado representa 8,6% do total do País, com 66,5 mil novos negócios formalizados.

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Os critérios para contabilização dos prazos ligados às juntas comerciais leva em consideração as etapas de viabilidade, validação cadastral pelos órgãos e a efetivação do registro, que culmina com a obtenção do CNPJ. Com exceção dos Microempreendedores Individuais (MEI), cujo registro é feito pelas prefeituras, todos os outros empresários precisam efetuar o processo de abertura via juntas comerciais estaduais.

Na avaliação do presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, os bons números do Paraná são consequência de um esforço para desburocratização dos processos e de facilidades oferecidas aos empresários. “Hoje o empresário e o contador fazem todas as etapas da solicitação via site, de forma 100% digital. Além disso, o Estado incluiu 771 atividades como sendo de baixo risco e que terão o seu processo facilitado”, afirmou.

Segundo Rigoni, as perspectivas para os próximos meses continuam otimistas. “A cada ano o Paraná reduz o tempo de abertura da empresa. Isso é um termômetro que demonstra que a economia paranaense está em frequente crescimento em todas as regiões e que o Estado está preparado para esta demanda”, concluiu.

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Além da transição para processos feitos totalmente online, com melhorias dos sistemas, a Junta Comercial do Paraná também passa por melhorias da sua estrutura de trabalho. No final de novembro, o órgão estadual finalizou a compra de um prédio que funcionará como sua nova sede administrativa, em Curitiba, no valor de R$ 10,4 milhões.. Após a mudança, que deve ocorrer nos próximos meses, os 117 funcionários da Jucepar terão melhores condições de trabalho.

Os dados completos sobre a abertura de empresas em janeiro de 2024 podem ser consultados no relatório técnico da Jucepar .

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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