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CNA pede medidas emergenciais ao Mapa, em apoio aos produtores afetados por adversidades climáticas

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apresentou ao Ministério da Agricultura um conjunto de seis medidas emergenciais para apoiar os produtores rurais que enfrentam as adversidades climáticas decorrentes do fenômeno El Niño.

As propostas abrangem crédito rural e instrumentos de política agrícola para apoiar a comercialização. O presidente da CNA, João Martins, ressalta a urgência dessas medidas diante dos desafios climáticos enfrentados por diversas regiões nos últimos meses, como a intensificação da seca e chuvas excessivas. As medidas visam mitigar os impactos no setor, atender às necessidades específicas de cada região afetada e garantir a viabilidade da produção de alimentos no Brasil.

Documento foi entregue pelo vice-presidente da CNA, José Mário Schreiner, ao ministro Carlos Fávaro

As propostas incluem a prorrogação das operações de crédito rural vigentes por pelo menos 12 meses, a renegociação de operações vencidas, a antecipação das linhas de pré-custeio com condições especiais e a atualização dos preços mínimos dos produtos contemplados na Política de Garantia dos Preços Mínimos (PGPM).

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Além disso, a CNA demanda a implementação de ações destinadas a reduzir as flutuações na renda dos produtores rurais, garantindo remuneração mínima e acesso a itens essenciais para a produção, por meio de vendas diretas.

A entidade solicita a retomada das aquisições do governo federal (AGR), o fortalecimento do Programa de Venda em Balcão (ProVB) com acesso facilitado aos pequenos pecuaristas, e a ampliação do Programa de Garantia de Preço para a Agricultura Familiar (PGPAF). No contexto da agricultura familiar, a CNA pleiteia também a atualização dos preços mínimos e o aumento dos limites do bônus de desconto do beneficiário no custeio e investimento.

A crise enfrentada pelo setor é atribuída à combinação da quebra na produção devido ao clima adverso causado pelo El Niño e à “significativa redução” nos preços de diversos produtos agropecuários. A seca histórica no Norte e Nordeste e as chuvas excessivas no Sul agravaram a situação.

A CNA destaca perdas irreversíveis na safra de soja e milho, acompanhadas de uma queda nos preços internos desses produtos. A pecuária de corte também é impactada pelos atrasos nas chuvas. A entidade espera que o governo adote as medidas propostas para minimizar os impactos negativos enfrentados pelos produtores brasileiros.

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Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Porto Nacional lidera exportações e movimenta R$ 197 milhões

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Porto Nacional, no Tocantins, começou 2025 reafirmando seu protagonismo no comércio exterior. Nos dois primeiros meses do ano, o município somou cerca de R$ 197 milhões em exportações, segundo dados da plataforma Comex Stat, do governo federal. Esse desempenho coloca a cidade na liderança entre os municípios tocantinenses que mais venderam para fora do país. Em segundo lugar aparece Almas, com aproximadamente R$ 181 milhões.

Grande parte desse montante veio da força do agronegócio local. O destaque ficou por conta da exportação de subprodutos da soja: as tortas e resíduos sólidos resultantes da extração de óleo, que renderam R$ 109 milhões com o envio de 47,8 mil toneladas. Já a soja in natura gerou aproximadamente R$ 67 milhões em vendas externas, com um volume de 18,7 mil toneladas embarcadas. Legumes de vagem também contribuíram significativamente, com R$ 19 milhões gerados pela exportação de 3,73 mil toneladas. O milho teve participação menor, respondendo por menos de 1% do total exportado no período.

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Para o secretário municipal de Agricultura e Pecuária, Fernando Wild, os números confirmam o bom momento do campo portuense. “A força do agro em Porto Nacional está consolidada. Trabalhamos intensamente para melhorar a infraestrutura rural, com ações como a manutenção de estradas, construção de pontes e apoio logístico. Ao mesmo tempo, apoiamos os pequenos produtores com assistência técnica, insumos, melhorias nas feiras e incentivo à comercialização. O resultado está aí, com recordes atrás de recordes”, afirmou o secretário.

Ao todo, 13 países compraram produtos portuenses neste início de ano. A Itália liderou a lista dos compradores, com importações no valor de aproximadamente R$ 45,6 milhões, seguida de perto pela China (R$ 43,6 milhões) e pela Eslovênia (R$ 37,3 milhões). Outros destinos importantes foram Paquistão, Índia, Alemanha, França e Marrocos. As vendas também chegaram a mercados menores, como Argélia, Egito, Tailândia, Paraguai e até os Estados Unidos, ainda que com volumes simbólicos.

A expectativa para o restante de 2025 é de crescimento ainda mais expressivo. Segundo projeções da Secretaria, há centenas de milhares de toneladas de soja prontas para embarcar nos próximos meses, principalmente com destino à China, principal parceira comercial do município. Só nos últimos três anos, Porto Nacional exportou 2,3 milhões de toneladas da oleaginosa, gerando quase R$ 708 milhões em receita (considerando o dólar a R$ 5,90).

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Com base nos atuais indicadores e no potencial de escoamento da safra, o município se posiciona como um verdadeiro polo do agronegócio tocantinense, com perspectivas animadoras para o restante do ano.

Fonte: Pensar Agro

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