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Nova safra de feijão derruba os preços no mercado interno

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De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na semana passada a colheita da primeira safra de feijão 2023/24 no Brasil alcançou 22,1% da área total, um aumento em relação aos 17,9% registrados na semana anterior.

Neste contexto, o feijão carioca de nota 8,5, o mais disponível no mercado, sofreu uma redução nos preços. O valor que inicialmente era de R$ 385 por saca foi reajustado para R$ 370, com a concretização de vendas em duas cargas.

Os corretores, diante de um volume limitado de transações, antecipam a possibilidade de novas quedas nas cotações. Além disso, a colheita em Minas Gerais já começou, e os primeiros lotes apresentaram problemas de qualidade, o que impactou nas ofertas iniciais, levando a estimativas de R$ 300 por saca.

Após um período de valorização dos preços, o mercado está entrando em uma fase de acomodação, e um possível recuo nas cotações em curto prazo é uma realidade considerável.

Negócios específicos foram reportados em São Paulo, envolvendo lotes de feijão extra com preços em torno de R$ 400 por saca. Observa-se uma resistência dos produtores, tanto no feijão-preto quanto no feijão-carioca, refletindo um cenário de extrema cautela. Muitos produtores estão esperando por condições de mercado ainda mais favoráveis, considerando as tendências atuais.

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Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

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Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

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Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

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A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

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