14 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    AGRONEGÓCIO

    Brasil dominou mercado global em 2023 e lidera exportação com 10 produtos agrícolas

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    Em 2023, o Brasil consolidou sua posição como um gigante global no setor agrícola, alcançando a liderança mundial na exportação de dez produtos agrícolas. Este marco notável é um reflexo da contínua expansão e influência do país no comércio agrícola internacional.

    Recentemente, o Brasil ultrapassou os Estados Unidos na exportação de milho e assumiu a posição da Argentina no comércio de farelo de soja, devido aos problemas climáticos enfrentados por esses países. Além destes, o Brasil já liderava as exportações globais de soja, açúcar, café, suco de laranja, carnes bovina e de frango, tabaco e celulose.

    Em 2023, o agronegócio brasileiro alcançou um recorde de exportações, somando US$ 167 bilhões, um aumento de 5% em relação ao ano anterior.

    As importações, por outro lado, caíram para US$ 39,5 bilhões, refletindo uma redução de 24% em comparação com 2022. Esses números incluem tanto alimentos quanto insumos usados na agropecuária.

    O desempenho do Brasil no comércio de milho foi particularmente notável, com exportações recordes de 55,9 milhões de toneladas, superando os Estados Unidos, que exportaram 42,1 milhões de toneladas no ano comercial de 2023.

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    No segmento de farelo de soja, a Argentina, tradicional líder mundial, teve que importar soja do Brasil e do Paraguai para atender suas necessidades, após uma drástica redução em sua produção.

    Quatro produtos foram essenciais para o sucesso da balança comercial do agronegócio brasileiro: soja, carnes, açúcar e milho. Apesar de uma retração nos preços internacionais, esses produtos geraram receitas significativas para o país.

    Embora o Brasil tenha obtido sucesso em diversas frentes, ainda enfrenta desafios em setores como o de lácteos, onde as importações aumentaram significativamente. Além disso, o clima afetou as projeções para a safra de soja de 2024, e incertezas climáticas também ameaçam a produção de milho e trigo.

    Em contrapartida, espera-se um aumento na produção de arroz, incentivado pela alta nos preços. No entanto, o país ainda precisa importar trigo devido à baixa produção e qualidade do cereal nacional.

    Por fim, o mercado de carnes, apesar de ter apresentado crescimento, não conseguiu recuperar os preços recordes de 2022. A competição global, especialmente dos Estados Unidos e do próprio Brasil, continua intensa neste segmento.

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    Com informações da Folha de São Paulo

    Fonte: Pensar Agro

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    AGRONEGÓCIO

    Suinocultura se consolida como um dos principais polos produtivos do Brasil

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    Mato Grosso do Sul se destaca como um dos maiores produtores de carne suína do Brasil, consolidando-se como referência no setor da suinocultura. O estado, com uma produção crescente e em constante evolução, se prepara para figurar entre os cinco maiores produtores e exportadores do país, com um futuro promissor que inclui investimentos robustos, inovações tecnológicas e um mercado internacional em expansão.

    Em 2024, o estado registrou o abate de mais de 3,39 milhões de suínos, resultando em cerca de 315 mil toneladas de carne. O setor movimenta uma cadeia produtiva significativa, gerando aproximadamente 32 mil empregos diretos e englobando 129 empresas no segmento. Além disso, Mato Grosso do Sul ocupa atualmente a 6ª posição no ranking nacional de exportações de carne suína, com uma expectativa de alcançar a 5ª posição nos próximos anos.

    A suinocultura sul-mato-grossense tem se destacado pela alta qualidade e modernização do setor. Investimentos em biosseguridade, como o programa “Leitão Vida”, que já destina recursos significativos para modernizar as granjas e promover o bem-estar animal, têm sido fundamentais para o crescimento sustentável da atividade. Com mais de R$ 64 milhões investidos no programa nos últimos anos, o estado tem conseguido avançar não apenas na produtividade, mas também na implementação de práticas inovadoras e sustentáveis.

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    O avanço da infraestrutura logística, com a melhoria das rodovias e a ampliação do acesso aos mercados internacionais, também tem sido crucial para a suinocultura sul-mato-grossense. A Rota Bioceânica, por exemplo, promete abrir novos mercados na Ásia, proporcionando uma maior competitividade para o setor e ampliando a capacidade de exportação.

    Com polos produtivos em diversas regiões do estado, como Dourados, Sidrolândia e São Gabriel do Oeste, o setor se caracteriza pela diversificação e pela força das cooperativas e associações locais. A presença de instituições de ensino e pesquisa, como a Embrapa e a UFMS, tem contribuído para a capacitação da mão de obra e o desenvolvimento de novas tecnologias, que garantem a sustentabilidade e a inovação contínua da atividade.

    O crescimento da suinocultura em Mato Grosso do Sul também está atrelado ao aumento do consumo interno e à abertura de novos mercados. Com a retirada da vacinação contra a febre aftosa e o reconhecimento do status de área livre de febre aftosa sem vacinação, o Brasil tem avançado nas negociações com mercados internacionais, como a União Europeia, que ainda não importa carne suína brasileira. Esse fator representa uma oportunidade estratégica para expandir as exportações e aumentar a competitividade da carne suína brasileira no exterior.

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    A suinocultura de Mato Grosso do Sul, com sua organização e compromisso com a sustentabilidade, vem se consolidando como uma das grandes forças do agronegócio brasileiro. O desafio agora é continuar crescendo com responsabilidade, mantendo a qualidade da produção e respeitando o meio ambiente, para que o estado siga como um líder no setor suinícola nacional.

    Fonte: Pensar Agro

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