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Coadjuvantes agrícolas reduzem custos de produção em até 40%

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A agricultura brasileira está vivenciando uma reviravolta com a introdução dos coadjuvantes agrícolas. Essas substâncias, adicionadas à agua onde é misturada as soluções de proteção de plantas (seja adubo ou herbicida), não apenas aprimoram a eficácia desses produtos como também reduzem em até 40% nos custos de produção.

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Por exemplo, o controle de ervas daninhas é essencial para garantir o sucesso de qualquer cultura. Seja uma lavoura de soja de milhares de hectares, ou uma plantação de alface, numa pequena chácara, a utilização de herbicidas é a forma mais comum de controlar o crescimento de mato que prejudica o desenvolvimento da plantação e ainda podem ser hospedeiro de pragas e doenças que aumentam as perdas e custos da produção.

No caso da soja, por exemplo, temos o “Capim-pé-de-galinha” também conhecido como crowfootgrass ou goosefoot, que é uma erva daninha anual ou perene, que forma tufos e se reproduz por meio de sementes. Comumente encontrado nas principais regiões produtoras, como o Sul, o Sudeste e o Centro-Oeste do Brasil,  o “goose” pode levar a uma redução de até 50% na produtividade da soja.

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A solução contra essa praga é uma só: usar veneno, o que custa caro e, em tempos de preservação ambiental e sustentabilidade com rentabilidade, deve ser reduzido ao máximo.

Para resolver essa questão – menos herbicida e custos, com mais sustentabilidade e produtividade – é que surgiram os chamados “coadjuvantes”, que são produtos alternativos, feitos a partir do reaproveitamento de outros materiais – o “extrato pirolenhoso“, por exemplo é obtido a partir da condensação da fumaça formada durante a queima da madeira para produção de carvão vegetal.

Um estudo realizado no Laboratório de Sementes Florestais da Embrapa Florestas, em Colombo, no Paraná, com o objetivo de testar o uso do extrato pirolenhoso como adjuvante na germinação de sementes de plantas daninhas, mostrou que esse produto, misturado à água, antes da aplicação do herbicida, potencializa a ação do veneno, melhorando a adesão, absorção e distribuição desses produtos nas plantas, resultando em uma aplicação mais eficiente.

Isso quer dizer que, seja você um mega ou micro produtor, antes de fazer a próxima aplicação de veneno ou adubo em sua lavoura, precisa conhecer os coadjuvantes agrícolas, para ter uma produção mais sustentável e de menor custo.

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Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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