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Edital cultural do BRDE para projetos de Curitiba está com inscrições na reta final

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O prazo para inscrições no edital do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), em Curitiba, para investimentos em projetos culturais acaba neste domingo (14). Além de estarem aptos para captação de recursos no ano fiscal de 2024, os projetos devem ter sido aprovados nas áreas de artes visuais ou patrimônio cultural no Programa de Apoio e Incentivo à Cultura (PAIC) – Mecenato Subsidiado da Fundação Cultural de Curitiba.

O processo de seleção ocorre a partir do repasse de recursos oriundos da renúncia fiscal pelo município de Curitiba de percentuais sobre a arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e do Imposto Sobre Serviços (ISS), conforme disposto na Lei Municipal Complementar 57/2005, e Decreto Municipal 1.549/2006. Uma comissão especializada do BRDE vai analisar as propostas. 

Para se inscrever, o proponente deve enviar o projeto exclusivamente pelo endereço eletrônico incentivo.cwb@brde.com.br. O edital está disponível AQUI. Todos os documentos obrigatórios deverão ser anexados em um único e-mail sob o assunto Edital 2024/ISS Curitiba. 

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Serão analisadas a qualidade do conteúdo, conhecimento ou experiência do proponente e dos seus participantes, caracterizados através de currículo; adequação do orçamento ao projeto proposto; aderência aos eixos de atuação do BRDE na área cultural; e ressonância na comunidade/impacto social. A pontuação varia de zero a três pontos.

Do ponto de vista legal, as propostas necessitam estar de acordo com as seguintes regras: a) certidão de enquadramento emitida pelo Poder Executivo Municipal; b) projeto final aprovado pelo Poder Executivo Municipal; c) formulário eletrônico preenchido conforme modelo; d) certidões comprobatórias das regularidades tributárias e previdenciária federal, estadual e municipal e para com o FGTS.

Ainda são exigidos que os arquivos anexos estejam em formato PDF e não ultrapassem a cota total do envio de 20MB.

Fonte: Governo PR

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Guerra tarifária global pode virar oportunidade para produtos do Paraná, afirma Ratinho Junior

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A recente escalada da guerra tarifária entre os Estados Unidos e China, com aumento recíproco das taxas de importação, representa uma janela de oportunidade para o Paraná, na avaliação do governador Carlos Massa Ratinho Junior. Nesta quarta-feira (9) houve troca de anúncios de novas altas pelos presidentes de ambos os países.

Ratinho Junior lembrou que o Paraná tem se destacado no mercado global, sobretudo na venda de produtos alimentícios. Em 2024, as exportações de alimentos e bebidas tiveram como destino 176 países diferentes, o que rendeu às empresas instaladas no Estado uma receita de US$ 14,2 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Segundo o governador, os produtores de soja podem ser os maiores beneficiados pelas mudanças a partir do aumento da demanda chinesa por mercados alternativos, tendo em vista que o país anunciou uma tarifa de importação de 84% sobre os produtos dos EUA.

“Estamos acompanhando a China taxar as commodities dos EUA, como é o caso do grão de soja, em que o Paraná é um grande produtor e tem capacidade para aumentar as suas exportações, atendendo as necessidades dos chineses por produtos com preços competitivos”, afirmou Ratinho Junior.

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Atualmente, a soja e os seus derivados já representam a maior fatia das exportações paranaenses, com US$ 5,3 bilhões em vendas do grão, US$ 1,4 bilhão em farelo e outros US$ 358 milhões no formato de óleo apenas no ano passado. Apenas os grãos de soja representaram 75,5% das exportações para a China em 2024, gerando uma receita de US$ 4,5 bilhões para o Paraná.

Outro produto que deve atrair mais a atenção dos compradores chineses é a carne de frango in natura do Paraná, que totalizou US$ 739 milhões em vendas, no ano passado, o equivalente a 12,4% das exportações para o país.

ESTADOS UNIDOS – A indústria de produção agroflorestal paranaense, que se destaca pala produção de madeira de reflorestamento, um insumo muito procurado pelos norte-americanos, também é um segmento que pode crescer a partir do novo cenário global, de acordo com Ratinho Junior.

“Os Estados Unidos são muito dependentes da importação de derivados de madeira para a construção civil, usadas principalmente nas residências, e o Paraná se destaca nesta produção, o que ajuda o Estado a ser reconhecido como o mais sustentável do Brasil”, pontuou o governador.

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A madeira em formato bruto, manufaturado ou em compensados representa atualmente 28% das exportações do Paraná para os Estados Unidos, o que gerou uma receita de aproximadamente US$ 446 milhões no ano passado. Mesmo antes da disputa comercial já houve um crescimento nas vendas, sobretudo nos compensados de madeira, que aumentaram 24,5% entre 2023 e 2024.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam o bom momento da indústria madeireira do Paraná, que registrou o maior crescimento do País em 2024, com uma alta de 12,4% em relação ao ano anterior.

“No Paraná encaramos essa ‘briga’ entre os dois gigantes globais como uma janela de oportunidade, na qual podemos aproveitar a grande vocação do Estado na produção de alimentos e outros produtos agrícolas para que a agroindústria cresça ainda mais, gerando mais empregos e renda à população”, concluiu Ratinho Junior.

Fonte: Governo PR

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