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Exportações de carne suína bateram recorde histórico: 1,2 milhão de toneladas

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Em 2023, as exportações brasileiras de carne suína ( (incluindo todos os produtos, entre in natura e processados)) atingiram um recorde, totalizando 1,229 milhão de toneladas, um aumento de 9,8% em relação a 2022, quando foram exportadas 1,120 milhão de toneladas, conforme a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Em dezembro de 2023, as exportações atingiram 110,9 mil toneladas, 7,9% a mais do que o mesmo período de 2022. No entanto, a receita gerada em dezembro foi de US$ 231,5 milhões, 8,8% menor do que em dezembro de 2022, quando alcançou US$ 253,8 milhões.

A China continuou sendo o maior importador de carne suína brasileira, recebendo 388,6 mil toneladas em 2023, uma queda de 15,6% em relação a 2022. Outros países como Hong Kong, Filipinas, Chile, Singapura, Uruguai, Vietnã e Japão aumentaram suas importações.

Santa Catarina liderou as exportações, com 663,3 mil toneladas, seguida pelo Rio Grande do Sul com 280,9 mil toneladas, Paraná com 169,9 mil toneladas, Mato Grosso com 31,1 mil toneladas e Mato Grosso do Sul com 24,8 mil toneladas.

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No acumulado do ano, as vendas internacionais de carne suína geraram uma receita total de US$ 2,818 bilhões, um aumento de 9,5% em relação a 2022, quando a receita foi de US$ 2,572 bilhões.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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