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Mapa faz balanço positivo de 2023 com a abertura de 78 mercados em 39 países

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) fez um balanço positivo de 2023, com a abertura de 78 mercados em 39 países para os variados setores do agronegócio brasileiro, entre outras conquistas.

Segundo a assessoria, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, foi protagonista de reuniões bilaterais com representantes de mais de 30 países e participou de missões internacionais em 13 nações. Um dos acordos relevantes foi estabelecido com a Agência de Cooperação Internacional Japonesa (Jica) no Japão, visando investimentos no programa de recuperação de pastagens degradadas. Este programa tem a perspectiva de aumentar em até 40 milhões de hectares as áreas agricultáveis do Brasil em uma década.

A transparência e as relações internacionais trouxeram frutos positivos, como o anúncio do fim do embargo da China à carne brasileira, após um período de 29 dias sem exportações, devido a um caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB). A China é o principal mercado para as exportações de carne bovina do Brasil.

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O ano encerrou com a abertura de 78 mercados em 39 países para diversos setores da agropecuária brasileira. Destaca-se a exportação de carnes bovinas e suínas para o México, após 20 anos de espera, além do reconhecimento internacional do mercado de algodão brasileiro no Egito. Essas aberturas não se limitaram apenas aos grandes mercados, mas também permitiram a expansão de setores menores.

O Brasil se tornou o primeiro país latino-americano a adotar o sistema de “pre-listing” com o Chile para o comércio de carnes e ovos, simplificando a habilitação de frigoríficos para exportação, alinhando os padrões sanitários do país exportador aos do importador.

O Plano Safra 2023/2024 se destacou como o maior da história, com quase R$ 365 bilhões em créditos e incentivos às práticas sustentáveis, visando melhores condições de financiamento para produtores enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e outros.

Uma linha de crédito dolarizada em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi criada para aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas, promovendo a mecanização e atualização tecnológica, visando aprimorar a produtividade no campo.

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Para aprimorar o escoamento da produção, o Mapa investiu na recuperação de estradas vicinais, com obras em cerca de 600 municípios e um investimento superior a R$ 951 milhões ao longo de 2023, beneficiando não apenas a circulação de produtos, mas também facilitando o acesso da população rural a serviços essenciais.

No âmbito do Novo PAC, lançado pelo Governo Federal, a Embrapa receberá R$ 983,4 milhões para investimentos em quatro anos, visando fortalecer o Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA), com foco especial nas regiões Norte e Nordeste, promovendo a competitividade científica e tecnológica do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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