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Investimentos em alta ajudam a explicar menor número de roubos da história no Paraná

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O ano de 2023 foi o que teve o menor registro de roubos no Paraná desde que as estatísticas do crime passaram a ser acompanhadas de forma detalhada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), a partir 2007. Os dados mais recentes compilados pelo Centro de Análise, Planejamento e Estatística da Sesp apontam para 20.246 ocorrências entre janeiro e outubro, uma queda de 5,68% em relação ao mesmo período de 2022, que havia sido a melhor marca até então, com 21.465 roubos.

Houve queda no volume de casos em todas as modalidades do crime de 2022 para 2023, considerando-se os 10 primeiros meses do ano. Os roubos a comércios caíram 18% (de 2.864 para 2.380), enquanto a residências tiveram redução de 15% (de 2.187 para 1.854) e a veículos de 8,5% (de 2.902 para 2.654).

As novas estatísticas comprovam uma tendência de redução de roubos em nível estadual que perdura há sete anos, convergindo também com o aumento do orçamento destinado às forças de segurança pública. Apenas nos últimos cinco anos, houve um incremento orçamentário de R$ 2,9 bilhões, enquanto o índice de roubos caiu para menos da metade no mesmo período – entre janeiro e outubro de 2019, foram registrados 41.295 roubos nos municípios paraenses.

Em 2019, o orçamento anual da Sesp foi de aproximadamente R$ 3,8 bilhões, passando para R$ 4 bilhões em 2020 (aumento de 4,24%), R$ 4,6 bilhões em 2021 (+14,3%), R$ 5,3 bilhões em 2022 (+15,1%) e R$ 6,7 bilhões em 2023 (+25,7%).

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Apenas em 2023, o Estado adquiriu 380 novas viaturas para uso da Polícia Militar – o último lote foi entregue pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em dezembro. Em agosto, o Estado também reforçou suporte aéreo com a locação de dois novos helicópteros equipados com tecnologia de última geração para combate ao crime organizado, que se somam às demais aeronaves do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA).

Durante o ano, 2.485 novos soldados foram formados pela corporação e já estão atuando em todas as regiões do Paraná. Também foi ampliado de 50 para 73 o número de aprovados no concurso de cadetes da Polícia Miliar, que vão realizar o Curso de Formação de Oficiais na Academia da PM no Guatupê, em São José dos Pinhais.

No dia 13 de dezembro, o governador sancionou uma nova lei estadual que passou a exigir curso superior completo para os novos concursos de soldado e bacharelado em Direito para aqueles que pretendem ingressar na carreira de oficial. As mudanças passam a valer já para o novo concurso público que foi autorizado e que prevê mais 230 vagas para a Polícia Militar.

REGIÕES – Em Londrina, no Norte do Estado, a redução de roubos no referente ao período de janeiro a outubro foi de 36,5% (de 1.238 em 2022 e para 786 em 2023). Maringá também acompanhou a tendência, com queda de 21% nas ocorrências do crime (de 943 para 744). Em Apucarana, o decréscimo foi de 29%, de 255 para 181 registros.

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Araucária, Colombo, Campo Largo e Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba, também tiveram queda nas estatísticas de roubos nos primeiros 10 meses do ano. Em Araucária, foi de 51% (de 416 para 204); em Colombo, de 20,5% (de 653 para 519); em Campo Largo, de 27% (de 223 para 163); e em Almirante Tamandaré, de 3,9% (de 257 para 247).

Outra região com menos casos foi Guarapuava, com 47 roubos a menos no período, uma diminuição de 25,8% (de 182 para 135). Telêmaco Borba, nos Campos Gerais, teve redução de 26,8%, 59 ocorrências a menos do crime (de 220 para 161). No Litoral do Estado o destaque ficou com Paranaguá com 56 roubos a menos, menos 11% no período comparativo (de 506 para 450).

FURTOS – O número de furtos – que se difere do roubo por ser um crime sem a aplicação de violência – diminuiu 7,7% em todo o Paraná no comparativo entre os dez primeiros meses de 2022 e 2023. Foram 149.228 de janeiro a outubro de 2022 ante 137.744 no mesmo período de 2023. Houve redução nos furtos a comércios (de 13.581 para 12.965, uma redução de 4,5%), residências (de 27.975 para 25.736, ou 8%) e veículos (de 11.357 para 10.576, 6,8%).

Fonte: Governo PR

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20 colégios do programa Escola Solar levam produção de energia sustentável para as salas de aula

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O Governo do Paraná concluiu no fim do ano passado a instalação de usinas fotovoltaicas em 20 escolas da rede estadual de educação. Elas participaram do projeto-piloto chamado Escola Solar. O investimento foi de R$ 3,5 milhões. Além dos ganhos ambientais e redução dos custos com energia elétrica, o programa promove conscientização para o uso de tecnologias limpas.

A economia aos cofres públicos chegou a R$ 430 mil (comparativo dos gastos com energia entre 2023 e 2024), de acordo com levantamento do Paranaeducação (Preduc), o serviço social autônomo responsável pela supervisão técnica do contrato e que promove a interlocução entre o Governo e as empresas nas áreas de educação, infraestrutura e inovação para tornar os processos mais eficientes, assegurando total rigor em todas as etapas de execução. Ou seja, em breve o programa terá “quitado” o investimento inicial.

As 20 escolas estaduais foram selecionadas para o projeto-piloto após uma análise técnica realizada pela equipe do Paranaeducação. Entre os critérios para a escolha, foram avaliados por exemplo, as regiões com mais incidência de luz solar e as instituições com estrutura adequada de telhado para suportar o peso das placas. O Escola Solar foi desenvolvido em Foz do Iguaçu, Londrina, Sarandi, Maringá, Paranavaí, Umuarama, Jandaia do Sul, Cascavel, Uraí e Campo Largo.

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A proposta, alinhada ao Programa de Eficiência Energética da Seed, teve como objetivo equipar escolas públicas com usinas solares, possibilitando a geração de energia limpa diretamente nas unidades de ensino e permitindo a realocação de verbas para outras necessidades. “É o que chamamos de ganha a ganha. Ganha o meio ambiente, com a produção de energia limpa e ainda gera economia de recursos, que podem ser aplicados em outras áreas da Secretaria”, afirma o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda.

“Essa iniciativa alia inovação, responsabilidade e compromisso social. Dentro das escolas ele mostra que é possível transformar o presente e preparar as futuras gerações para construir um mundo mais justo, consciente e ambientalmente responsável”, reitera. 

Segundo o superintendente do Paranaeducação, Carlos Roberto Tamura, o projeto integrou o tema ao conteúdo pedagógico, promovendo o uso de fontes renováveis. “Nossa forma de fazer o futuro sustentável é com cuidado e transparência com os recursos públicos”, completou. 

No Colégio Estadual Bento Mossurunga, em Umuarama, o diretor Anderson José Pereira conta que a implantação do Escola Solar promoveu uma conscientização generalizada entre alunos, professores e a comunidade escolar sobre o uso racional de energia, tanto na instituição quanto nas residências dos estudantes.

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Além disso, a instalação do sistema fotovoltaico permitiu a criação de um novo curso técnico em Sistemas de Energia Renovável. Ele tem duração de três anos e agora está ao lado de outros cursos, como técnico em Administração e técnico em Eletromecânica. “O sistema representou uma oportunidade concreta de qualificação profissional, abrindo novas possibilidades de atuação para os nossos alunos”, diz. 

Quando as placas que geram energia através dos raios solares foram instaladas no Colégio Cívico-Militar 1º Centenário, em Campo Largo, na região de Curitiba, os professores do componente curricular de Física incorporaram o conteúdo às aulas. “Foi um período em que os alunos acompanharam de perto cada etapa de trabalho dos técnicos para que pudessem entender na prática a importância da energia renovável. E eles gostaram muito de participar do processo”, lembra a diretora Roselaine Cristine Lachozistz. 

Entre os conteúdos que o “novo laboratório” permitiu estão estudos sobre as ondas eletromagnéticas, a formação da célula voltaica e a incidência de fótons, e os fluxos das correntes elétricas.

Fonte: Governo PR

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