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Mapa investe R$ 10 milhões na recuperação de estradas rurais do Maranhão

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está investindo R$ 10 milhões do Programa de Recuperação de Estradas Vicinais, para melhorar o escoamento da produção agrícola e a infraestrutura logística do Maranhão.

As obras beneficiam não só os agricultores, mas também a população rural em seu deslocamento para serviços essenciais, como saúde e educação nos municípios.

Realizado em parceria com municípios, secretarias estaduais e/ou consórcios municipais, o programa visa agilizar e tornar eficientes as obras, considerando as inúmeras dificuldades enfrentadas pelos produtores rurais, como adversidades climáticas e falta de infraestrutura logística.

Em Magalhães de Almeida, a construção da estrada vicinal no povoado de Trincheiras será fundamental para solucionar o isolamento da maioria dos moradores rurais durante o período chuvoso.

Em São Bernardo, serão construídos 100 km de estradas, beneficiando cerca de 6 mil habitantes da região, melhorando significativamente suas condições de vida e possibilitando o escoamento e comercialização de produtos agrícolas.

“Os benefícios vão muito além dos produtores rurais. Toda a comunidade terá uma melhor qualidade de vida, facilitando o acesso à educação, consultas médicas e outros serviços. A política é, acima de tudo, sobre a transformação na vida das pessoas”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

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Fonte: Pensar Agro

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Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

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Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

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Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

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A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

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