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Banco do Agricultor Paranaense já financiou R$ 646 milhões em 4.180 projetos

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O Banco do Agricultor Paranaense, pelo qual o Governo do Estado concede subvenção econômica a tomada de crédito para investimentos que busquem ampliar e modernizar a produção agropecuária, possibilitou a liberação de R$ 344,4 milhões em financiamentos rurais entre o início de dezembro de 2022 e a mesma data em 2023. Desde o lançamento do programa, em abril de 2021, são R$ 646,1 milhões investidos nesse segmento.

Eram 2.075 financiados até dezembro de 2022 e o número subiu para 4.180 em 2023, justamente após ampliação nas linhas que oferecem equalização total de juros pelo Estado, anunciada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em agosto. Antes elas estavam restritas à irrigação e energia renovável.

O programa possibilita ao Governo do Estado conceder subvenção econômica a produtores rurais, cooperativas e associações de produção, comercialização e reciclagem, e a agroindústrias familiares, além de projetos que utilizem fontes renováveis de geração de energia e programas destinados à irrigação, entre outros. Ele foi criado para fortalecer a geração de empregos, o desenvolvimento tecnológico e a diversificação produtiva no Paraná.

“O governo nunca deixou de colocar recursos no Fundo de Desenvolvimento Econômico, administrado pela Fomento Paraná, com vistas a facilitar o aceite dos projetos pelas instituições financeiras, que são parceiras do negócio, pois é um programa importante para que o agricultor melhore os processos produtivos, tenha menores custos e aumente a escala e a eficiência”, diz o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

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LINHAS  O maior volume em financiamento é a linha de energia renovável, que alcançou R$ 559,2 milhões no total – no ano passado estava em R$ 243 milhões. Desde o início do programa foram beneficiados 3.214 projetos. A linha destinada à pecuária leiteira é a segunda em volume de financiamento, fechando com R$ 53,8 milhões em 690 projetos.

Na irrigação, o financiamento desde o início do Banco do Agricultor Paranaense foi de R$ 18,6 milhões, contemplando 128 projetos. A linha que apoia cadeias produtivas da seda, café, olericultura, floricultura, fruticultura e sistemas de produção orgânica e agroecológica já concedeu R$ 6,3 milhões em financiamento de 106 projetos.

A linha de piscicultura teve crescimento expressivo em 2023. Até dezembro de 2022 tinham sido financiados nove projetos no valor de R$ 1,4 milhão. Somente em 2023 somaram-se mais 12 projetos com valor superior a R$ 2,4 milhões. No total do programa foram beneficiados 21 projetos com R$ 3,8 milhões investidos.

Cooperativas da agricultura familiar protocolaram cinco projetos desde o início do Banco do Agricultor Paranaense, somando R$ 2,9 milhões. Já a linha de turismo rural atraiu a atenção de seis investidores, que financiaram R$ 890,9 mil.

Até dezembro de 2023 seis projetos de investimento em produção de pinhão e erva-mate tinham recebido financiamento de R$ 172 mil. A produção, captação e preservação de água teve dois projetos aprovados para financiamento no valor de R$ 88,7 mil. Também foram concedidos financiamentos de R$ 78,4 mil para um projeto de agroindústria e mais R$ 47,9 mil para um de apicultura.

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RENOVAPR Desde agosto de 2021 o Estado também desenvolve o programa Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR), por meio do qual empresas credenciadas pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná) se responsabilizam por preparar projetos técnicos, instalar e prestar assistência em sistemas de geração de energia solar fotovoltaica e de biogás/biometano em ambientes rurais.

Até meados de dezembro o IDR-Paraná havia acatado 7.420 projetos. Se todos se concretizarem, o montante de investimento chegará próximo de R$ 1,4 bilhão. Caso pretenda aproveitar os benefícios do Banco do Agricultor Paranaense, o produtor deve procurar também o agente financeiro credenciado a esse programa, como BRDE ou cooperativas de crédito.

Para manifestar o interesse em aderir ao programa os produtores dirigem-se à unidade municipal do IDR-Paraná mais próxima de sua propriedade. É onde opta, entre as empresas homologadas – atualmente há 663 para energia solar e 20 para biogás/biometano – quem melhor atende seus objetivos.

O RenovaPR possibilita que agricultores/empresas rurais promovam a autoprodução de energia renovável, com vistas a reduzir custos de produção e ampliar suas ações. Ao mesmo tempo, podem tratar dejetos animais e resíduos agrícolas e agroindustriais, dando-lhes a correta destinação e a adequação ambiental das suas atividades.

Fonte: Governo PR

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Restauração em concreto entre Pitanga e Nova Tebas tem proposta de R$ 248 milhões

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O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), realizou nesta terça-feira (08) a sessão de disputa da obra de restauração em concreto das rodovias PRC-487 e PR-460, entre Nova Tebas e Pitanga, na região Central.

Das 11 participantes, a melhor classificada foi a TCPAV Tecnologia em Construção e Pavimentação Ltda., empresa do Rio Grande do Norte, com proposta de preços de R$ 248 milhões. Agora ela deve encaminhar uma planilha de valores atualizada e os documentos exigidos em edital para análise da comissão de contratação do DER/PR.

A licitação utiliza a modalidade contratação semi-integrada, que prevê a elaboração do projeto executivo de engenharia seguida pela execução da obra em uma única empreitada.

O trecho contemplado começa na PRC-487, na ponte sobre o Rio Muquilão, limite entre os municípios de Nova Tebas e Iretama, e segue até o entroncamento com a PR-460 no acesso para Manoel Ribas. A partir daí a obra vai contemplar o trecho da PR-460 deste entroncamento até chegar na futura duplicação, em Pitanga. São 51,52 quilômetros de extensão.

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Será utilizada a técnica whitetopping em todo o trecho, em que o pavimento asfáltico existente passa por melhorias e é aproveitado como base para a execução de placas de pavimento rígido de concreto, garantindo uma pista de ótima qualidade e vida útil de cerca de 20 anos.

Também serão implantadas terceiras faixas do mesmo material em todos os pontos críticos, e acostamentos igualmente de concreto, com 2 metros de largura exceto quando há faixa adicional, onde os acostamentos ficam com 1,2 metros em um dos lados.

O projeto prevê a construção de um viaduto no entroncamento das duas rodovias, acesso para o município de Manoel Ribas, e duas rótulas alongadas fechadas, uma no acesso a Nova Tebas e a outra no perímetro do distrito de Catuporanga. Ainda serão feitas melhorias geométricas em curvas, e correção de faixas adicionais existentes que terminam antes do fim da rampa.

Será implantada nova iluminação viária nas três interseções mencionadas, com melhorias em quatro pontes, implantado novo sistema de drenagem de águas, nova sinalização e dispositivos de segurança, entre outros.

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De um total de 810 dias (27 meses) de prazo contratual, os quatro primeiros serão dedicados à elaboração do projeto, com serviços iniciais de terraplenagem iniciando já a partir do quarto mês.

Fonte: Governo PR

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