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Depois das intempéries e da ferrugem, agora lavouras de soja são ameaçadas por percevejos

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Após enfrentar os desafios das intempéries que devem provocar quebra de até 20% da safra e o aumento da incidência de ferrugem asiática, agora as plantações de soja agora estão lidando com um novo problema: o aumento expressivo da incidência de percevejos.

Este pequeno inseto, não maior que 15 milímetros, tem preocupado os agricultores em todo o país, pois sua presença pode levar a uma redução significativa – até 30% – no potencial produtivo das lavouras.

De acordo com relatórios recentes do Sindiveg (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal), baseados em pesquisas de campo, a incidência de percevejos nas plantações aumentou consideravelmente.

O desafio é generalizado, afetando plantações em todas as regiões do país. Embora esses insetos tenham um ciclo de vida curto, vivendo cerca de 30 dias, seus danos podem ser devastadores para as plantações, principalmente quando o ataque ocorre durante a fase de formação de grãos.

Os produtores estão sendo orientados a redobrar a atenção, mantendo um monitoramento constante e identificando precocemente a presença desses insetos. Isso se torna crucial, uma vez que os danos podem se tornar mais severos caso não sejam detectados a tempo.

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O método de controle mais utilizado nas lavouras é o químico, que envolve o uso de inseticidas e bioinseticidas. O aumento dos percevejos nas lavouras é atribuído às mudanças climáticas, com isso, estratégias de manejo e controle tornam-se essenciais para mitigar os prejuízos e garantir a produtividade da próxima safra.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

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Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

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Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

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A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

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