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Outro recorde quebrado: exportações de milho chegam a 50 milhões de toneladas

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As exportações de milho do Brasil atingiram um novo recorde em 2023, ultrapassando pela primeira vez a marca de 50 milhões de toneladas, de acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Impulsionado por uma safra recorde e a crescente demanda da China, o país solidifica sua posição como um dos líderes mundiais no mercado do cereal.

Até a metade de dezembro, os embarques brasileiros de milho já somavam 3,7 milhões de toneladas, elevando o total acumulado no ano para 53,5 milhões de toneladas. Com uma média diária de 335 mil toneladas de exportação por dia útil registrada em dezembro, projeta-se que o Brasil possa encerrar o ano com um total de 56,5 milhões de toneladas exportadas.

Esse volume representa um aumento significativo em relação à exportação de 46,6 milhões de toneladas registrada na safra anterior, que até então era a maior já alcançada pelo país. A robusta produção de milho em 2023 e o interesse adicional de grandes importadores, como a China, contribuíram para esse desempenho excepcional.

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O Brasil, que já é um dos maiores produtores globais de milho, reforça sua capacidade de atender à demanda internacional, enquanto mantém o abastecimento interno. Este desempenho nas exportações é um sinal positivo para o setor agrícola brasileiro e destaca o potencial de crescimento do agronegócio nacional.

A expectativa é que os números finais de dezembro confirmem a tendência de alta nas exportações, consolidando 2023 como um ano de sucesso para o milho brasileiro no mercado externo.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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