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Consulta pública da Política de Ciência, Tecnologia e Inovação recebeu 414 contribuições

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A consulta pública para elaboração da Política Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (PECTI) teve a participação de 414 cidadãos, que registraram sugestões e escolheram temas para compor ações, programas e projetos para o Governo do Estado atuar nos próximos anos. Representantes de 46 cidades paranaenses, de todas as regiões do Estado, elegeram suas prioridades. Agora, elas serão consolidadas e integrarão o texto final a ser apresentado ao Conselho Paranaense de Ciência e Tecnologia (CCT).

A PECTI está em processo de elaboração nas secretarias estaduais da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI). Uma das etapas da elaboração da política foi a consulta pública direcionada para a ciência, tecnologia e inovação. Ela ficou aberta de 16 de outubro a 8 de dezembro.

Entre os eixos temáticos estão pesquisa científica, infraestrutura, inovação, empreendedorismo, transformação digital, fomento à cultura, internacionalização de negócios, integração entre setor acadêmico e empresarial, incentivos para cursos e formação.

A PECTI é um documento norteador que direcionará o planejamento da gestão estadual para as áreas de ciência, tecnologia e inovação. O governo estadual objetiva melhorar a qualidade de vida por meio de atividades voltadas para as necessidades da população, fortalecer os ambientes de negócios e promover o desenvolvimento social inclusivo.

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A ação também estará alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Para a assessora da Secretaria Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Erika Dmitruk, o resultado até o momento foi muito positivo. “Tivemos a participação de representantes de institutos de pesquisa e inovação públicos e privados, de setores da saúde, segurança pública, educação, incubadoras, aceleradores de empresas, startups e organizações da sociedade civil ligadas ao empreendedorismo científico e à qualidade de vida e meio ambiente”, afirmou.

“Consideramos a consulta um sucesso e vamos trabalhar com as contribuições recebidas para que no próximo ano tenhamos o documento completo consistente e à altura da confiança do setor”, complementou.

A próxima etapa do processo de elaboração contempla a apresentação, apreciação e aprovação pelos conselheiros do CCT, na primeira reunião de 2024, prevista para março.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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