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Parceria com cooperativas vai permitir ao IAT ampliar rede de monitoramento da água

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Uma parceria entre o Instituto Água e Terra (IAT) e as cooperativas C.Vale e Copacol vai permitir ao Estado ampliar a rede de monitoramento da qualidade da água no Paraná, composta atualmente por 207 estações distribuídas entre as 16 bacias hidrográficas paranaenses. As empresas vão instalar cinco novas estações hidrológicas telemétricas – com transmissão de dados em tempo real – ao longo da Bacia do Rio Piquiri, na região Oeste, como contrapartida a licenciamentos ambientais. O investimento é de R$ 500 mil por ano. O acordo tem validade de cinco anos, com possibilidade de prorrogação.

As estações serão instaladas no primeiro semestre de 2024, três em Palotina (rios São Camilo, Azul e Pioneiro) e duas em Cafelândia (rios Iguaçuzinho e Central). São esses dados que permitirão, por exemplo, saber se haverá água suficiente para a instalação de uma nova indústria ou a ampliação da piscicultura na região.

“É a melhoria da qualidade e quantidade da informação. Um benefício para os usuários e para toda a população paranaense, que terá a garantia da água de qualidade no futuro”, destaca o diretor-presidente em exercício do IAT, José Luiz Scroccaro.

“Convivemos com a demanda alta por água e hoje conseguimos atender a todos os usuários com as informações que constam em nosso banco de dados. Essas novas estações nos permitirão ter dados precisos de pequenas bacias, de mais rios, aumentando a possibilidade de novas outorgas e licenciamentos”, acrescenta a chefe da Divisão de Demanda e Disponibilidade Hídrica do IAT, Gláucia Tavares Paes de Assis.

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SISTEMA – Essa é apenas a primeira ampliação do sistema de monitoramento da qualidade da água prevista para o IAT para 2024. Além das cinco estações que serão instaladas pelas cooperativas, alcançando 212 postos, está em andamento o projeto de implementação de mais 30 pontos hidrológicos a partir do segundo semestre do ano que vem.

Rede composta por estações que podem transmitir os dados de forma manual ou por telemétricas, compartilhando em tempo real, via satélite, as condições de cada local. Esses instrumentos são responsáveis por avaliar a vazão, a quantidade das chuvas e o nível da água de rios do Estado, permitindo ao órgão ambiental um planejamento antecipado.

“Conseguiremos ampliar o banco de dados, adensando a rede estadual de monitoramento. Assim, cumprimos de maneira mais ágil a missão de outorgar, licenciar e gerir o recurso hídrico do Paraná”, afirma a chefe da Divisão de Monitoramento do IAT, Christine da Fonseca Xavier.

A cada três meses são coletadas amostras de água e encaminhadas para análise nos três laboratórios do IAT (Curitiba, Londrina e Toledo), todos acreditados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), seguindo a norma de qualidade laboratorial ISO 17.025. Nesses espaços são feitos diversos testes que avaliam, entre outros quesitos, as características físicas, químicas e biológicas da água.

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“As cooperativas se colocaram à disposição do órgão ambiental para ajudar a monitorar os rios em busca de uma melhor gestão”, diz o engenheiro ambiental da C.Vale, Guilherme Daniel.

Você pode conferir todos os dados da rede de monitoramento do Instituto na seção de monitoramento do site do IAT. As informações disponíveis incluem uma seção que permite a consulta de dados (https://www.iat.pr.gov.br/Pagina/Sistema-de-Informacoes-Hidrologicas) por estação de coleta e um mapa interativo com todos os pontos analisados pelo órgão.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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