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Horse investirá R$ 100 milhões na produção de motores de alta eficiência no Paraná

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A multinacional Horse vai investir cerca de R$ 100 milhões para a instalação de uma operação de produção de motores de alta eficiência em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (30) durante um encontro entre o CEO da empresa, Patrice Haettel, com o governador Carlos Massa Ratinho Junior, em Curitiba.

O novo motor 1.3 turbo que será produzido no Paraná alia alta potência com o baixo consumo de combustível, o que resulta em menores níveis de emissões de carbono. Ele funcionará no modelo flex, podendo ser abastecido com gasolina ou etanol, além de estar apto a ser utilizado futuramente em modelos híbridos – que podem ser movidos à combustão ou eletricidade.

Segundo Ratinho Junior, os novos investimentos estão alinhados com a estratégia do Governo do Estado de alavancar o Paraná como potência econômica a partir da atração de investimentos ambientalmente mais sustentáveis. “A Horse é uma empresa global de alta tecnologia focada na produção de motores mais eficientes, que poluem menos, e que escolheu o Paraná para investir, gerando centenas de empregos para a nossa população, e que com estes investimentos vai também exportar para outros países”, afirmou.

Até então, este modelo era produzido apenas pela unidade da companhia na cidade de Valladolid, na Espanha. A medida garantirá uma produção local de motores que antes precisavam ser importados e que, além de atender o mercado nacional, serão enviados do Estado para a Argentina, Colômbia, Espanha e Turquia, com perspectiva de ampliação de mercados internacionais no futuro.

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“São postos de trabalho não apenas para a linha de montagem, mas também na área de inovação, com a contratação de engenheiros e de outros especialistas, o que contribui com o desenvolvimento econômico do Paraná”, acrescentou o governador.

Na avaliação da prefeita Nina Singer, que acompanhou a reunião, os investimentos trazem inúmeros benefícios para a cidade, que já possui uma vocação industrial. “O mercado de veículos tem buscado tecnologias cada vez mais avançadas e a instalação da Horse em São José dos Pinhais, a exemplo da Renault, que já está presente há 25 anos, ajuda o nosso município a crescer, gerar mais empregos e fazer com que a prefeitura arrecade mais”, disse.

EMPRESA – A Horse é focada no desenvolvimento de motores de baixas emissões, híbridos e motores de combustão interna que, combinados com combustíveis sintéticos, oferecem alto desempenho. A empresa conta com cerca de 9 mil funcionários em oito plantas industriais e três centros de pesquisa e desenvolvimento em sete países: Argentina, Brasil, Chile, Espanha, Portugal, Romênia e Turquia.

A fábrica da empresa em São José dos Pinhais já foi responsável pelo fornecimento de mais de 5 milhões de motores a combustão para os veículos da marca Renault. Com a cisão, a Horse passou a ter mais autonomia, podendo fornecer equipamentos para outras marcas de automóveis.

Entre a planta industrial e o centro de pesquisa e desenvolvimento, a empresa emprega cerca de 700 profissionais no Paraná. O contingente representa a totalidade dos funcionários que atuam no Brasil e cerca de 64% da força de trabalho da Horse na América do Sul, composta por 1.100 pessoas.

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De acordo com o diretor de Operações da Horse Brasil, Wesley Palma, a nova linha fabril começa a ser implantada imediatamente, ampliando a estratégia da empresa de alinhamento às demandas da chamada economia verde.

“O motor 1.3 turbo é extremamente focado em eficiência energética e na baixa emissão de carbono, além de estar predisposto a uma transição para o modelo híbrido no futuro. O investimento vai ser aplicado na fabricação do motor e de peças que vão servir para futuros projetos da Horse no Brasil”, explicou.

PRESENÇAS – A reunião no Palácio Iguaçu também contou com a participação do vice-governador Darci Piana; do chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega; dos secretários estaduais da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros; e da Fazenda, Renê Garcia; do presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; do deputado estadual Samuel Dantas; e do presidente da Renault Brasil, Ricardo Gondo. Pela Horse, também estiveram presentes a diretora de Desenvolvimento de Negócios, Caroline Méchaï; o diretor global de Desenvolvimento de Negócios, Mateus Fonseca; e o diretor de Relações Institucionais, Marcos Aguiar.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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