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Boat Show de Foz do Iguaçu gera R$ 30 milhões em negócios

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Com visitação de mais de 6 mil pessoas, o Foz Internacional Boat Show superou a expectativa de expositores e gerou R$ 30 milhões em negócios, o que impacta diretamente na geração de empregos do setor náutico. A expectativa, de acordo com informações da Associação Brasileira de Construtores de Barcos e Seus Implementos (Acobar), é que milhares de postos de trabalho sejam criados no setor até o final deste ano a partir destas negociações. O balanço foi divulgado pela Acobar nesta terça-feira (28).

“Foz do Iguaçu e região (Oeste) já têm um grande potencial para a exploração do turismo e todos sabemos da importância disso para a geração de empregos”, disse o secretário estadual do Turismo, Márcio Nunes, ao ressaltar que a realização do Boat Show foi mais uma oportunidade para valorizar o segmento do turismo náutico, especialmente em água doce. “Estamos construindo cada vez o conceito de turismo sustentável”.

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Em pareceria com a secretaria estadual do Turismo, o Foz Internacional Boat Show no Paraná foi promovido de forma inédita em água doce. O evento aconteceu entre os dias 23 e 26 de novembro no Iate Clube Lago Itaipu, com a missão de lançar um novo olhar para o potencial de desenvolvimento do turismo náutico sustentável.

Foram mais de 30 marcas expositoras e, além de barcos dos principais estaleiros brasileiros, de 19 a 42 pés, o público conheceu as novidades em acessórios ligados à náutica, caminhonetes, helicópteros, experiências aquáticas e até barcos em forma de carro esportivo.

Nos quatro dias de feira, foram 40 barcos vendidos. Durante o ano, aconteceram Boat Shows nos estados do Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, além do Paraná. Juntos, os quatro eventos injetaram cerca de R$ 1,5 bilhão na economia do País.

“O Foz Internacional Boat Show veio para propiciar que esse lago tenha 10 mil barcos navegando nos próximos 10 anos, inclusive com o apoio para que novas estruturas náuticas sejam construídas. Iniciativas como essa de trazer um boat show para um lugar novo e ainda pouco explorado têm como objetivo fomentar o uso sustentável deste espaço, que tem grande potencial náutico”, afirmou o presidente do Grupo Náutica, Ernani Paciornik.

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POTENCIAL – O Lago de Itaipu possui 1.350 km², 170 quilômetros de extensão e 16 cidades o margeiam, entre Foz do Iguaçu e Mundo Novo (MS). Atualmente, o turismo náutico no Brasil tem PIB de aproximadamente R$ 12 bilhões, o que representa 1,6% do PIB do turismo e 0,12% do PIB do país. Os dados são da Acobar.

Fonte: Governo PR

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

PECUÁRIA – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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