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Secretaria da Saúde e municípios definem estratégias de combate à dengue no Litoral

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Representantes da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), Defesa Civil, Atenção Primária à Saúde (APS) e Vigilância em Saúde dos sete municípios da 1ª Regional de Saúde de Paranaguá, no Litoral, se reuniram nesta quarta-feira (29) para discutir, articular e planejar ações de controle e monitoramento das arboviroses – dengue, zika e chikungunya – durante o verão. Com as temperaturas mais altas a tendência é ocorrer aumento significativo no número de casos, principalmente pelo alto fluxo de pessoas na região.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, esta reunião é o start para as ações de enfrentamento que acontecerão ao longo deste período em toda na região litorânea, referente aos municípios de Antonina, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná.

“É fundamental reunir as equipes técnicas para discutir e articular ações para que ocorra a diminuição da proliferação do mosquito. Importante enfatizar que esse trabalho de combate deve ocorrer de forma conjunta. Todos precisam contribuir, pois de nada adianta o poder público desenvolver ações e iniciativas se não houver a colaboração massiva da população”, disse.

Entre as iniciativas definidas durante o encontro está o reforço das ações de limpeza e mutirões para remoção e eliminação de criadouros, ações educativas para a população e capacitações para as equipes de atendimento.

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“Além dessas importantes definições para todo o período de alta temporada, também definimos a data do primeiro Dia D de mobilização contra a dengue no Litoral, que ocorrerá de forma simultânea em todos os municípios da regional no dia 13 de dezembro”, destacou a diretora da 1ª RS de Saúde de Paranaguá, Carmen Moura.

Para a coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte, todas as ações realizadas são essenciais para mobilizar a população. “O Litoral recebe pessoas do Paraná inteiro neste período. É muito importante mobilizar e conscientizar para que o combate e o enfrentamento à doença sejam realmente eficaz”, enfatizou.

“A Defesa Civil, junto com o Corpo de Bombeiros, vai apoiar esta ação tão importante de conscientização para o combate à dengue, principalmente nos pontos onde há uma maior concentração de pessoas, com viaturas e também com o nosso efetivo”, disse o comandante do 8º Grupamento do Corpo de Bombeiros, Fabrício Frazatto dos Santos.

BOLETIM – O boletim semanal divulgado pela Sesa nesta terça-feira (28) apresenta 3.522 casos confirmados da doença no Paraná desde o início do atual período epidemiológico. A 1ª RS de Paranaguá soma 272 dessas confirmações, a maioria no município de Paranaguá, com 222 casos, seguido de Antonina (16), Guaratuba (16), Pontal do Paraná (11) e Matinhos (7).

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CAMPANHA – Em 22 de novembro, em evento realizado em Londrina, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), lançou a nova campanha de combate à dengue.

A mobilização inclui peças publicitárias e materiais gráficos com o tema “Paraná contra a dengue”. Além de reforçar a importância de cada cidadão fazer a sua parte para acabar com o mosquito Aedes aegypti, a campanha traz orientações de como não deixar água parada, de manter os quintais limpos e as lixeiras tampadas, colocar areia nos vasinhos de plantas, não deixar água e folhas acumuladas nas calhas, manter as caixas d’água limpas e tampadas, lavar os potes de água dos animais pelo menos duas vezes por semana.

Fonte: Governo PR

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Ações socioambientais da Sanepar em Londrina envolveram quase 900 pessoas

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A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) encerra nesta semana a primeira etapa do Programa de Intervenção Socioambiental em Obras de Saneamento em Londrina. Representantes de oito entidades vinculadas às secretarias municipais de Meio Ambiente (Sema), Assistência Social (SMAS) e Companhia de Habitação de Londrina (Cohab) farão a análise dos resultados das quase 40 atividades desenvolvidas em diferentes bairros da cidade entre 2024 e 2025.

Ao longo dos últimos 14 meses, foram realizados cursos de facilitadores em saneamento, curso para encanadores, oficinas de sabão com reaproveitamento de óleo, reuniões comunitárias, oficina de artes, diagnóstico de bacia hidrográfica, entre outros. As atividades têm como objetivo promover a conscientização sobre os cuidados com o meio ambiente, dentro dos eixos do saneamento. Ao todo, quase 900 pessoas, entre professores, estudantes, agentes comunitários de saúde e membros da comunidade foram envolvidos nas ações.

O programa é realizado em parceria com a Prefeitura Municipal e atende à Portaria n° 464/2018, do Ministério da Cidades, como requisito para as obras de saneamento financiadas pela Caixa Econômica Federal. Em Londrina, o contrato de R$ 103 milhões viabilizou obras de ampliação do sistema de abastecimento de água. 

A gestora do programa e assistente social da Sanepar, Angela Pagani, afirma que o trabalho tem potencial de ir mais longe, já que os conhecimentos acabam sendo levados para outras esferas. “As pessoas que participam das ações são multiplicadoras de tudo o que elas aprenderam”, observa. 

Angela lembra que o trabalho social tem, além de eventos comunitários, abordagens domiciliares, com entrega de comunicados sobre as obras de saneamento e orientações relacionadas ao meio ambiente. “Isso com o objetivo de atingir um maior número de pessoas, que não só aquelas que participam dos nossos eventos”, explica. Ao todo foram aproximadamente 4 mil visitas domiciliares.

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Os projetos, segundo ela, integram ações voltadas para os moradores, para lideranças comunitárias e pessoas que trabalham na rede de serviços que atende a população, que têm contato com o público e acabam replicando as informações no dia a dia das suas atividades. “Esses eventos tiveram como foco formar multiplicadores das questões ambientais e da importância do saneamento”, diz.

Outro aspecto das iniciativas tem como objetivo contribuir na geração de renda, como os cursos de capacitação de encanadores e identificação de vazamentos, por exemplo. A partir deles, as pessoas podem dar resolução para problemas do seu próprio imóvel, o que gera uma economia e acaba contribuindo para a renda das famílias. “Mas, também para despertar essa questão profissional, mostrar tanto para os homens quanto para as mulheres que participaram, que tem mais um nicho que pode ser aproveitado e aperfeiçoado, justamente para a geração de renda”, relata. 

De acordo com a gestora, na segunda etapa do programa, a ser realizada em 2025 e 2026, a intenção é ampliar a atuação e continuar trabalhando na perspectiva de organização da comunidade, de aprimorar questões ambientais nestes territórios, além de trazer outras iniciativas que contribuam para o desenvolvimento socioeconômico pensando na geração de renda das pessoas que se envolvem no projeto.

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LEGADO – A assessora de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Lidiani Isidoro, reafirma a importância da parceria com a Sanepar. Neste programa em especial, ela destaca a participação conjunta em ações de limpeza de resíduos e plantio de árvores nativas próximo de córregos e o Jardim de Água e Mel que está sendo finalizado no Parque Arthur Thomas. “Nesse último caso, é um projeto que vai permitir que a gente trabalhe várias temáticas, não só abelha, que é uma extremamente importante e necessária”, observa.

A coordenadora do Centro Esperança Por Amor Social (Cepas) Londrina, Thais Ayres, também elogia o projeto do Jardim de Água e Mel como um legado das ações e uma ferramenta para fortalecer a cultura do cuidado com o meio ambiente. A instituição, que presta serviço de convívio social e atende 250 crianças, com idade de seis a 14 anos, na região Norte de Londrina, recebeu o Jardim junto com uma oficina de arte em outubro de 2024. As crianças não só ajudaram a fazer o jardim quanto retrataram no muro da instituição parte do que aprenderam no projeto.

“Com as flores e com as abelhinhas, as crianças têm aprendido diariamente a respeitar, cuidar daquele espaço, a entender que não pode matar insetos”, conta. “E entram crianças novas e já vão vendo ali aquele espaço bem cuidado e elas também já começam a internalizar na sua prática o cuidado e o respeito com o meio ambiente”.

Fonte: Governo PR

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