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Paraná disputa seis modalidades na fase nacional das Paralimpíadas Escolares

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Atletas do Paraná participam da fase nacional das Paralimpíadas Escolares, na cidade de São Paulo. A delegação paranaense é integrada por cerca de 100 pessoas, entre atletas, comissão técnica e staff. A solenidade de abertura aconteceu na noite desta terça (28) no Centro de Treinamento Paralímpico.

O Paraná disputará no basquete (4 atletas), bocha (1 atleta), badminton (2 atletas), tênis de mesa (4 atletas), atletismo (37 atletas) e natação (18 atletas).

Na solenidade, a bandeira do Estado foi conduzida pelo atleta Luan Vitor Ferreira Dias, acompanhado do seu professor Bruno Bugdol Rugiski, do basquete, modalidade em que a equipe paranaense foi vice-campeã em 2022. A equipe é composta pelos atletas Cassiano Castro Cordeiro de Lima, Anthony Gabriel do Nascimento Peixoto de Lima e Daniel Coelho Verona.

O professor Bruno falou sobre sua expectativa para a competição. “A equipe passou por reformulação. Luan permanece e tem a chegada de três novos atletas. Nos possibilitará buscar mais experiência dentro dessa modalidade, e também para eles mesmo, conhecer uma competição deste nível, estar no meio de outros atletas que já são vitoriosos, adquirir mais conhecimento”.

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Segundo Marcia Tomadon, coordenadora do Esporte Escolar da Secretaria do Esporte do Paraná, os atletas que compõem a delegação paranaense são participantes da fase final dos Jogos Escolares do Paraná. “Toda a viagem e todo o transporte são custeados pelo governo. Também adquirimos os uniformes de passeio e de jogo, e nos responsabilizamos pelo pagamento dos professores”.

O evento é promovido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e recebe 1,8 mil alunos-atletas das 27 unidades federativas disputando em 13 modalidades. O número recorde, superando as 1,300 crianças e adolescentes do ano passado.

A cerimônia de abertura contou com a presença do presidente do Comitê Paralímpico, Mizael Conrado, e da atleta do basquete Alessandra Oliveira, que conquistou a medalha de ouro nos Jogos Parapan-americanos. Ela fez o juramento do atleta, declarando abertos os jogos Paralímpicos Escolares, fase nacional.

Segundo Ramon Pereira, diretor de Desenvolvimento Esportivo do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o evento tem entre seus objetivos servir como um indutor da renovação das Seleções Brasileiras. “As Paralimpíadas Escolares proporcionam a identificação dos alunos que serão os futuros atletas representantes do Brasil nos Jogos Paralímpicos. É uma proposta muito audaciosa de renovação”, afirmou.

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PARALIMPÍADAS ESCOLARES – As Paralimpíadas Escolares tiveram a sua primeira edição em 2009. Talentos do paradesporto brasileiro já passaram pelos Escolares, como os velocistas Alan Fonteles, ouro em Londres 2012; Verônica Hipólito, prata no Rio 2016; Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m (classe T47); o nadador Talisson Glock, prata no Rio 2016; o jogador de goalball Leomon Moreno, prata no Jogos de Londres e bronze no Rio 2016; a mesatenista Bruna Alexandre, bronze no Rio 2016, entre outros.

Fonte: Governo PR

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Guerra tarifária global pode virar oportunidade para produtos do Paraná, afirma Ratinho Junior

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A recente escalada da guerra tarifária entre os Estados Unidos e China, com aumento recíproco das taxas de importação, representa uma janela de oportunidade para o Paraná, na avaliação do governador Carlos Massa Ratinho Junior. Nesta quarta-feira (9) houve troca de anúncios de novas altas pelos presidentes de ambos os países.

Ratinho Junior lembrou que o Paraná tem se destacado no mercado global, sobretudo na venda de produtos alimentícios. Em 2024, as exportações de alimentos e bebidas tiveram como destino 176 países diferentes, o que rendeu às empresas instaladas no Estado uma receita de US$ 14,2 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Segundo o governador, os produtores de soja podem ser os maiores beneficiados pelas mudanças a partir do aumento da demanda chinesa por mercados alternativos, tendo em vista que o país anunciou uma tarifa de importação de 84% sobre os produtos dos EUA.

“Estamos acompanhando a China taxar as commodities dos EUA, como é o caso do grão de soja, em que o Paraná é um grande produtor e tem capacidade para aumentar as suas exportações, atendendo as necessidades dos chineses por produtos com preços competitivos”, afirmou Ratinho Junior.

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Atualmente, a soja e os seus derivados já representam a maior fatia das exportações paranaenses, com US$ 5,3 bilhões em vendas do grão, US$ 1,4 bilhão em farelo e outros US$ 358 milhões no formato de óleo apenas no ano passado. Apenas os grãos de soja representaram 75,5% das exportações para a China em 2024, gerando uma receita de US$ 4,5 bilhões para o Paraná.

Outro produto que deve atrair mais a atenção dos compradores chineses é a carne de frango in natura do Paraná, que totalizou US$ 739 milhões em vendas, no ano passado, o equivalente a 12,4% das exportações para o país.

ESTADOS UNIDOS – A indústria de produção agroflorestal paranaense, que se destaca pala produção de madeira de reflorestamento, um insumo muito procurado pelos norte-americanos, também é um segmento que pode crescer a partir do novo cenário global, de acordo com Ratinho Junior.

“Os Estados Unidos são muito dependentes da importação de derivados de madeira para a construção civil, usadas principalmente nas residências, e o Paraná se destaca nesta produção, o que ajuda o Estado a ser reconhecido como o mais sustentável do Brasil”, pontuou o governador.

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A madeira em formato bruto, manufaturado ou em compensados representa atualmente 28% das exportações do Paraná para os Estados Unidos, o que gerou uma receita de aproximadamente US$ 446 milhões no ano passado. Mesmo antes da disputa comercial já houve um crescimento nas vendas, sobretudo nos compensados de madeira, que aumentaram 24,5% entre 2023 e 2024.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam o bom momento da indústria madeireira do Paraná, que registrou o maior crescimento do País em 2024, com uma alta de 12,4% em relação ao ano anterior.

“No Paraná encaramos essa ‘briga’ entre os dois gigantes globais como uma janela de oportunidade, na qual podemos aproveitar a grande vocação do Estado na produção de alimentos e outros produtos agrícolas para que a agroindústria cresça ainda mais, gerando mais empregos e renda à população”, concluiu Ratinho Junior.

Fonte: Governo PR

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