15 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    AGRONEGÓCIO

    Produção de búfalos é responsável por quase R$ 40 milhões do VBP paranaense

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    O Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 17 a 23 de novembro, divulgado nesta sexta-feira (24.11), pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), mostra que a produção de búfalos gerou R$ 39,7 milhões do Valor Bruto da Produção (VBP) do Paraná: R$ 31,5 milhões vieram da comercialização de bubalinos para corte e R$ 8,2 milhões da venda de leite de búfala.

    Apesar das dificuldades enfrentadas nas últimas décadas, como a redução da área disponível para a produção em áreas-chave do Estado, o rebanho de búfalos no Paraná tem mantido uma relativa estabilidade nos últimos anos, variando entre 32 mil e 35 mil cabeças no período de 2018 a 2022. Esse número representa apenas uma pequena fração do rebanho brasileiro, que totaliza cerca de 1,5 milhão de cabeças.

    A carne, geralmente adquirida pelos abatedouros a preços semelhantes aos da carne bovina, demanda um manejo mais frequente dos animais para evitar o criados soltos na natureza.

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    No entanto, a bubalinocultura apresenta não apenas desafios, mas também vantagens em relação à bovinocultura. A rusticidade inerente a esses animais permite que os produtores usem menos métodos preventivos para reduzir a incidência de doenças, diminuindo assim os gastos com medicamentos.

    A carne de búfalo possui características distintas em relação à carne bovina, sendo mais magra e com maior teor de proteína. Por sua vez, o leite de búfala é principalmente utilizado na produção de muçarela, um queijo originário da região da Campânia, no Sul da Itália. Esse queijo é produzido exclusivamente com leite de búfala cru, moldado em forma de esferas, sendo amplamente utilizado na culinária italiana.

    Fonte: Pensar Agro

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    AGRONEGÓCIO

    Suinocultura se consolida como um dos principais polos produtivos do Brasil

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    Mato Grosso do Sul se destaca como um dos maiores produtores de carne suína do Brasil, consolidando-se como referência no setor da suinocultura. O estado, com uma produção crescente e em constante evolução, se prepara para figurar entre os cinco maiores produtores e exportadores do país, com um futuro promissor que inclui investimentos robustos, inovações tecnológicas e um mercado internacional em expansão.

    Em 2024, o estado registrou o abate de mais de 3,39 milhões de suínos, resultando em cerca de 315 mil toneladas de carne. O setor movimenta uma cadeia produtiva significativa, gerando aproximadamente 32 mil empregos diretos e englobando 129 empresas no segmento. Além disso, Mato Grosso do Sul ocupa atualmente a 6ª posição no ranking nacional de exportações de carne suína, com uma expectativa de alcançar a 5ª posição nos próximos anos.

    A suinocultura sul-mato-grossense tem se destacado pela alta qualidade e modernização do setor. Investimentos em biosseguridade, como o programa “Leitão Vida”, que já destina recursos significativos para modernizar as granjas e promover o bem-estar animal, têm sido fundamentais para o crescimento sustentável da atividade. Com mais de R$ 64 milhões investidos no programa nos últimos anos, o estado tem conseguido avançar não apenas na produtividade, mas também na implementação de práticas inovadoras e sustentáveis.

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    O avanço da infraestrutura logística, com a melhoria das rodovias e a ampliação do acesso aos mercados internacionais, também tem sido crucial para a suinocultura sul-mato-grossense. A Rota Bioceânica, por exemplo, promete abrir novos mercados na Ásia, proporcionando uma maior competitividade para o setor e ampliando a capacidade de exportação.

    Com polos produtivos em diversas regiões do estado, como Dourados, Sidrolândia e São Gabriel do Oeste, o setor se caracteriza pela diversificação e pela força das cooperativas e associações locais. A presença de instituições de ensino e pesquisa, como a Embrapa e a UFMS, tem contribuído para a capacitação da mão de obra e o desenvolvimento de novas tecnologias, que garantem a sustentabilidade e a inovação contínua da atividade.

    O crescimento da suinocultura em Mato Grosso do Sul também está atrelado ao aumento do consumo interno e à abertura de novos mercados. Com a retirada da vacinação contra a febre aftosa e o reconhecimento do status de área livre de febre aftosa sem vacinação, o Brasil tem avançado nas negociações com mercados internacionais, como a União Europeia, que ainda não importa carne suína brasileira. Esse fator representa uma oportunidade estratégica para expandir as exportações e aumentar a competitividade da carne suína brasileira no exterior.

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    A suinocultura de Mato Grosso do Sul, com sua organização e compromisso com a sustentabilidade, vem se consolidando como uma das grandes forças do agronegócio brasileiro. O desafio agora é continuar crescendo com responsabilidade, mantendo a qualidade da produção e respeitando o meio ambiente, para que o estado siga como um líder no setor suinícola nacional.

    Fonte: Pensar Agro

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