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Termina hoje o 5º Encontro Nacional dos Adidos Agrícolas

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Termina nesta sexta-feira (24.22) o 5º Encontro Nacional dos Adidos Agrícolas, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). As rodadas de conversas presenciais são entre o setor privado e os 28 adidos agrícolas brasileiros, atuantes em 27 países, além dos nove novos adidos designados que assumirão seus postos em 2024.

Vinte associações de diversos setores – proteína animal, grãos e cereais, industrial, sucroenergético, entre outros-, que representam cerca de 75% do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio, têm a oportunidade de expor suas demandas em mais de 200 rodadas de conversas com esses profissionais. Eles desempenham um papel crucial na abertura de mercados no exterior. Além disso, está ocorrendo a atualização sobre o status dos processos de negociação com cada um dos mercados nos quais os adidos atuam.

Sob supervisão da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, cabe aos adidos desempenharem missões permanentes de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Seu papel é identificar oportunidades, desafios e possibilidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro.

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“Somente neste ano, conquistamos a abertura de 65 novos mercados no exterior com a colaboração de nossos adidos. As rodadas de negociações em curso prometem expandir ainda mais esse número. Sob a liderança do ministro Carlos Fávaro, intensificamos o diálogo com as diversas cadeias produtivas e retomamos o diálogo internacional. Como resultado desse esforço conjunto, estamos impulsionando o aumento das exportações brasileiras e a inserção de novos produtos nos mercados internacionais”, declarou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais.

Participaram das boas-vindas aos adidos e entidades setoriais o diretor do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos do Mapa, Marcel Moreira Pinto, a coordenadora-geral de Gestão de Adidos Agrícolas, Carolina Eufemia Aquino de Sá, e a coordenadora do Agronegócio da ApexBrasil, Paula Caminha.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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