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Empaer realiza nesta quinta-feira evento dirigido aos extrativistas da Paraiba

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A Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), realiza nesta quinta-feira (23.11), no município de Cubati, um evento dirigido aos extrativistas. Eles terão mais uma oportunidade de conhecer a Política de Garantia de Preços Mínimos para Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio), que auxilia aqueles que vivem da coleta de produtos naturais para comercialização.

Técnicos da Empaer vão realizam uma capacitação para orientar sobre o instrumento de pagamento da Subvenção Direta ao Produtor Extrativista (SDPE), além de diagnosticar e acompanhar os processos de venda e estabelecer parcerias locais, no âmbito da PGPM-Bio.

Para o encontro, foram convidados cerca de 30 produtores extrativistas locais, mas o evento será aberto a novos interessados em conhecer a política de subvenção. A iniciativa reunirá ainda os técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e da Empaer com os representantes legais de entidades públicas e privadas ligadas à agricultura familiar na região, além de outros potenciais beneficiários da PGPM-Bio.

Localizado na microrregião Seridó Oriental Paraibano, o município de Cubati tem produção estimada de 55 toneladas do fruto umbu extrativo, que é um dos itens amparados pela política, juntamente com açaí, andiroba, babaçu, baru, borracha, buriti, cacau, castanha-do-brasil, juçara, macaúba, mangaba, murumuru, pequi, piaçava, pinhão e pirarucu de manejo.

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Na safra atual, a Conab já operou investimentos de mais de R$ 150 mil para o produto umbu na Paraíba, beneficiando cerca de 12 municípios.

Serviço:
Difusão da PGPM-Bio – Subvenção Direta ao Produtor Extrativista (SDPE)
Data: quinta-feira, 23 de novembro
Horário: 10h
Local: Centro de Capacitação Profissionalizante de Cubati
End: Rua Afonso Cordeiro Agra, s/n, Cubati/PB

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

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Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

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Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

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A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

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