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Mobilização: Paraná lança nova campanha de combate à dengue

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), lançou nesta quarta-feira (22) a nova campanha de combate à dengue. A data foi escolhida devido ao Dia D de mobilização estadual de combate à doença promovido pela pasta, este ano em 22 de novembro.

A campanha inclui peças publicitárias e materiais gráficos com o tema “Paraná contra a dengue”, reforçando a importância de cada cidadão fazer a sua parte para acabar com o mosquito Aedes aegypti – o enfrentamento da dengue precisa ser intersetorial, envolvendo o poder público e a sociedade.

O boletim semanal, divulgado nesta terça-feira (21), mostra que o Paraná registra 25,2 mil notificações, 3.091 casos e uma morte pela doença.

A campanha foi lançada no Teatro Mãe de Deus, em Londrina, pelo diretor-geral e secretário em exercício da Sesa, César Neves.

“Lançamos hoje essa campanha que busca relembrar hábitos simples que são fundamentais no combate a dengue. Esse é um movimento contínuo de toda sociedade na conscientização sobre as ações que podem ajudar a evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti”, disse Neves.

Os materiais reforçam ações como não deixar água parada, manter os quintais limpos e as lixeiras tampadas, colocar areia nos vasinhos de plantas, não deixar água e folhas acumuladas nas calhas, manter as caixas d’água limpas e tampadas, lavar os potes de água dos animais pelo menos duas vezes por semana, entre outras ações.

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O assessor técnico do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e coordenador da Câmara Técnica de Vigilância em Saúde Ambiental, Fernando Avendanho, falou a relevância destas ações. “Isso mostra o quanto o Paraná se importa com essa luta. O trabalho do controle vetorial é essencial para conseguirmos êxito e diminuir a carga da doença no Estado e em todo o país”.

A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes, ressaltou as ações de mobilização. “Temos o Comitê Intersetorial de Combate a Dengue no Paraná envolvendo diversos órgãos porque sabemos que só vamos conseguir enfrentar a dengue, acabar com novos casos e óbitos, se estivermos juntos. Cada um tem que fazer a sua parte e essa campanha vem ao encontro com isso, reforçando os cuidados para evitar os criadouros do mosquito”, disse.

INVESTIMENTO – O Estado também empenhou R$ 50 milhões por meio do Programa Estadual de Fortalecimento da Vigilância em Saúde (Provigia). Destes, R$ 35 milhões já foram repassados e R$ 15 milhões serão adiantados aos municípios que cumprirem a meta de ações de combate às arboviroses.

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PRESENÇAS – Participaram do lançamento o vice-prefeito de Londrina, João Mendonça; o secretário municipal de saúde de Marumbi, representando o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems/PR), André Luis Campitelli; o vice-reitor da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Airton José Petris; a representante da coordenação-geral de Arboviroses do Ministério da Saúde, Maysa Mabel Fauth; o presidente do Conselho Estadual de Saúde e diretor-presidente da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Paraná (Fehospar), Rangel da Silva; o gerente executivo do Sesc Londrina, Everson Nunes Furtado; a coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Lúcia Belmonte; a diretora da 17ª Regional de Saúde de Londrina, Maria Lúcia da Silva Lopes; o promotor de Justiça do Ministério Público do Paraná, Daniel Pedro Lourenço; servidores da Sesa, de municípios da Região, da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e do Hospital Universitário de Londrina.

Fonte: Governo PR

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Comércio global: Paraná vendeu US$ 14,2 bilhões em alimentos e bebidas para 176 países em 2024

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O Paraná exportou US$ 14,2 bilhões em alimentos e bebidas para 176 países diferentes de janeiro a dezembro de 2024 , de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços organizados e analisados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). O número de países interessados nos produtos paranaenses e a variedade comercializada reforçam a vocação do Estado de ser um dos principais e mais completos fornecedores de alimentos do planeta.

Ao longo do período, a China foi o principal importador de alimentos e bebidas do Paraná, com US$ 5,4 bilhões de produtos deste segmento comercializados, representando 37,9% da pauta de vendas para o Exterior. Na sequência estão o Irã (US$ 473 milhões), Emirados Árabes Unidos (US$ 471 milhões), Coreia do Sul (US$ 441 milhões), Holanda (US$ 385 milhões), Indonésia (US$ 376 milhões), Japão (US$ 353 milhões), Índia (US$ 330 milhões), México (US$ 306 milhões) e Arábia Saudita (US$ 288 milhões). 

O Paraná também exportou muitos produtos para a União Europeia ao longo do ano passado, com França (US$ 208,4 milhões), Alemanha (US$ 208 milhões), Turquia (US$ 200 milhões), Reino Unido (US$ 142 milhões), Espanha (US$ 127 milhões) e Eslovênia (US$ 101 milhões) liderando o comércio. Para os Estados Unidos foram vendidos US$ 117 milhões. Países sul-americanos também estão bem representados na pauta do comércio exterior: Chile (US$ 152 milhões), Uruguai (US$ 95 milhões) e Peru (US$ 71 milhões). 

Ao longo dos últimos seis anos, a estratégia do governador Carlos Massa Ratinho Junior de consolidar o Paraná como um grande fornecedor de alimentos para todas as regiões do mundo tem surtido efeito. Em valores totais, as exportações de alimentos e bebidas do Paraná cresceram muito em relação a 2019. Naquele ano, 22 países importavam US$ 50 milhões ou mais em alimentos do Paraná. No mesmo período de 2024, 40 países superaram a marca de US$ 69 milhões.

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O principal produto alimentício exportado pelo Paraná entre janeiro e dezembro foi a soja, com US$ 5,3 bilhões, seguida pela carne de frango in natura (US$ 3,8 bilhões), farelo de soja (US$ 1,4 bilhão), açúcar bruto (US$ 1,2 bilhão), cereais (US$ 551 milhões), carne suína (US$ 404 milhões), óleo de soja bruto (US$ 358 milhões), café solúvel (US$ 326 milhões) e carne de frango industrializada (US$ 146 milhões).

PRODUÇÃO EM ALTA – Os dados de exportação e comércio internacional são reflexo do aumento da produção das principais cadeias do Estado. A produção de ovos para consumo, por exemplo, era de 191,866 milhões de dúzias em 2023 (ou 2,302 bilhões de unidades) e aumentou para 202,874 milhões de dúzias produzidas (ou 2,434 bilhões de unidades) em 2024.

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O Paraná também liderou o crescimento nacional da produção de frangos e suínos no ano passado, de acordo com as Estatísticas da Produção Pecuária de 2024, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Estado produziu 53,3 milhões de frangos e 281,4 mil cabeças de suínos a mais em 2024 em relação a 2023, além de acumular altas também na produção bovina, de ovos e de leite. 

Na avicultura, o Estado se mantém como líder absoluto, sendo responsável por 34,2% da produção de frango no País. O setor teve um crescimento de 2,47% no abate em relação ao ano anterior, somando mais de 2,2 bilhões de aves produzidas no ano passado no Paraná, superando o recorde de 2023, quando esse número chegou 2,15 bilhões de unidades.

Já na suinocultura, o Paraná diminuiu a diferença com Santa Catarina e se manteve com a segunda maior produção. Enquanto o Paraná teve um aumento de 2,32% em relação ao ano anterior, totalizando 12,4 milhões de porcos abatidos em 2024, o estado vizinho teve queda de 0,08% nos abates, com 16,6 milhões de cabeças de suínos abatidas.

O Paraná também é o maior produtor de feijão e recentemente tem se caracterizado também como um exportador importante. Em 1997, a exportação paranaense somou apenas 277 toneladas. Em 2024, a as exportações somaram 71 mil toneladas, superando em mais de cinco vezes o número registrado em 2023.

Fonte: Governo PR

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