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Secretários de Comunicação de todo o País discutem conteúdos multiplataformas no Paraná

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O segundo dia do 3º Fórum Nacional de Secretários de Comunicação, encerrado nesta terça-feira (21), em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, contou com mais duas palestras envolvendo temas relacionadas à Comunicação Pública. As apresentações antecederam a leitura de uma carta conjunta assinada por secretários e representantes da área de comunicação de 22 governos estaduais.

A primeira palestra do dia foi ministrada pelo gerente de Integração e Planejamento de Jornalismo do SBT, Rodrigo Hornhardt. Ele falou sobre a realidade do telejornalismo multiplataforma, utilizando-se do case do SBT News, que após um período de transição passou a ter uma forte presença também nos meios digitais. O profissional também abordou tópicos ligados à relação dos governos estaduais com estes novos canais, sejam eles vinculados aos veículos tradicionais ou criados especificamente no meio digital.

“Um dos grandes desafios é encontrar a pessoa que precisa da nossa informação onde ela estiver procurando. Então é preciso um esforço gigantesco por parte do poder público para estar presente nas várias plataformas e buscar a voz mais adequada, fazendo com que essas informações cheguem efetivamente a quem precisa dela”, disse Hornhardt.

“Acho que é preciso pensar em segmentação de público, mas também em testar novos formatos, linguagens diferentes. Acredito que esse é um desafio diário do comunicador: tentar ser atraente, mas, ao mesmo tempo, manter a credibilidade e a coerência do conteúdo”, complementou.

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PLANEJAMENTO – O segundo palestrante do dia foi Arlei Bueno, senior manager da Similarweb, uma empresa especializada em planejamento e compra de espaços na mídia para publicidade. Ele apresentou uma série de dados analíticos sobre o atual mercado publicitário, que demonstra uma pulverização cada vez maior dos consumidores de notícias em diferentes nichos. Isso inclui uma grande variedade de pessoas que se informam através de blogs, redes sociais e aplicativos de celular.

“O que estamos vendo é uma mudança de comportamento do consumidor e da população como um todo, que também impactou os veículos de comunicação públicos e privados, assim como todas as empresas, muito em função da pandemia”, afirmou Bueno. “As secretarias estaduais de Comunicação, que zelam pela comunicação dos governos, podem ser beneficiadas justamente por esse entendimento do que está acontecendo no ambiente digital e, a partir da análise desse cenário, estabelecer um planejamento de mídia”.

“Esse plano precisa ser feito com base no perfil e na demanda da população. Com isso, os governos estaduais poderão direcionar os recursos de maneira mais eficiente, fazendo com que as campanhas atinjam o objetivo esperado em termos de volume, qualidade e na compreensão dos cidadãos impactados”, concluiu Bueno.

BOA GESTÃO – Para o secretário da Comunicação do Governo do Paraná, Cleber Mata, a boa gestão dos recursos humanos e financeiros no jornalismo e na publicidade fazem parte da responsabilidade de se trabalhar com a comunicação no poder público. 

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“As secretarias estaduais de Comunicação consomem juntas mais de R$ 1 bilhão por ano em recursos públicos que precisam ter uma aplicação responsável e transparente. Temos muitos instrumentos nesses intercâmbios culturais que podem melhorar a performance das secretarias, aprendendo com profissionais renomados do mercado e também com o que outros estados estão fazendo de melhor”, afirmou.

CONVITE – Entre as duas palestras, os secretários também conversaram, por videoconferência, com o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa. A ele, os secretários e subsecretários dos 22 estados formalizaram o convite para que o governo federal envie representantes da Secretaria Nacional de Comunicação Social para a próxima edição do Fórum Nacional de Secretários de Comunicação. O encontro está agendado para acontecer nos dias 7 e 8 de março de 2024, no Pará.

Durante a conversa, o ministro reforçou a posição dos secretários estaduais sobre a necessidade de um combate mais efetivo às fake news por parte do poder público.

REPRESENTATIVIDADE Além do anfitrião Paraná, os estados que enviaram representantes foram o Acre, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Roraima.

Fonte: Governo PR

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Membros de oito comitês da Fundação Araucária que julgam projetos tomam posse

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Tomaram posse nesta segunda-feira (14) os 216 membros dos oito Comitês Assessores de Áreas (CAAs) da Fundação Araucária. Destes, 24 assumem a coordenação.

Entre outras funções, os comitês são os responsáveis por analisar, avaliar e selecionar os projetos submetidos a chamadas públicas da Fundação Araucária, instituição ligada ao Governo do Estado que atua para fomentar o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Paraná por meio de investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

Os comitês atuam em oito áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde e Engenharias.

“Os comitês assessores são fundamentais porque não há ciência, não há mérito na ciência se as propostas não forem julgadas por pares. Todos os nossos projetos, mesmo que seja um projeto estratégico, de interesse do Estado, precisam ter o parecer dos pares”, explica o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. 

Ou seja, os comitês são integrados por especialistas do mesmo campo de pesquisa ou especialidade do trabalho submetido. “A partir da proposta apresentada e julgada pelos pares, existe um mérito científico e podemos apoiar financeiramente”, afirma Wahrhaftig.

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A composição dos CAAs é ocorre mediante um processo de consulta às instituições de ensino e pesquisa, de caráter público ou privado sem fins lucrativos, sediadas e atuantes no Paraná. Para cada área do conhecimento a Fundação Araucária seleciona um grupo de especialistas com mandato de quatro anos, permitindo-se uma recondução imediata. 

“Temos que agradecer a participação dos nossos cientistas, que se propõem a darem pareceres sobre propostas de outros cientistas, porque sem eles, sem essas propostas, não teríamos uma ciência do nível que temos e com o avanço que queremos ter futuramente”, destacou o presidente da Fundação Araucária.

As atribuições vão desde a contribuir para a formulação de programas e planos de desenvolvimento científico e tecnológico; analisar solicitações de bolsas e auxílios, apoiados por consultores ad hoc (os que exercem um trabalho colaborativo e voluntário), emitindo parecer fundamentado quanto ao mérito científico e técnico e a sua adequação orçamentária, recomendando ou não sua concessão.

Os comitês também indicam nomes de pesquisadores que possam integrar o quadro de consultores ad hoc.

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Fonte: Governo PR

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