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Prazo de consulta pública para política de ciência e inovação é prorrogado até 8 de dezembro

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O prazo de contribuição previsto na consulta pública para elaboração da Política Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Paraná (Pecti) foi prorrogado até 8 de dezembro. O objetivo do Governo do Paraná é reunir sugestões dos cidadãos para uma construção colaborativa, que servirá como guia para o desenvolvimento do Estado nas áreas da ciência, tecnologia e inovação nos próximos anos. Para contribuir, é simples e fácil: basta acessar o site www.parana.pr.gov.br/pecti e preencher a área temática específica.

A Pecti é uma iniciativa realizada em conjunto pelas secretarias estaduais da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e de Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI). A proposta alinha-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU com o objetivo de fortalecer os ambientes de negócios e promover o desenvolvimento social inclusivo.

A estrutura da Pecti abrange sete áreas e 12 eixos, contemplando conceitos importantes para o desenvolvimento estadual. Entre os temas estão a pesquisa científica, infraestrutura, inovação, empreendedorismo, transformação digital, fomento à cultura, internacionalização de negócios, integração entre setor acadêmico e empresarial, incentivos para cursos e formação, entre outros.

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O secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, ressalta que a política será uma forma de planejar ações nas áreas específicas para os próximos anos. Segundo ele, a política estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação é um instrumento essencial para orientar a gestão de quem ocupa as funções em institutos de ciência e tecnologia (ICTs) ou nas secretarias de Estado.

“Trata-se de um documento que orientará o planejamento de ações para que o Estado possa tirar o melhor proveito dos ativos tecnológicos em favor do seu desenvolvimento como um todo”, afirma.

O prazo de contribuições para a Pecti iniciou em 16 de outubro e, em 30 dias, já são mais de 220 contribuições encaminhadas por representantes das universidades, setores públicos e privados, ligados a todas as áreas empresariais do Estado.

Para o secretário estadual da Inovação, Marcelo Rangel, a iniciativa adota uma abordagem colaborativa, convidando os cidadãos paranaenses a contribuírem com o documento, tornando-se protagonistas nas decisões que moldarão o futuro do Estado. “A construção para o avanço do Paraná precisa ser coletiva, consolidando uma política alinhada com as necessidades e carências do dia a dia das pessoas”, complementa.

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Depois de consolidadas as contribuições, a minuta da Política Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Paraná será apresentada ao Conselho Paranaense de Ciência e Tecnologia (CCT) para discussão e aprovação. O Paraná, desde 2021, vem implementando medidas para fortalecer o ecossistema de inovação e empreendedorismo por meio do Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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