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Aquisição de insumos para a próxima safra segue lenta, destaca o Cepea

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O planejamento para a safra de verão 2023/24 nas regiões agrícolas do Brasil está avançando para a reta final. No entanto, um aspecto crucial chama a atenção: a compra de insumos para essa temporada está apresentando uma mudança significativa em comparação com anos anteriores.

Segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, diferentemente das safras passadas, a aquisição de insumos para esta temporada está se desenvolvendo de maneira mais lenta. Esse cenário se deve, em parte, às expectativas dos produtores de uma possível queda nos preços médios dos fertilizantes, algo que não se concretizou como antecipado.

Os dados de julho de 2023 revelam que o ritmo de aquisição de fertilizantes nas principais regiões produtoras encerrou em uma média de 75%. No mesmo período do ano anterior, essa média foi substancialmente maior, atingindo 87,3%. A diferença, expressa em pontos percentuais, representa um declínio de 13 pontos na aquisição em comparação com o ano anterior.

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Esse descompasso na aquisição de fertilizantes sinaliza um cenário peculiar, desafiando a expectativa de muitos produtores e analistas do setor. Com as diferenças de 13 pontos percentuais na compra em relação ao mesmo período do ano passado, a temporada de cultivo de grãos está se encaminhando para um contexto de decisões cuidadosas e um ajuste estratégico.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Porto Nacional lidera exportações e movimenta R$ 197 milhões

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Porto Nacional, no Tocantins, começou 2025 reafirmando seu protagonismo no comércio exterior. Nos dois primeiros meses do ano, o município somou cerca de R$ 197 milhões em exportações, segundo dados da plataforma Comex Stat, do governo federal. Esse desempenho coloca a cidade na liderança entre os municípios tocantinenses que mais venderam para fora do país. Em segundo lugar aparece Almas, com aproximadamente R$ 181 milhões.

Grande parte desse montante veio da força do agronegócio local. O destaque ficou por conta da exportação de subprodutos da soja: as tortas e resíduos sólidos resultantes da extração de óleo, que renderam R$ 109 milhões com o envio de 47,8 mil toneladas. Já a soja in natura gerou aproximadamente R$ 67 milhões em vendas externas, com um volume de 18,7 mil toneladas embarcadas. Legumes de vagem também contribuíram significativamente, com R$ 19 milhões gerados pela exportação de 3,73 mil toneladas. O milho teve participação menor, respondendo por menos de 1% do total exportado no período.

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Para o secretário municipal de Agricultura e Pecuária, Fernando Wild, os números confirmam o bom momento do campo portuense. “A força do agro em Porto Nacional está consolidada. Trabalhamos intensamente para melhorar a infraestrutura rural, com ações como a manutenção de estradas, construção de pontes e apoio logístico. Ao mesmo tempo, apoiamos os pequenos produtores com assistência técnica, insumos, melhorias nas feiras e incentivo à comercialização. O resultado está aí, com recordes atrás de recordes”, afirmou o secretário.

Ao todo, 13 países compraram produtos portuenses neste início de ano. A Itália liderou a lista dos compradores, com importações no valor de aproximadamente R$ 45,6 milhões, seguida de perto pela China (R$ 43,6 milhões) e pela Eslovênia (R$ 37,3 milhões). Outros destinos importantes foram Paquistão, Índia, Alemanha, França e Marrocos. As vendas também chegaram a mercados menores, como Argélia, Egito, Tailândia, Paraguai e até os Estados Unidos, ainda que com volumes simbólicos.

A expectativa para o restante de 2025 é de crescimento ainda mais expressivo. Segundo projeções da Secretaria, há centenas de milhares de toneladas de soja prontas para embarcar nos próximos meses, principalmente com destino à China, principal parceira comercial do município. Só nos últimos três anos, Porto Nacional exportou 2,3 milhões de toneladas da oleaginosa, gerando quase R$ 708 milhões em receita (considerando o dólar a R$ 5,90).

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Com base nos atuais indicadores e no potencial de escoamento da safra, o município se posiciona como um verdadeiro polo do agronegócio tocantinense, com perspectivas animadoras para o restante do ano.

Fonte: Pensar Agro

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