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Sustentabilidade: cerimônia de outorga do Selo Clima Paraná será nesta quinta-feira

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), realiza nesta quinta-feira (09) a cerimônia de outorga do Selo Clima Paraná 2023, iniciativa que reconhece e incentiva as boas práticas de sustentabilidade no Estado. A solenidade acontece durante o 6º Seminário Paranaense de Logística Reversa, promovido pela Federação das Indústrias do Paraná, em Curitiba.

“O Selo Clima Paraná é uma forma de reconhecer e incentivar as organizações e municípios que estão engajados na agenda climática e na promoção do desenvolvimento sustentável no Paraná”, afirma o secretário da Sedest, Valdemar Bernardo Jorge.

A iniciativa, diz ele, visa promover empresas e cidades que se comprometem com a melhoria contínua de ações, técnicas e tecnologias voltadas ao crescimento com respeito ao meio ambiente. O secretário reforça o convite para a cerimônia de outorga e para o Seminário de Logística Reversa, ressaltando ser uma oportunidade para trocar experiências, aprender com os casos de sucesso e se engajar à proteção ambiental.

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O Selo tem como base os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a cultura ESG, a Declaração de Edimburgo e as Campanhas Race to Zero e Race to Resilience, que buscam acelerar a transição para uma economia de baixo carbono e aumentar a resiliência aos impactos das mudanças climáticas.

HISTÓRICO – O Selo Clima Paraná foi criado em 2015 como o Registro Público das Emissões de Gases de Efeito Estufa. Desde então, tem atuado na quantificação e divulgação das emissões das organizações participantes. Em 2019, o Selo foi reconhecido nacionalmente como uma boa prática de marketing ecológico, pelo prêmio Expressão de Ecologia e, em 2023, foi finalista do Prêmio Nacional de ESG, promovido em Santos, São Paulo.

Atualmente, o Selo busca mapear boas práticas de sustentabilidade das organizações e municípios inscritos, e utilizar essas informações para definir a categoria do selo, que pode ser A, B, C ou D. As organizações podem escolher entre duas modalidades: Mercado Interno e Mercado Externo.

A modalidade Mercado Interno certifica organizações locais quanto ao seu comprometimento em desenvolver ações de impacto socioambiental, principalmente nas regiões impactadas por suas atividades de produção, visando promover a competitividade na região e no País. A modalidade Mercado Externo reconhece o comprometimento de organizações paranaenses exportam, e procuram uma certificação que possibilita um reconhecimento internacional.

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Em 2023, 132 organizações tiveram suas inscrições aprovadas, número recorde de participantes. Entre estas destaca-se a participação de seis municípios que quiseram demonstrar o comprometimento com a Agenda Climática. O Selo possui validade de 12 meses e não tem custos para inscrição.

“O número de inscrições no Selo Clima Paraná registrou um aumento de 60% em 2023 em comparação com o ano anterior, ressaltando a relevância das políticas e da gestão climática para as organizações. Isso demonstra o avanço na conscientização sobre a urgência de combater as mudanças climáticas e a necessidade de ações coordenadas para garantir um futuro mais seguro e sustentável”, diz o coordenador de Ação Climática, Matheus Bueno Patrício.

Para a programação completa do evento e inscrições acesse AQUI.

Fonte: Governo PR

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

PECUÁRIA – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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