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Estado destina R$ 15 milhões para reforçar o atendimento à saúde em Paranaguá e região

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O Hospital Regional do Litoral (HRL), em Paranaguá, passa a contar com um novo Centro de Imagem para atendimento à população do município e região. A inauguração ocorreu nesta quarta-feira (01), na mesma solenidade em que foi autorizado o início das obras de construção do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e da reforma e ampliação da maternidade Maria de Lourdes Elias Nunes, ambas as estruturas anexas ao Hospital Regional.

Ao todo, os investimentos superam R$ 15 milhões e visam fortalecer o atendimento à saúde no Litoral. “Estamos aproximando os serviços de saúde da casa das pessoas. São três grandes ações que irão contribuir não somente com a qualidade assistencial, mas também promover mais conforto e capacidade de atendimento para todo o Litoral. A saúde é um direito das pessoas e o governador Ratinho Junior não tem medido esforços para que isso seja assegurado”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

No novo Centro de Imagem, o Estado investiu R$ 1,5 milhão, montante que que possibilitou a construção de um espaço totalmente novo, com a aquisição de aparelhos de tomografia e Raio-X de última geração. Essas melhorias significam mais agilidade nos atendimentos, com capacidade de realizar 150 exames de tomografia e 450 exames de Raio-X por mês.

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Marcello Machado, diretor-presidente da Fundação Estatal de Atenção em Saúde (Funeas), instituição responsável pela gestão do HRL, destaca a importância da iniciativa. “O investimento contínuo na infraestrutura e nos equipamentos médicos demonstra o comprometimento do governo com a saúde e o bem-estar da comunidade de Paranaguá e do Litoral. Essas são ações que potencializam a capacidade do Hospital Regional, aprimorando os serviços médicos disponíveis na região”, afirmou.

Para as obras do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) o investimento é de quase R$ 7 milhões. Com a licitação autorizada em janeiro deste ano, o projeto arquitetônico do AME para este município é de Tipo II, contando com dois andares, área estimada de 872 metros quadrados que abrigará 15 consultórios, núcleo de fisioterapia e área administrativa.

MATERNIDADE – A Maternidade Maria de Lourdes Elias Nunes, uma referência no Litoral, também recebeu recursos para possibilitar uma significativa reforma e ampliação. Somando R$ 6,99 milhões, as melhorias incluem a adição de 23 leitos de enfermaria e cinco quartos de pré-parto e pós-parto. Essa expansão equipará o hospital para proporcionar cuidados em todos os estágios da gestação, incluindo o parto. Serão acrescidos mais 1.685 metros quadrados de área construída.

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O prefeito de Paranaguá, Marcelo Roque, disse que os investimentos são um marco para o município. “É um momento singular para nossa história. São quase R$ 16 milhões para a saúde de Paranaguá em um único dia e isso somente é possível graças ao olhar sensível do Governo do Estado, que olha de maneira igualitária para todos os municípios do Paraná”, ressaltou o prefeito.

HRL – O Hospital Regional do Litoral, construído a partir da antiga Santa Casa, atende exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ele é um ponto de referência para atendimento na 1ª Regional de Saúde do Estado, englobando sete municípios: Antonina, Guaratuba, Matinhos, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná. A área de atendimento abrange mais de 300 mil habitantes, podendo chegar a até 2 milhões de pessoas durante a temporada de verão.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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