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Em meio à forte seca, Conab distribui 50 mil cestas de alimentos para pequenos agricultores do Amazonas

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) irá oferecer suporte às famílias de agricultores afetados pela grave seca no estado do Amazonas. Em colaboração com os esforços do governo federal na região, a Conab reforçará o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e a distribuição de cestas de alimentos no estado do Amazonas.

O presidente da Conab, Edegar Pretto, destacou: “O governo federal está trabalhando em todo o país para atender às necessidades, proporcionando apoio às pessoas e municípios afetados por desastres climáticos.”

Pretto está acompanhado pelo diretor de Operações e Abastecimento, Thiago dos Santos, e faz parte da comitiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) que se encontra no Amazonas. Em Manaus, eles participaram de uma reunião com o ministro Paulo Teixeira (MDA) e o governador do Amazonas, Wilson Lima.

A Conab dobrará os recursos destinados à aquisição de alimentos produzidos pela agricultura familiar no Amazonas, por meio do PAA, na modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS). Essa ação é financiada com recursos do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

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Aproximadamente 50 mil cestas de alimentos serão entregues ao estado em parceria com o MDS e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). O cronograma de distribuição, previsto para novembro e dezembro, está em processo de organização e será divulgado em breve, de acordo com a coordenação interministerial e as condições logísticas da região.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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