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Chuvas: Fomento reforça aos municípios atenção aos prazos de adesão ao Paraná Recupera

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A Fomento Paraná está reforçando o apelo às prefeituras dos municípios que decretaram situação de emergência ou estado de calamidade por causa das chuvas das últimas semanas e receberam a homologação dos decretos para entrar em contato com a instituição e manifestar o interesse em aderir ao programa Paraná Recupera, criado com base na lei estadual nº 20.164/20.

Empreendedores e empresas dos municípios que pedem adesão ao Paraná Recupera têm acesso a uma linha de crédito emergencial de capital de giro com taxa de juros fixa de 7,17% ao ano, subsidiada pelo Estado. Desde que o Paraná Recupera foi retomado no final de 2022, foram liberados pela Fomento Paraná mais de R$ 60 milhões em crédito dessa linha, com 1,4 mil empreendimentos atendidos.

Os prazos para pagamento desse crédito são de até 36 meses para operações de microcrédito (até R$ 20 mil) e de até 60 meses para operações de valores maiores — até R$ 500 mil — para empresas de micro e pequeno porte.

O secretário estadual das Cidades, Eduardo Pimentel, explica que os municípios também podem se beneficiar desta lei, solicitando moratória de até 12 meses de pagamentos de eventuais contratos em andamento pelo Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM). “A Secretaria das Cidades está aberta a receber propostas dos prefeitos para financiamentos novos que sejam necessários para recuperar estruturas prejudicadas pelas enchentes, como pontes, prédios públicos”, afirmou Pimentel.

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Além da ação do Paraná Recupera, segundo o secretário, o Estado está participando de uma campanha em parceria com a Prefeitura de Curitiba para arrecadação de donativos para as famílias atingidas pelas cheias dos rios. “Em Curitiba estamos arrecadando donativos nos Armazéns da Família, CRAS, CREAS, Mercado Municipal, além das redes de supermercados. Queremos receber essas doações e fazer a distribuição o quanto antes”, afirma Pimentel.

PRAZOS — Para os empreendedores privados, o crédito da linha Paraná Recupera pode ser solicitado até 180 dias após a data de decretação da situação de emergência no município, por meio da rede de agentes de crédito e correspondentes da Fomento Paraná que atuam nos municípios, ou diretamente pelo portal www.fomento.pr.gov.br.

Os agentes de crédito atuam na Sala do Empreendedor ou Agência do Trabalhador. E os correspondentes em associações comerciais e sociedades credenciadas. A lista de agentes e correspondentes está disponível no portal (www.fomento.pr.gov.br/#mapa-form).

“A determinação do governador Carlos Massa Ratinho Junior é de atender aos municípios e aos empreendedores ofertando recursos para facilitar a recuperação e retomada das atividades”, afirma o diretor-presidente da Fomento Paraná, Heraldo Neves. “Sabemos das dificuldades e da preocupação das pessoas e das empresas nessa situação de urgência e por isso estamos fazendo esse alerta para que ao longo dos próximos dias os municípios e os empreendedores possam se organizar para aproveitar essa condição de acesso ao crédito para recompor estoques e retomar as atividades comerciais mais rapidamente”, acrescenta.

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Ele destaca ainda que, além de juros baixos e subsidiados, as linhas de crédito da Fomento Paraná apresentam prazos longos para pagamento, que facilitam a gestão do capital, sem provocar grandes impactos no fluxo de caixa.

RELAÇÃO DE CIDADES — Até esta segunda (30), havia 29 municípios com decretos de situação de emergência homologados, de acordo com a Coordenação Estadual da Defesa Civil, por conta das chuvas e outros eventos climáticos ocorridos em outubro. Onze deles já aderiram ao Paraná Recupera: Cascavel; Paula Freiras; Ivaiporã; Paulo Frontin; Pinhão; Rio Negro; União da Vitória; São Mateus do Sul; Jardim Alegre; Mallet; e Capanema.

Além destes, outras sete cidades já tinham situações de emergência homologada pelo Estado causa de eventos anteriores, e estão enquadrados no programa: Loanda; Morretes; Guaratuba; São Miguel do Iguaçu; Antonina; Clevelândia; Alto Paraná.

A Fomento Paraná já entrou em contato e aguarda a manifestação de interesse das prefeituras de Pitanga; São Jorge do Oeste; Rio Azul; Peabiru; Roncador; Porto Amazonas; Santa Izabel do Oeste; Prudentópolis; Rebouças; Dois Vizinhos; Nova Prata do Iguaçu; Palmeira; São João do Triunfo; e General Carneiro.

Fonte: Governo PR

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

PECUÁRIA – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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