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Governador acompanha atendimento à população de Dois Vizinhos e reforça apoio a municípios

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior esteve na cidade de Dois Vizinhos, no Sudoeste, nesta segunda-feira (30), para acompanhar o atendimento prestado às famílias mais impactadas pelos temporais do fim de semana. Ao lado das equipes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros Militar e da prefeitura, também discutiu sobre a atuação conjunta entre o Governo do Estado e o município para assistência à população.

Aproximadamente 2 mil famílias foram afetadas pelas chuvas em Dois Vizinhos, segundo estimativa da Defesa Civil. Dessas, 50 foram resgatadas pelo Corpo de Bombeiros e 33 estão desabrigadas. Durante a sua visita à cidade, o governador reforçou que a estrutura do governo estadual está mobilizada para mitigar os efeitos dos temporais no Estado. 

“Vim falar com os prefeitos da região para saber o que podemos fazer a mais. A Defesa Civil, junto com o Corpo de Bombeiros, desde o início dos sinais meteorológicos que apontaram que teríamos muita chuva no Estado, começou uma força-tarefa para atender as cidades afetadas. A determinação é de que os atendimentos continuem em todos os municípios conforme a necessidade, tanto de colchões, produtos de limpeza, cestas básicas, até que o momento mais agudo das chuvas passe”, declarou o governador.

Ratinho Junior afirmou que o Estado continua preparado para ajudar tanto os desabrigados e impactados pela chuva como na recuperação de estradas e estruturas, como no caso da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Dois Vizinhos, que teve vários equipamentos e medicamentos comprometidos pelo alagamento, que em menos de uma hora inundou todo o espaço no último sábado (28). O governador afirmou que a Secretaria da Saúde já está em tratativas com os consórcios municipais de saúde para ajudar na apoio e recuperação da unidade.

Entre as ações para ajudar a população atingida pelas chuvas, está a instalação de famílias com idosos e crianças com deficiência em hotéis e pousadas. “Determinei que essas famílias fossem para pousadas e hotéis para dar o mínimo de conforto a elas”, enfatiza o governador.

O Estado também auxiliará as cidades mais prejudicadas a recuperarem boa parte da infraestrutura urbana, o que inclui pavimentação, calçadas, galerias pluviais, pontes e estradas rurais. No caso das duas últimas estruturas, Ratinho Junior colocou o Departamento de Estradas de Rodagens do Paraná (DER-PR) para averiguar a dimensão dos estragos.

“Nosso secretário de Saúde, Beto Preto, já está em contato com os consórcios municipais para ver a questão da compra de medicamentos e de alguns casos de infraestrutura, de ter que reformar Unidades de Pronto Atendimento, comprar maquinários para substituir os que foram danificados pela enchente”, explicou o governador. “A gente tem recurso para isso e estamos conversando com os consórcios municipais para atender não apenas uma cidade em específico, mas também toda a região atingida pelas chuvas”.

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Segundo o prefeito de Dois Vizinhos, Luís Carlos Turatto, a própria estrutura da prefeitura foi afetada, o que faz com que a ajuda do Governo do Estado seja fundamental neste momento. “Tivemos pontes e bueiros que a água levou embora. Na nossa Unidade de Pronto Atendimento também perdemos tudo. Além disso, tivemos nosso barracão de máquinas alagado com todo o maquinário afetado. Isso fora nossa Secretaria de Assistência Social”, contabiliza o prefeito de Dois Vizinhos.

Diante desse quadro, Turatto destacou a união da sociedade e apoio do Governo do Estado para ajudar os necessitados. “Com o apoio do Governo e de todas as pessoas e entidades vamos sair dessa. Não vamos deixar ninguém desamparado”, disse ele, que anunciou uma campanha para compra de geladeiras, fogões e móveis para a população atingida pela chuva.

MEDIDAS – Diante da quantidade significativa de ocorrências, houve um reforço no efetivo do Corpo de Bombeiros, inclusive com o envio de equipes do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST). A medida visa garantir a segurança da população e a resposta eficaz às demandas que requerem atenção imediata.

A Defesa Civil estadual também continua monitorando e assessorando todos os municípios a partir da gestão das operações de emergência. A coleta e registro de dados no sistema da Defesa Civil permite uma alocação mais eficiente dos recursos e uma resposta mais eficaz às necessidades específicas de cada localidade.

O apoio complementar do Estado é feito com ações de assistência humanitária e restabelecimento a partir das demandas de cada município dentro do Sistema Informatizado da Defesa Civil (SISDC). Essas informações incluem a apresentação de laudos técnicos, quantitativo de pessoas desalojadas e desabrigadas, entre outros dados relevantes para o dimensionamento adequado dos itens de ajuda humanitária – cestas básicas, kit dormitórios, colchões, kit higiene, kit limpeza e telhas – a serem enviados para cada cidade.

Em outras frentes de trabalho, o DER-PR atua para liberação do fluxo normal de trânsito em estradas total ou parcialmente interditadas devido a alagamentos e deslizamentos. Todos os trechos com bloqueios contam com sinalização de emergência, sendo de extrema importância que os condutores obedeçam as orientações, também seguindo com cautela redobrada nestes locais.

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Mais de 900 profissionais da Copel estão nas ruas para o restabelecer a energia elétrica em pontos afetados. De acordo com a última atualização da Companhia, cerca de 20 mil unidades consumidoras chegaram a ficar sem luz no Estado no momento mais crítico das tempestades.

A campanha para arrecadação de donativos fomentada pela primeira-dama do Paraná, Luciana Saito Massa, para ajudar vítimas das enchentes do Estado, que iniciou em 18 de outubro, foi estendida. Os recursos coletados estão sendo destinados para todos os municípios afetados.

Diversos avisos são enviados para as Coordenadorias Regionais de Defesa Civil, por meio do Corpo de Bombeiros Militar, relacionados às informações das estações meteorológicas, indicando a existência de riscos de desastres geo-hidrológicos, além de alertas de desastres como alagamentos e inundações. As informações são replicadas para as defesas civis municipais, que repassam os alertas para a população.

ALERTA – As previsões climatológicas continuam a apontar para a ocorrência de chuvas intensas no Paraná. Diante desse cenário, o recebimento de alertas pela população se torna uma ferramenta imprescindível, pois permitem que as pessoas se antecipem a possíveis eventos adversos e reajam mais rapidamente para a preservação do patrimônio e principalmente da própria vida.

De acordo com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Manoel Vasco Figueiredo, a corporação está atenta às previsões de continuidade das chuvas. “Sabemos que o período de chuva tende a aumentar no final de semana e nós vamos aumentar o efetivo aqui do Corpo de Bombeiros se necessário. Por enquanto, viemos agradecer todo o trabalho que os bombeiros da região já fizeram até aqui em prol da comunidade”, disse.

Também presente na visita, o coordenador estadual da Defesa Civil do Paraná, Coronel Fernando Schünig, fez um balanço dos atendimentos realizados desde a última sexta-feira (27). “Não só aqui no município de Dois Vizinhos, como toda a região Sudoeste foi muito afetada. Hoje, estamos atendendo 52 municípios e não vamos medir esforços para fornecer todos os itens necessários para a ajuda humanitária nesse primeiro momento e apoiar na reconstrução com recursos financeiros a partir dos levantamentos que estão sendo feitos pelas prefeituras”, garantiu.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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