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Obra da ponte Guaratuba-Matinhos inicia e moradores já vislumbram uma vida melhor

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O início da obra da ponte entre Guaratuba e Matinhos, no Litoral, traz aos moradores da região expectativa de melhoria na vida. Nesta sexta-feira (27), o governador Carlos Massa Ratinho Junior lançou o marco fundamental da obra ao bater uma marreta onde será instalada a primeira estaca o canteiro de obras da nova estrutura.

“Estamos felizes de estar aqui acompanhando o início dessa obra tão aguardada que vai ligar duas cidades irmãs. Aqui vai ser o canteiro de obras onde aproximadamente 600 funcionários vão trabalhar com todo maquinário para no prazo de 24 meses entregar a ponte”, declarou o governador na cerimônia.

A professora Brenda Mendes, 33 anos, acredita que a nova ponte vai trazer mais qualidade de vida aos moradores. Ela cruza a Baía de Guaratuba todos os dias – trabalha de manhã em uma escola de Guaratuba e à tarde em outra unidade de ensino de Matinhos. Sem a ponte, ela diz ser comum chegar atrasada no trabalho em Matinhos, além do tempo que poderia ser mais bem aproveitado com a família.

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“Hoje, para mim e outras professoras traz muito transtorno na escola, porque a direção tem que ficar correndo atrás de achar outros professores para substituir. Com a ponte também vou poder passar mais tempo em casa, almoçar. Faz três anos que não sei o que é almoçar em casa de segunda a sexta-feira porque senão não dá tempo de chegar no trabalho. Com a ponte vou poder ver mais minha família, meu namorado, meu pai”, afirma. 

Ela conta que no trabalho e na cidade só se fala nisso. “Não vemos a hora de a ponte acontecer para facilitar esse percurso que eu e tanta gente têm que fazer diariamente”, comemora.

Outro morador de Guaratuba que aguarda a ponte é o técnico de telefonia Cristiano Régis, 51 anos, que cruza a baía de ferry-boat diariamente para trabalhar. “Com a ponte, vai melhorar muito a locomoção, o meu trabalho. Vamos ter agilidade para ir e vir”, enfatiza.

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O caminhoneiro Clodoaldo Fernandes Faria, 44 anos, sai de Curitiba para atravessar a Baía de Guaratuba uma vez por semana para fazer entregas de materiais elétricos e hidráulicos para construções. “Eu acho que a ponte vai melhorar 100% a travessia entre Guaratuba e Matinhos. Vão ficar mais rápidas as entregas, não vai mais ter perda de tempo. Vai ser uma maravilha”, disse o caminhoneiro.

Já o técnico de informática Diego Sepanski, 33 anos, outro morador de Guaratuba, está animado. Ele acredita que com a ponte terá mais facilidade para visitar parentes e amigos em Matinhos e outras cidades do Litoral paranaense. “O problema é maior no fim de semana. Por isso acho que a ponte vai trazer mais agilidade”, avalia. “Aqui em Guaratuba está todo mundo empolgado. Todo mundo aqui espera há anos essa ponte, que vai beneficiar toda a cidade, inclusive o desenvolvimento da cidade”, complementa Diego.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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