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Na Europa clima também pode prejudicar as lavouras

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A Comissão Europeia fez esta semana uma revisão negativa das projeções de rendimento para as safras de milho e girassol na União Europeia (UE). Os dados divulgados no repositório de publicações, The JRC Publications Repository, apontam que essa revisão para baixo se deve principalmente à preocupação com as perspectivas das culturas de verão em países como Hungria, Romênia, Bulgária e Grécia.

Uma análise revelou que a primeira metade do outono na maior parte da Europa foi marcada por temperaturas elevadas, classificando-se como uma das mais quentes desde 1991.

As regiões do norte da Europa se beneficiaram significativamente com essas condições, proporcionando um ambiente propício para o crescimento, amadurecimento e colheita das culturas de verão, graças às temperaturas amenas, solo bem exposto e alta exposição solar. Isso também favoreceu os preparativos para as culturas de inverno.

Por outro lado, o sul da Europa enfrentou um cenário completamente oposto. Em áreas específicas da Bulgária, Hungria, Romênia e Grécia, as temperaturas extremamente altas foram acompanhadas por níveis alarmantemente baixos de precipitação. Essas condições adversas tiveram um impacto negativo nas safras de milho e girassol nessas regiões, resultando na revisão para baixo das projeções de rendimento.

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Além disso, as condições de solo seco e rígido nessas mesmas regiões, juntamente com partes da Ucrânia, Eslovênia e Croácia, prejudicaram a semeadura e a emergência das culturas de inverno, em especial a colza. Enquanto isso, na Estônia e na Finlândia, as culturas de inverno enfrentaram dificuldades devido a condições moderadas e úmidas, tornando a semeadura mais desafiadora.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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