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FPA promete reunir a bancada nesta quinta (26) para derrubar vetos do governo ao Marco Temporal

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O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (PP-PR), enfatizou que não há margem para negociação com o governo em relação aos vetos ao projeto de lei que estabelece o marco temporal para a demarcação de terras indígenas. Ele reiterou que a bancada ruralista está empenhada em tentar derrubar esses vetos durante a sessão do Congresso Nacional marcada para quinta-feira (26.10).

Lupion negou veementemente que a frente esteja negociando a manutenção dos vetos em troca de um projeto do governo que regulamente o pagamento de indenizações aos ocupantes de terras que serão demarcadas.

“Não estamos em discussões com o governo em relação à indenização. Isso deveria ter sido abordado antes dos vetos, antes da decisão do Supremo Tribunal Federal, antes da votação no Congresso. Sempre pedimos isso ao governo e argumentamos que a solução do STF seria menos eficaz, que o governo não conseguiria cumprir”, declarou Lupion durante uma entrevista coletiva.

Mais cedo, em um evento em São Paulo, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, mencionou que a questão da indenização dos produtores é um ponto delicado no projeto de marco temporal.

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A decisão do STF exige o pagamento antecipado do valor da terra nua e das melhorias feitas pelos ocupantes de boa-fé nas áreas que serão desapropriadas para a criação de novas terras indígenas. Atualmente, há 615 áreas sob análise pela Fundação Nacional do Índio (Funai).

Segundo Lupion, o líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), sugeriu buscar um entendimento, mas a proposta foi prontamente rejeitada.

“Nossa maior preocupação é a ameaça à propriedade privada, e é crucial garantir a segurança dos ocupantes de boa-fé. Mas não há espaço para compromissos nesta questão; a decisão agora está nas mãos do governo. Nós representamos a vontade popular expressa e vamos trabalhar para derrubar os vetos”, assegurou. “É preocupante quando o Executivo começa a negociar com o Judiciário e não com o Congresso”, acrescentou Lupion.

Ele explicou que a frente está empenhada em derrubar os vetos e está em contato com os presidentes da Câmara, Arthur Lira, do Senado, Rodrigo Pacheco, e com os líderes dos partidos sobre o assunto.

“Neste momento, não há espaço para negociações com o governo. Houve uma decisão política de atender a uma base eleitoral específica. Nada diferente era esperado. Agora cabe a nós demonstrar nossa força e garantir a derrubada desses vetos”, concluiu.

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Apesar do debate, o veto 30/2023, que são os trechos cortados da lei pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto do marco temporal, não está na pauta desta sessão do Congresso desta quinta. Lupion disse que pretende incluí-lo, mas não negou a possibilidade de um acordo para tratar do tema na próxima reunião.

“Não gostaríamos que houvesse uma sessão do Congresso sem solucionar essa questão. Passamos três semanas obstruindo a pauta por conta de temas como aborto, drogas e o marco temporal. Agora, não é o momento de aliviar. No entanto, se houver um compromisso claro de incluir o assunto na próxima pauta, certamente podemos negociar”, afirmou. “Não temos o desejo de realizar uma sessão sem a presença dos vetos relacionados ao marco temporal”.

Fonte: Pensar Agro

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Agro 360 projeta R$ 500 milhões em negócios e reforça integração entre campo e cidade

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A maior feira agropecuária do sul do Tocantins está confirmada e promete movimentar a economia regional entre os dias 24 e 26 de abril, na Fazenda Estrela do Norte, no município de Peixe (310 km da capital, Palmas). A edição 2025 da Agro 360 Tocantins deve reunir mais de 100 empresas expositoras, com expectativa de gerar R$ 500 milhões em negócios, superando os resultados do ano anterior.

Em 2024, a feira movimentou cerca de R$ 480 milhões, refletindo diretamente no dinamismo econômico de diversos setores. A organização do evento destaca que o impacto financeiro não ficou restrito ao campo. Os recursos circularam por diversos municípios, impulsionando o comércio local, postos de combustíveis, restaurantes, hotéis e outros serviços.

A Agro 360 Tocantins é considerada uma plataforma estratégica para o fortalecimento do agronegócio na região. A organização do evento ressalta a importância da união entre produtores, empresas do setor, investidores e entidades públicas e privadas. A proposta vai além da realização de negócios: é promover o desenvolvimento rural aliado ao crescimento urbano.

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Com programação diversificada, a feira oferece palestras técnicas, vitrines tecnológicas, exposição de máquinas e implementos agrícolas, além de uma estrutura pensada para receber milhares de visitantes e fomentar a troca de experiências.

Entre os objetivos centrais da Agro 360 está o incentivo à inovação no campo. A feira proporciona acesso direto a tecnologias de ponta, experimentos, dados atualizados e soluções práticas que contribuem para o aumento da produtividade e a sustentabilidade das atividades rurais.

Para os organizadores, a troca de informações entre especialistas, produtores e empresas é um dos principais legados deixados pelo evento. O conhecimento técnico, segundo eles, tem papel decisivo na tomada de decisões no dia a dia das propriedades.

A Agro 360 Tocantins reforça o convite a produtores rurais, empresários, técnicos, estudantes, investidores e representantes do poder público. O evento é gratuito e está aberto à participação de todos que buscam se conectar com as tendências do setor agropecuário.

De acordo com os organizadores, a feira representa um elo entre o campo e a cidade, mostrando que o agronegócio é motor não apenas da produção rural, mas também da geração de empregos, renda e oportunidades para toda a população.

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Serviço 

Data: 24 a 26 de abril de 2025
Local: Fazenda Estrela do Norte – Peixe (TO)
Horário: A partir das 8h, com programação técnica, exposições e atividades durante todo o dia

  • Exposição de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas

  • Lançamentos de tecnologias para o campo

  • Vitrines tecnológicas e áreas demonstrativas

  • Palestras técnicas com especialistas do setor

  • Espaços de negócios, networking e parcerias comerciais

  • Área gastronômica, feira de produtos regionais e atrações culturais

Público-alvo: Produtores rurais, empresários, estudantes, técnicos, investidores, representantes de cooperativas, entidades e o público em geral interessado no agronegócio.


Fonte: Pensar Agro

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