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Aumento de 12,2% do diesel diminui poder de compra dos produtores, segundo o Cepea

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O aumento de 12,2% no preço médio do diesel em setembro, comparação com o mês anterior, reduziu o poder de compra dos produtores de soja segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), instituição de pesquisa econômica que pertence à Universidade de São Paulo (USP).

Segundo a entidade em setembro a venda de uma saca de soja permitiu a compra de 20,2 litros de diesel, em comparação com os 22,7 litros em agosto de 2023 e os 24,1 litros em setembro de 2022. Isso representa uma queda de 10,8% e 16,2%, respectivamente, no poder de compra dos produtores.

Os pesquisadores do Cepea explicam que o aumento nos preços do diesel está relacionado à elevação dos preços do petróleo no mercado global, com o barril de petróleo WTI subindo 9,9% em setembro e 6,1% em um ano.

Fonte: Pensar Agro

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Embrapa lança novas cultivares de soja mais resistentes e produtivas

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A Embrapa acaba de apresentar ao mercado duas novas cultivares de soja desenvolvidas com foco na resistência a pragas e doenças, além de maior tolerância a herbicidas usados no manejo de plantas daninhas. O trabalho é resultado de anos de pesquisa e cruzamentos genéticos conduzidos pelos programas de melhoramento da instituição, com o objetivo de oferecer alternativas mais seguras e eficientes para os agricultores brasileiros.

As cultivares foram desenvolvidas para se adaptarem a diferentes regiões do Sul do país. Uma delas é indicada para áreas de clima frio, como o sul e sudoeste do Paraná, Santa Catarina e a metade norte do Rio Grande do Sul. A outra se adequa melhor às regiões norte e oeste do Paraná. Ambas têm ciclos de produção que variam entre 110 e 125 dias, dependendo das condições locais.

Em ensaios realizados em campo, as novas variedades apresentaram alto potencial produtivo, podendo atingir até 5 mil quilos por hectare em ambientes favoráveis. Em comparação com as cultivares mais comuns no mercado, os resultados indicam um ganho de produtividade entre 3% e 4%, índice considerado bastante expressivo diante da média anual de avanço genético registrada nos últimos anos.

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Outro destaque é a resistência conferida a doenças como cancro da haste, podridão radicular e pústula bacteriana, além de maior proteção contra ataques de lagartas. Essa combinação de fatores contribui para uma lavoura mais estável, com menor necessidade de intervenções químicas e maior previsibilidade de resultados. A Embrapa já iniciou a multiplicação das sementes por meio de produtores parceiros, e a expectativa é que as novas cultivares estejam disponíveis para plantio na safra 2025/26.

Fonte: Pensar Agro

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