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Encontro em Maringá discute ações para fortalecer Rede de Atenção à Saúde

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A Secretaria estadual da Saúde (Sesa) realiza mais um workshop do PlanificaSUS Paraná, desta vez na 15ª Regional, com sede em Maringá, no Noroeste do Estado. O programa busca fortalecer a Rede de Atenção à Saúde, por meio da integração de duas outras redes essenciais para o atendimento à população pelo SUS: a da Atenção Primária à Saúde (APS) e a da Atenção Ambulatorial Especializada (AAE). O evento acontece nesta terça e quarta-feira (10 e 11), em Maringá, e reúne cerca de 90 pessoas dos 30 municípios de abrangência. 

A Sesa realiza os trabalhos junto às unidades básicas para aprimoramento dos processos de trabalho e de identificação de soluções coletivas para problemas que surgem no cotidiano. Na pauta do encontro em Maringá estão temas referentes à territorialização, organização das salas de vacinas, estratificação de risco e integração dos pontos da Rede de Atenção à Saúde (RAS).

Participam profissionais de unidades básicas envolvidas no PlanificaSUS de Colorado, Floresta, Itaguajé, Mandaguari, Mandaguaçu, Marialva, Maringá, Nova Esperança, Paiçandu, Paranacity, Santa Fé, São Jorge do Ivaí, Sarandi e do Consórcio Intermunicipal de Saúde (Cisamusep), além de representantes da Vigilância em Saúde municipal.

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De acordo com a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa e coordenadora do Grupo Condutor Estadual do PlanificaSUS Paraná, Maria Goretti David Lopes, os encontros devem ser periódicos para um trabalho realmente integrado entre as equipes. “É muito importante valorizar a Atenção Primária à Saúde para responder às necessidades e expectativas da população, pois esse é o primeiro contato da pessoa com os profissionais que fazem o atendimento”, ressaltou.

Para a diretora da 15ª Regional, Daiane Camacho, esses encontros, que têm ocorrido periodicamente, proporcionam reflexões tanto para a qualificação da Atenção Primária quanto para a Atenção Ambulatorial Especializada, pois permitem, de fato, a integração entre estes dois pontos de atenção.

“Este ano, na 15ª Regional de Maringá, através do PlanificaSUS, foram realizados diversos encontros de educação permanente voltados para o fortalecimento da Rede de Atenção à Saúde. Entre eles estão 12 Workshops e seis oficinas de tutores, possibilitando a capacitação de centenas de profissionais que atuam no SUS”, pontuou.

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O PlanificaSUS é um projeto desenvolvido pelo Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) e Ministério da Saúde, em parceria com a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. Tem como objetivo implantar a metodologia da Planificação da Atenção à Saúde, fortalecendo a Atenção Primária e a organização da RAS no SUS. Na prática, em todo Paraná cerca de 8 mil profissionais de saúde, entre os que atuam nas Unidades Básicas, gestores, tutores dos municípios e regionais, estão envolvidos na estratégia.

Em 2021, todos os municípios do Estado aderiram ao PlanificaSUS Paraná, o que tornou o Estado o único do Brasil a realizar o projeto em todo o território. Atualmente, das 2.709 Unidades Básicas de Saúde, 894 foram indicadas para a implementação do programa pelos 399 gestores municipais. Além disso, participam do processo 34 ambulatórios.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Transfusão de sangue imediata no local do acidente salvou vida de criança de 5 anos

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Primeira paciente pediátrica do Paraná a receber transfusão de sangue no próprio local do acidente, a menina Maria Laura Ferraz, 5 anos, vai receber alta nesta quinta-feira (26), após 14 dias internada no Hospital Universitário de Maringá, 12 deles na UTI. Ela vai reencontrar a mãe, Luciana, de 36 anos, que também ficou internada sete dias na UTI do mesmo hospital e recebeu alta na última quinta-feira (19).

Ambas voltavam de uma consulta médica da menina na cidade de Carlópolis, no dia 12 de dezembro, quando o veículo da prefeitura de Jabuti em que estavam se envolveu em um acidente grave com outro veículo na BR-153, perto de Ibaiti, que vitimou duas pessoas. Dois helicópteros, além de uma ambulância por terra, foram acionados para resgatar as vítimas. Com lesões graves no intestino, fígado e baço, Maria Laura não podia esperar: necessitava de uma transfusão de sangue imediata para ter condições de chegar ao hospital. O que foi feito na aeronave e a salvou.

“Esse equipamento de transfusão de sangue no próprio local fez toda a diferença para minha filha. Não fosse isso, minha família teria um Natal com muita tristeza, chorando a perda da nossa filha. Posso dizer sem dúvida nenhuma que minha filha nasceu de volta graças a esse equipamento”, comemora o pai da menina, o gerente de supermercado Josilei Ferraz, de 40 anos.

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O resgate de Maria Laura foi feito pela equipe do doutor Maurício Lemos, coordenador médico da operação aeromédica de Maringá. Ele lembra que quando chegou ao local do acidente, o batimento cardíaco de Maria Laura estava muito acelerado pela perda de sangue na região da barriga. “Até então, eu não havia transfundido nenhuma criança no local do acidente, apenas adultos. Mas ali não tinha escolha. Ou eu fazia a transfusão de sangue, ou a menina ia morrer pela gravidade em que ela se encontrava”, ressalta o médico, que visitou Maria Laura no hospital nesta quarta-feira (25) de Natal.  “Foi emocionante visitar essa menina, porque eu a vi morrendo e agora ela está pronta para voltar para casa graças ao procedimento que fizemos naquele momento exato”, relata Lemos.

Desde que o sistema foi implantado, a base de Maringá havia realizado 42 transfusões de sangue na aeronave que opera o sistema. Nenhuma, até então, em criança. “Naquele momento, avaliei todos os critérios técnicos e ela tinha condições de passar pelo procedimento. Tanto que quando passei o sangue ela já começou a estabilizar, o que permitiu que chegássemos até o hospital onde ela foi atendida”, explica Lemos.  

A diretora estadual da Rede de Atenção às Urgências, Giovana Fratin, enfatiza que a hemotransfusão maciça – como é chamado o processo – melhora a condição do paciente até a chegada ao hospital de referência. Portanto, é muitas vezes a diferença entre a vida e a morte do paciente. “São muitas ações dentro de uma estratégia de atenção à saúde, realizada pelo governo do Paraná, entre elas esse caso da hemotransfusão no pré-hospitalar”, aponta.

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SERVIÇO AEROMÉDICO – O atendimento aeromédico do Paraná é reconhecido nacionalmente. Operado pelo Sistema Estadual de Regulação de Urgência, cobre todo o estado com cinco bases estratégicas localizadas em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

Além de atender vítimas de trauma, o serviço realiza transporte de órgãos para transplantes, sendo uma peça-chave no sistema de saúde estadual.

A base de Maringá também se destaca por ser a primeira do Paraná a empregar hemotransfusão em vítimas graves diretamente na cena de trauma.

Até novembro, o serviço aeromédico do Paraná havia atendido 3.292 pacientes no ano de 2024. Em 2023, o estado registrou um recorde histórico, com 4.003 atendimentos. Além de resgates e transferências, esses números incluem o transporte de órgãos, reforçando o papel essencial do serviço na saúde pública.

“Sob a liderança do governador Ratinho Junior, estamos alcançando marcas históricas na rede de cuidado em urgência e emergência do Paraná. Há dois anos, esse esforço nos levou a atingir a cobertura total do território paranaense pelo Samu. Esse resultado assegura um atendimento ágil e eficiente, reforçando nosso compromisso com a missão de salvar vidas”, destaca o secretário de Saúde do Estado, Beto Preto.

Fonte: Governo PR

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