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Paraná envia helicóptero para auxiliar atendimento em Santa Catarina

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior autorizou o envio de uma equipe e de um helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) para auxiliar nas operações de Defesa Civil na região de Rio do Sul, em Santa Catarina. A princípio, a aeronave Falcão 08 partiria neste domingo (8), mas por causa das condições do tempo no Paraná, o embarque está previsto para a segunda-feira (9).

A missão foi determinada por Ratinho Junior, após contato com o governador catarinense Jorginho Mello. Ele também prestou solidariedade às pessoas afetadas pelos temporais que atingem o estado desde o início da semana, “Somos estados-irmãos. O povo de Santa Catarina sabe que não há fronteira para a solidariedade dos paranaenses”, afirmou Ratinho Junior.

A equipe aérea, formada por quatro militares, fará um trabalho precursor, recebendo as orientações das forças de segurança de Santa Catarina para a execução da missão. Os profissionais vão atuar por tempo indeterminado no estado. A equipe é composta pelo major Alexandre Creplive Zem, 1º tenente Leonardo Andri Doris, cabo Rudy Prestes Carvalho e pelo cabo Wilson Magalhães Junior.

O comandante do BPMOA, major Márcio Valim de Souza, afirmou que a equipe parte para o estado assim que as condições meteorológicas permitirem um voo seguro e favorável. “O Paraná presta, constantemente, ajuda a outros estados em situações de emergência. Mais uma vez, o governador se solidarizou com as condições em Santa Catarina e determinou o auxílio ao estado, assim como já ocorreu em outras ocasiões”, disse.

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Ele explicou que o helicóptero é equipado para salvamento e socorro. A equipe vai se apresentar no Colégio Dom Bosco, base de operações aéreas em Santa Catarina. “Nossos oficiais vão obedecer ao comando de lá, podendo atuar na busca de pessoas, resgate, envio de mantimentos. As missões são as mais variadas possíveis”, disse. Geralmente a aeronave é empregada quando os meios convencionais não dão conta. É mais um recurso para dar resposta às calamidades”.

CHUVAS — De acordo com a Defesa Civil de Santa Catarina, 120 municípios foram afetados pelas fortes chuvas que atingem o Estado desde a última terça-feira (3), sendo que 54 decretaram situação de emergência.

Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí, deve enfrentar uma enchente de 14 metros, segundo comunicado da Defesa Civil. Na noite de sábado, o Rio Itajaí-Açu chegou ao nível de 9,33 metros. As projeções no município indicam um cenário similar ao de 2011, quando o rio chegou a 12,98 metros.

A previsão do tempo confirma instabilidade em todo estado neste domingo, com a ocorrência de temporais acompanhados de chuva intensa e volumosa. Há risco alto a muito alto para ocorrências como alagamentos, deslizamentos, enxurradas e inundações graduais.

Os acumulados devem variar entre 30 e 50 mm entre o Extremo Oeste e o Litoral Sul. Os maiores acumulados devem ficar concentrados entre o Meio-Oeste, Vale do Itajaí, Grande Florianópolis e Norte do estado, onde os volumes variam entre 50 e 70 mm, podendo ser ultrapassados pontualmente. À tarde não se descartam temporais no norte catarinense, principalmente nas áreas próximas à divisa com o Paraná.

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PARANÁ – Assim como Santa Catarina, o Paraná também é afetado pelas chuvas. A Coordenadoria Estadual da Defesa Civil continua acompanhando e orientando os municípios. O Centro Estadual de Gestão de Risco de Desastres (Cegerd) está auxiliando na elaboração da documentação para o decreto de situação de emergência, além de enviar alertas à população pelo SMS 40199.

O órgão também está distribuindo telhas, colchões e outros produtos aos municípios mais afetados. Já foram enviadas 18.100 telhas, 650 kits dormitórios,710 colchões, 584 kits higiene e 484 cestas básicas às cidades de Paula Freitas, Mangueirinha, São Jorge do Oeste e Paula Frontin.

Segundo o relatório de ocorrências atualizado às 10h deste domingo, 35 municípios foram atingidos pelos temporais desde a terça-feira, que afetaram 8.260 pessoas. No momento, 136 pessoas estão desalojadas e 63 desabrigadas. Três pessoas ficaram feridas e 1.878 casas foram danificadas.

As condições do tempo monitoradas pelo Simepar mostram que ao longo da madruga e neste início de manhã, foram registradas pancadas de chuvas acompanhadas de descargas elétricas e rajadas de ventos moderados a fortes, atingindo principalmente as regiões noroeste e norte do estado. Nas demais regiões, pancadas de chuvas isoladas com alguns raios. O acumulado de chuva chegou a ultrapassar os 60 milímetros em Curitiba e Palmas e passou de 80 milímetros em Jaguariaíva.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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