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Estado prepara ações de inclusão social para cidadãos com foco na cidadania

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O Governo do Estado começa na próxima quarta-feira (11) a Operação Rondon Paraná 2023, iniciativa que vai promover um conjunto de ações de extensão universitária de cultura, direitos humanos, educação, inclusão social, meio ambiente, saúde e tecnologia. Nesta edição, as atividades acontecerão nos municípios de Antonina, Guaratuba, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná, no Litoral, e Cerro Azul e Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba.

A tradicional cerimônia do chapéu, que marca a saída dos rondonistas para as atividades de campo, será realizada em Curitiba, no câmpus da Universidade Estadual do Paraná (Unespar). Ao todo, foram selecionados para a Operação, 150 estudantes de graduação e 30 professores das sete universidades estaduais.

A programação foi definida de acordo com as necessidades das comunidades locais, em articulação com as prefeituras. As demandas foram identificadas em visitas precursoras realizadas entre maio e junho pelos professores universitários e o intuito é que as ações beneficiem os cidadãos e sejam continuadas pelos gestores públicos depois da operação.

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Coordenado pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti), o programa tem como objetivo contribuir para a melhoria das condições de vida da população paranaense, preferencialmente em localidades com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

As universidades planejaram atividades em diferentes formatos, como rodas de conversa, palestras e oficinas para pessoas de diferentes faixas etárias. Em Antonina e Pontal do Paraná, por exemplo, serão realizadas limpezas na baía onde desaguam os rios Cachoeira e Cacatu e na comunidade do Maciel, beneficiando os pescadores e pescadoras artesanais. Em Guaratuba, serão oferecidas oficinas de fotografia, audiovisual e noções de marketing para os comerciantes locais.

Em Cerro Azul estão previstas palestras e oficinas para estudantes de ensino médio da rede pública em temas relacionados aos direitos das minorias e combate ao preconceito e ao bullying. Em Rio Branco do Sul haverá palestras voltadas para familiares de pessoas que vivem com o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

O combate à violência infanto-juvenil será tema de palestras em Morretes para agentes públicos das áreas de assistência social, segurança pública, saúde e educação. Em Paranaguá estão previstas aulas de informática básica para pessoas que não têm contato com essa tecnologia, independente da idade.

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O coordenador da Operação Rondon Paraná 2023, professor Rui Gonçalves Marques Elias, destaca a importância da extensão universitária. “A extensão é um elo entre a universidade e a sociedade em uma constante troca de conhecimento, associada ao impacto na transformação social e na lição de cidadania para os universitários, assim como para as comunidades beneficiadas”, afirma o docente, que também atua como pró-reitor de Extensão e Cultura da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP).

OPERAÇÃO – A Operação Rondon Paraná é similar ao Projeto Rondon, que acontece em todo o Brasil, coordenado pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Defesa. O foco é na formação cidadã dos alunos, chamados de rondonistas, despertando a responsabilidade social e o comprometimento com a sustentabilidade ambiental.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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