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Com novidade, universidades estaduais se destacam em grande ranking internacional

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As universidades ligadas ao Governo do Paraná estão mais uma vez entre as melhores do Brasil, segundo o World University Rankings 2024, realizado pela consultoria britânica Times Higher Education (THE). Neste ano, além das universidades estaduais de Londrina (UEL), de Maringá (UEM), de Ponta Grossa (UEPG) e do Oeste do Paraná (Unioeste), que figuram no ranking desde as edições de 2017 e 2018, pela primeira vez a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) aparece listada.

Os resultados desse ranking internacional são calculados usando 18 indicadores de desempenho em cinco métricas: ensino (ambiente de aprendizagem); ambiente de pesquisa (volume, renda e reputação); qualidade da pesquisa (impacto e influência); indústria (funcionários e estudantes); e perspectivas internacionais (renda e patentes).

Para produzir os indicadores, a THE analisa uma série de dados bibliométricos, como a quantidade de pesquisas publicadas e citações, a partir da plataforma Scopus da empresa holandesa Elsevier, especializada em conteúdo científico. Ao todo, foram mais de 134 milhões de citações em 16,5 milhões de publicações acadêmicas de 68.402 pesquisadores.

Nesta edição, o ranking avaliou 2.673 instituições de 108 países dos cinco continentes. Desse total, 769 universidades aparecem listadas, mas não classificadas, o que significa que forneceram dados acadêmicos, entretanto não atenderam a todos os critérios de elegibilidade do ranking.

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A UEL lidera na categoria ensino, ocupando a 17ª posição nacional nesse extrato, seguida pela UEM, no 20º lugar entre as instituições brasileiras. Na classificação geral, a UEM e a Unioeste mantiveram as mesmas posições do ano passado e ocupam 34ª e 35ª colocação nacional, respectivamente, seguidas pela UEL, que figura no 48º lugar. A UEPG conquistou seis pontos em relação ao ano anterior e agora está classificada na 54ª posição no Brasil.

A UENP estreia no ranking listada como a 59ª melhor universidade do País, à frente de instituições públicas e privadas importantes, como a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas), elencadas como 60ª, 61ª e 63ª da lista, nessa ordem.

Segundo o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UEPG, professor Giovani Marino Favero, a pesquisa científica é o principal instrumento de incentivo ao desenvolvimento tecnológico. “Diariamente novas descobertas são aplicadas em setores como agricultura, energia, saúde e indústria, o que acaba impulsionando o desenvolvimento regional, sempre pensando na melhoria da qualidade de vida da comunidade local, com tecnologias mais limpas, alimentos mais seguros que contribuem para o desenvolvimento regional e bem-estar das pessoas”, afirma.

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Além das instituições estaduais, esse ranking da THE também classificou a Unila, a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) entre as melhores do Brasil.

Confira o desempenho das universidades estaduais no World University Rankings 2024:

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Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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