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Participação popular marca audiência pública do Plano de Desenvolvimento da RMC

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A participação foi destaque na primeira audiência pública do Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de Curitiba (PDUI -RMC). Realizada nesta quarta-feira (27), na Usina da Música em São José dos Pinhais, a reunião recebeu lideranças e moradores dos 29 municípios que compõem a RMC, somando mais de 800 participantes, presencialmente e online.

Por meio dos Centros de Apoio Municipais (CAMs), os cidadãos puderam se manifestar e fazer sugestões em tempo real. Também houve transmissão ao vivo pelo canal do YouTube da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), onde a audiência pode ser conferida.

O Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado é um instrumento de planejamento, elaborado com a participação dos cidadãos, que define diretrizes, projetos e ações para o desenvolvimento das regiões. Coordenado pela Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), o PDUI da Região Metropolitana de Curitiba é o maior deste tipo na história do Paraná e recebe do Governo do Estado um investimento de R$ 7,6 milhões.

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A elaboração desse planejamento é uma exigência do Estatuto da Metrópole (Lei Federal 13.089/2015), que busca orientar o desenvolvimento sustentável das regiões metropolitanas. O PDUI – RMC é o quarto a ser realizado no Paraná, após os planos das regiões de Londrina, Maringá e Cascavel. O processo de elaboração dos documentos destas regiões foi coordenado pela Secretaria das Cidades e Paranacidade.

INÍCIO – Nessa primeira audiência pública foi apresentado e discutido o Plano de Trabalho para elaboração do PDUI. O presidente da Amep, Gilson Santos, destacou que é o início de um importante trabalho para a Grande Curitiba. “O plano irá tratar de funções importantes para o desenvolvimento das cidades e, principalmente, para o dia a dia das pessoas. É pensar as cidades para os próximos 10 anos e como elas, de forma integrada, podem proporcionar melhor qualidade de vida para suas populações”, disse. 

Para a prefeita de São José dos Pinhais, Nina Singer, a integração da Região Metropolitana que é um grande desafio. “Cada município tem suas particularidades e sabe de suas dificuldades. Com diálogo e integração podemos pensar soluções conjuntas. É a oportunidade de planejar o próprio município e os vizinhos de forma integrada”, disse ela.

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O consórcio Urbetc Technum, vencedor do processo licitatório feito pela Amep, está à frente da elaboração do PDUI da RMC e a previsão é que o documento seja concluído em 18 meses. “Tivemos várias contribuições nas áreas de mobilidade urbana, recursos hídricos e meio ambiente, e também no equilíbrio social e econômico entres os municípios”, disse o diretor da Urbtec, Gustavo Taniguchi. “Agora o principal desafio para os próximos 15 meses é como equalizar esses temas e um grande trabalho conjunto para poder fazer uma fotografia da Região Metropolitana”, explicou.

O PDUI ainda contará com outras cinco audiências públicas e diversas oficinas, reuniões e debates, quando a população e técnicos municipais poderão participar e aprofundar a discussão sobre os temas propostos e que irão resultar nas diretrizes para o futuro da região.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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