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Paraná lidera a produção nacional de lenha e produtos alimentícios da silvicultura

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Dados divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o Paraná liderou, em 2022, a produção nacional de lenha da silvicultura, que é o cultivo de florestas plantadas para manejo agrícola. O Estado ainda se destacou na extração de produtos alimentícios (palmito, erva-mate e pinhão) e foi o vice-líder nacional em valores da produção geral da silvicultura. As informações constam no relatório sobre Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura.

A quantidade estimada da produção de lenha a partir de florestas plantadas no Paraná nos 12 meses do ano passado foi de aproximadamente 13,9 milhões de metros cúbicos, o equivalente a 26,3% do segmento no País. Depois do Paraná, o Rio Grande do Sul foi o segundo maior produtor, alcançando 11,5 milhões de metros cúbicos no período analisado. O desempenho comprova a força da Região Sul no setor, que responde por 63,2% da produção nacional.

Com 20,9 milhões de metros cúbicos, o Paraná também se manteve como o maior produtor de madeira em tora para outras finalidades, o que representa 35,7% do Brasil. Na madeira em tora usada nas indústrias de papel e celulose, o Estado registrou um crescimento de 3% em relação a 2021, chegando a 16,2 milhões de metros cúbicos. O resultado é o terceiro maior do País e corresponde por 16,3% da produção brasileira, gerando R$ 1,7 bilhão.

O bom desempenho nestes indicadores fez com que o Paraná ocupasse a vice-liderança na produção geral de florestas plantadas em 2022, com R$ 4,8 bilhões. O ranking geral da silvicultura entre os estados é liderado por Minas Gerais, que obteve R$ 7,5 bilhões em 2022. Ao contrário dos paranaenses, o desempenho dos mineiros foi influenciado principalmente pelo carvão vegetal, em que naquele estado responde por 87,7% do volume nacional.

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O setor da silvicultura paranaense contribuiu decisivamente para o crescimento de 14,9% na produção em florestas plantadas em todo o Brasil, atingindo R$ 27,4 bilhões. Além disso, o País bateu o recorde anual de produção florestal, que também inclui o extrativismo, chegando a R$ 33,7 bilhões nos 4.884 municípios brasileiros produtores, uma variação positiva de 11,9% em relação a 2021.

Segundo o gerente de Agricultura do IBGE, Carlos Alfredo Guedes, os dados de 2022 comprovam uma importante mudança do setor, que torna-se cada vez menos dependente do extrativismo a partir do aumento do manejo de florestas plantadas. “Esses resultados ratificam a tendência de crescimento dos produtos madeireiros oriundos da silvicultura e registra-se uma estabilidade nos da extração desde 2021”, completa.

DOBRADINHA ENTRE MUNICÍPIOS – Na análise por municípios do IBGE, o Paraná conquistou o primeiro e segundo lugar em nível nacional. General Carneiro, na região Sul, assumiu a liderança do ranking da silvicultura, alcançando um total de R$ 625,8 milhões em 2022. O destaque foi o crescimento de 10,2% na quantidade de madeira em tora para papel e celulose e de 35,3% no total do valor da produção. A madeira em tora para outras finalidades também cresceu 8,8%, com aumento de 30,6% no valor de produção.

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O segundo lugar entre os municípios brasileiros ficou com Telêmaco Borba, nos Campos Gerais. A produção da silvicultura na localidade totalizou R$ 524,5 milhões, com destaque na produção de lenha, com 584,7 mil metros cúbicos, o que se refletiu em R$ 27,4 milhões, uma impressionante variação positiva de 667,4% em apenas um ano.

ERVA-MATE, PALMITO E PINHÃO – Entre os produtos alimentícios derivados da silvicultura, o Paraná se destacou em três recortes em que já possui tradição. O Estado manteve a liderança nacional na produção de erva-mate, com 379 mil toneladas em 2022, o equivalente a quase 86% das 441 mil toneladas produzidas no Brasil, cuja cultura se concentra na região Sul.

Com cerca de 10,8 mil toneladas das 14,7 mil produzidas em todo o País em 2022, o Paraná respondeu sozinho por 73% da produção nacional de palmito. O resultado está muito à frente do Pará, segundo colocado no ranking, que registrou 3,4 mil toneladas produzidas no período analisado.

No caso do pinhão, a produção paranaense foi de aproximadamente 4,1 mil toneladas no último ano, um terço do volume nacional. O resultado só ficou atrás de Santa Catarina, com 4,6 mil toneladas no mesmo período.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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