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IBGE divulga lista com os 100 maiores produtores agrícolas do Brasil

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o mapa da Produção Agrícola Municipal (PAM) do Brasil. A pesquisa englobou os dados da produção agrícola municipal, referentes a 2022, levando em conta variáveis como área colhida, produção, valor da produção das lavouras e rendimento.

No topo da lista dos 100 mais ricos, selecionados de uma relação de 5.563 municípios, encontram-se Sorriso (MT), Campo Novo do Parecis (MT), Sapezal (MT), Rio Verde (GO) e São Desidério (BA), com participação expressiva na produção brasileira de algodão, milho e soja.

De acordo com a avaliação da Secretaria de Política Agrícola do Mapa, os resultados do ano pesquisado mostraram recordes de produção e de valor da produção.

A produção foi de 263,8 milhões de toneladas em uma área de 90,4 milhões de hectares. Já o valor da produção das lavouras permanentes e temporárias foi de R$ 830,09 bilhões.

A área total dos municípios mais ricos é de 30,156 milhões de hectares, e representa 34,2% da área total de 90,4 milhões de hectares.

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Os mais ricos representam 34,71% do valor da produção e geram R$ 288,13 bilhões. Também o índice de produtividade nas lavouras dessas localidades são relevantes e altos, segundo a análise da pesquisa realizada.

Entre os 100 municípios mais ricos, 67 situam-se no Centro Oeste, assim distribuídos na região: 41 municípios em Mato Grosso, 14 em Goiás, 11 no Mato Grosso do Sul e um no Distrito Federal (Brasília).

Em Minas Gerais, encontram-se 11 e na Bahia, 7 municípios, Paraná 3 municípios, São Paulo 2 e o restante, em outros estados.

Na Bahia, os mais ricos são São Desidério, Formosa do Rio Preto, Barreiras, Correntina, Luiz Eduardo Magalhães, Riachão da Neves e Jaborandi.

Em Minas Gerais, os municípios mais ricos são Unaí, Uberaba, Paracatu, Perdizes, Sacramento, Buritis, Patrocínio, Araguari, Coromandel, Uberlândia e Guarda Mor.

No Paraná, os três mais ricos são Guarapuava, Tibagi e Cascavel.

Veja a relação completa:

Fonte: Pensar Agro

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Brasil gigante: colheita começou, mas ainda falta chuva para o plantio

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O Natal chegou e o plantio da safra de soja 2024/2025 ainda está por ser concluído. A última estimativa aponta que 98,9% da área prevista já havia sido semeada o que supera a média histórica de 96,3% para o período e reflete avanços significativos em comparação à safra passada, quando 97% da área havia sido plantada no mesmo intervalo.

No entanto, as dimensões gigantescas de nosso país trazem à tona nuances impressionantes. Nestes 1,1% que ainda estão por plantar temos, por exemplo, o Matopiba — região que compreende Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia — onde a falta de umidade no solo, especialmente no Tocantins e no sul do Maranhão, tem retardado a semeadura. A chegada de chuvas é esperada nos próximos dias, com previsão de volumes entre 60 e 80 mm, o que deve trazer o alívio necessário aos produtores e garantir um bom início de safra.

A situação no restante do Matopiba é mais otimista. Estados como a Bahia e o Piauí também devem receber volumes significativos de chuva, o que contribuirá para a reposição hídrica e a aceleração do plantio. Em Barreiras, um dos principais polos de produção de soja na Bahia, as precipitações previstas garantirão condições ideais para a semeadura e o desenvolvimento inicial das lavouras.

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Por outro lado, em regiões do Sudeste e Centro-Oeste, como Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, as altas precipitações registradas nas últimas semanas, com acumulados entre 60 e 80 mm, elevaram a umidade do solo a níveis adequados. No entanto, o excesso de umidade aumenta o risco de pragas e doenças, exigindo maior atenção dos produtores para garantir a sanidade das lavouras. Monitoramento constante e manejo adequado serão fundamentais para evitar perdas.

No Sul do país, as chuvas têm se mostrado regulares, com volumes entre 30 e 40 mm, o que favorece o andamento das atividades de campo. Ainda assim, os produtores precisam monitorar as condições do solo para evitar problemas de encharcamento que possam comprometer a produtividade.

Ao mesmo tempo em que regiões ainda esperam chuvas para começar a plantar, em Mato Grosso, a colheita da safra 2024/25 já começou, como é o caso da região de Querência. Embora os números ainda sejam tímidos e limitados a áreas irrigadas, as expectativas são de que a colheita se intensifique a partir do final de janeiro e início de fevereiro de 2025. A produção do estado deve atingir 44,04 milhões de toneladas, um aumento de 12,78% em relação à safra anterior. A produtividade média esperada é de 57,97 sacas por hectare, representando um crescimento de 11,15% quando comparado à safra de 2023/24.

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O início da semeadura no estado foi marcado por atrasos nas chuvas, resultando em um ritmo mais lento nas primeiras semanas. As atividades de plantio se intensificaram na segunda quinzena de outubro, com mais de 50% da área sendo semeada em apenas duas semanas. No entanto, o atraso pode impactar o cronograma da colheita. As previsões climáticas agora são essenciais para o bom andamento da safra, pois chuvas volumosas e persistentes podem prolongar o ciclo das lavouras e favorecer as chamadas “doenças fúngicas”, como a ferrugem asiática.

Fonte: Pensar Agro

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