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Pesquisadores promovem evento no MON que une arte, tecnologia e educação 5.0

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A Rede de pesquisadores Manna_Team, que intega o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) Manna da Fundação Araucária, realiza entre 12 a 15 de outubro um evento no Museu Oscar Niemeyer dirigido aos professores de escolas públicas municipais, estaduais e federais, com atividades voltadas à educação 5.0. A entrada é gratuita e as vagas são limitadas.

O “Manna no Museu” conta com uma série de iniciativas deste NAPI que têm o objetivo de aproximar as pessoas da arte, da tecnologia, da ciência e, em especial, da inovação.

“O propósito é criar um movimento genuíno que reunirá professores, estudantes e cidadãos interessados na troca de saberes e na popularização. O formato escolhido é imersivo e intensivo, com o título de BootCamps. As datas foram definidas para que os professores possam aproveitar o feriado e vivenciar um novo momento profissional”, destaca a idealizadora do evento e articuladora do Napi Manna, Linnyer Beatrys Ruiz Aylon.

O Manna no Museu Oscar Niemeyer está organizado em alguns eventos. O Manna BraX BootCamp é destinado aos professores e professoras de escolas públicas de todo País que queiram aprender sobre como usar a tecnologia em sua rotina de preparação de aulas e, também, em atividades em sala. A agenda do evento inclui uma série de 10 nano credenciais que serão oferecidas em três dias de imersão.

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O Manna Brax BootCamp envolve artes, ciência e inovação considerando as Tecnologias Exponenciais (Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas Robóticas (IoRT), Internet dos Drones (IoD), Jogos e Metaverso, etc.) e a Educação 5.0.

Haverá também o Manna Experience BootCamp, uma exposição de vários trabalhos desenvolvidos pelo Manna_Team e que são usados em escolas públicas com objetivo de aproximar pessoas da ciência, da tecnologia e da inovação. Estarão disponíveis ainda 10 oficinas e muitas obras de arte realizadas pelos artistas do Manna nas escolas e nas universidades.

No dia 13 de outubro, das 18h às 20h, acontece o Manna Noite no Museu, um momento de confraternização com a participação de convidados e autoridades.

Outro evento será o Manna Pessoas Exponenciais, que une arte e tecnologia. Haverá uma exposição dos trabalhos inscritos em um concurso de obras de arte. “Este evento é especialmente destinado aos professores e professoras das salas especiais, da APAE, aos estudantes do espectro autista e altas habilidades. Nesse domingo, dia 15, queremos comemorar o Dia dos Professores junto com este e outros professores”, comenta Linnyer.

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Apoiam o evento o Governo do Estado, por meio das Secretarias da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti), e da Inovação, Modernização e Transformação Digital do Paraná (SEI) e da Fundação Araucária; Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI); Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq e a Sociedade Brasileira de Microeletrônica (SBMicro).

SERVIÇO – As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no site www.manna.team. O evento acontecerá no Auditório Potty Lazzarotto e no salão de eventos do Museu Oscar Neimeyer, localizado na Rua Marechal Hermes, 999 no bairro Centro Cívico, em Curitiba. As vagas são limitadas.

Fonte: Governo PR

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Colégio de Ibaiti une inovação, moeda digital e sustentabilidade em projeto de reciclagem

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O Colégio Estadual Aldo Dallago, em Ibaiti, no Norte Pioneiro, encontrou uma maneira de aliar a conscientização e o cuidado com o meio ambiente ao estímulo à inovação, além de envolver toda a comunidade escolar: o projeto “Movimento CEAD Recicla”.

O projeto foi uma ideia da professora Erika Gelinski e tinha como proposta que os alunos se organizassem para encontrar uma solução para o descarte inadequado de resíduos no ambiente escolar e em suas imediações, especialmente tampas e garrafas plásticas.

“Os alunos se encarregaram da divulgação de uma campanha sobre a arrecadação de garrafas PET, realizaram pesquisa sobre reciclagem e fizeram a conscientização da comunidade escolar”, conta.

Nessa primeira etapa do projeto, as tampas e garrafas arrecadadas eram destinadas a uma ONG de Curitiba. Como forma de incentivo, a turma que mais arrecadasse seria premiada com uma pizza ao fim do semestre.

Entretanto, ainda em 2024, a ONG deixou de coletar material reciclável. Isso fez com que o próprio colégio assumisse a atividade, que ficou a cargo do Clube de Ciências, implementado em agosto do mesmo ano. Os alunos do clube, então, idealizaram uma forma de otimizar o processo de coleta. Sob a supervisão do professor de Robótica, Matheus Vigilato de Morais, eles projetaram e construíram uma máquina para a contagem automática das garrafas.

Utilizando uma placa Arduino e componentes desenvolvidos pelos próprios alunos, a máquina registra a coleta em um banco de dados e exibe, em um monitor fixado na parte frontal, a quantidade arrecadada por turma. “O processo é muito simples e foi desenvolvido para criar uma interação com a máquina o mais fácil, divertida, dinâmica e gamificada possível”, explica Matheus.

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No mesmo ano, o dispositivo foi apresentado na feira de inovação do Norte Pioneiro do Estado – a GeniusCom, que acontece anualmente na cidade de Jacarezinho – conquistando o 2º lugar na categoria NP Maker Senior.

“A proposta dos Clubes de Ciência é justamente aproximar os alunos da produção científica, estimulando a busca por soluções inovadoras com o desenvolvimento de tecnologias que impactem o seu cotidiano”, afirma o secretário estadual de Educação, Roni Miranda. “São 200 clubes no Paraná, que beneficiam 6 mil estudantes”.

Com a arrecadação, surgiu a necessidade de se dar uma destinação ao material coletado. Assim, os alunos também desenvolveram um processo para a transformação das garrafas PET em filamentos para uso em impressoras 3D.

“Com isso transformamos vários quilos de plástico que poderiam ser descartados de forma incorreta em novos produtos”, avalia Matheus. Utilizando a impressora 3D, cedida por ele à escola, são criados objetos para uso dos próprios alunos, como porta-mochilas e componentes para as aulas de robótica, por exemplo.

“O projeto impacta positivamente o ambiente escolar, porque demonstra na prática as ações realizadas, além de instigar a participação dos demais alunos no desenvolvimento de novos projetos”, destaca o diretor Flávio Batista dos Santos.

MOEDA PEDAGÓGICA – Para continuar estimulando a arrecadação do material reciclável, a equipe do Aldo Dallago apostou em outro incentivo: ao invés da pizza semestral, as turmas passaram a receber pelas garrafas coletadas uma moeda pedagógica digital, fruto de outro projeto da escola, o CEAD$. Mensalmente, para a turma que mais arrecada garrafas, são distribuídas cinco moedas para cada aluno.

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O projeto CEAD$ foi inicialmente desenvolvido como uma estratégia para estimular os alunos a terem uma participação ativa nas aulas, melhorar a frequência e conscientizar sobre o ambiente escolar.

A ideia foi concebida pelas professoras Erika e Selma Ramalho, com ajuda do professor Matheus, e consiste na distribuição semanal das moedas pedagógicas aos alunos como forma de premiação, considerando frequência, desempenho nos recursos educacionais digitais e rendimento diário.

Elas podem ser utilizadas para a aquisição de itens, como material escolar, uniformes, brinquedos e alimentos, que estão disponíveis na loja virtual da escola, onde os alunos também verificam seu saldo e compras anteriores.

“É um meio de incentivar os alunos a estudar mais, a se comportar nas aulas, a não faltar. Hoje em dia eu estou mais focado nos estudos”, diz o aluno Ryan Carlos dos Santos Reis, que está no 9º ano do Ensino Fundamental e tem feito bom uso das moedas arrecadadas. “Há pouco tempo eu comprei uma camiseta do uniforme”. Os itens comprados são entregues às quintas-feiras nas salas de aula.

“A equipe gestora abraçou a causa, auxiliando na implementação, promovendo a loja entre os responsáveis e contribuindo com doações para torná-la ainda mais atrativa”, conta Erika. A iniciativa também recebe apoio da comunidade escolar na arrecadação de brindes.

Segundo ela, o projeto comprova que a colaboração e o trabalho em equipe podem transformar o ambiente educacional, tornando a experiência escolar mais envolvente e significativa para todos.

Fonte: Governo PR

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