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Em revista científica, técnico do IDR-Paraná propõe aprimorar conceito de plantio direto

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“Plantio direto”, “sistema plantio direto”, “sistema de plantio direto”, são algumas entre dezenas das denominações que pesquisadores do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná) e instituições parceiras encontraram em levantamento feito em artigos de periódicos científicos. Essa questão conceitual gera dificuldades na compreensão dos impactos das tecnologias, seja no campo da pesquisa, ensino e extensão rural, seja na formulação de políticas públicas para o segmento.

“Nessa profusão de denominações, o mesmo ‘nome’ é aplicado a diferentes práticas ou, ao contrário, termos diversos se referindo a um só procedimento técnico”, diz o engenheiro-agrônomo Edivan José Possamai, do IDR-Paraná. “É necessário fazer uma padronização”.

Esse é o mote de um artigo que ele publicou na Revista Brasileira de Ciência do Solo. O estudo partiu de uma ampla revisão do uso dos conceitos “plantio direto” e “sistema plantio direto” na literatura brasileira, complementada com dois estudos de caso de situações no Paraná para demonstrar as implicações da miscelânea de conceitos.

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De acordo com Possamai, os dois termos são recorrentes entre os profissionais da área, e muitas vezes utilizados de forma pouco precisa. “Por exemplo, ‘plantio direto’ é uma prática conservacionista, já ‘sistema plantio direto’ é um modelo de produção baseado na adoção de rotação de culturas conjugada com o revolvimento mínimo e a manutenção da cobertura permanente do solo”, explica.

Para ele, mesmo a definição de “rotação de culturas” exige maior precisão. “É preciso definir o número de espécies ao longo de uma escala de tempo para sua correta caracterização”, afirma Possamai.

Interessados no tema podem acessar gratuitamente o artigo Adoption of the no-tillage system in Paraná State: a (re)view (em inglês). O artigo conta ainda com a autoria de Paulo Cesar Conceição e Caroline Amadori, da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Marie Luise Carolina Bartz, da Universidade de Coimbra, Portugal; Ricardo Ralisch, da UEL (Universidade Estadual de Londrina); e, ainda, Marcelo Vicensi e Ericson Fagundes Marx, do IDR-Paraná.

Fonte: Governo PR

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Sanepar leva projetos de educação ambiental para escolas de General Carneiro

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A Sanepar encerrou nesta quarta-feira (16) uma série de atividades socioeducativas em General Carneiro. Além da entrega de dois Jardins de Água e Mel para a comunidade, a Companhia promoveu três oficinas educativas para o plantio de Hortas, com a participação de professores, estudantes e seus familiares.

Pela manhã, alunos e professores da Escola Municipal Therezinha da Rocha fizeram o plantio de uma Horta Escolar. A atividade prática foi precedida de uma apresentação sobre os cuidados básicos durante o plantio e a manutenção da horta. Após a parte teórica, os participantes praticaram seus conhecimentos plantando a horta escolar, que recebeu mudas de hortaliças e temperos, e que a partir de agora estará sob os cuidados dos estudantes.

Na terça-feira (15), o Colégio Estadual Ana Boico Oliquevicz e a Escola Municipal Professor Irineu Gonçalves, que dividem o mesmo espaço, e o Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Eresmira dos Anjos Ferreira, também plantaram suas hortas, com a participação de professores, alunos e seus familiares, orientados pela equipe da Sanepar.

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“O objetivo das oficinas é estimular a produção sustentável e responsável de alimentos, com o cultivo de hortaliças livres de agrotóxicos e com baixo custo, beneficiando a saúde das pessoas e a preservação ambiental”, explica a gestora de Educação Socioambiental da Companhia, Luciana Garcia.

SUSTENTABILIDADE – As escolas receberam, também nesta semana, dois Jardins de Água e Mel, beneficiando em torno de 500 alunos. Compostos por colmeias de abelhas sem ferrão de espécies nativas, como Jataí, Mirim e Mandaçaia, os Jardins serão usados como ferramenta de apoio educacional, voltados aos temas de biodiversidade, da flora, do meio ambiente e, principalmente, dos cuidados com a água, considerando que as abelhas desempenham um papel ambiental fundamental por meio da polinização e da manutenção das matas ciliares.

O trabalho com as escolas faz parte de um conjunto de ações da Sanepar em General Carneiro, dentro de um projeto especialmente pensado para a cidade e definido em conjunto com as secretarias municipais da Educação e da Assistência Social. O trabalho comunitário acompanha as obras de ampliação do sistema de esgoto que estão em andamento no município.

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“Essa iniciativa do Jardim de Água e Mel e Horta Educativa, idealizada pela Sanepar, representa um passo importante para a construção de uma educação em nosso município que vai além das salas de aula”, afirmou a coordenadora de Educação Infantil da Secretaria da Educação de General Carneiro, Dulcídia Adriane Miersch.

A secretária de Educação e Cultura, Maria Salete de Oliveira Volenkevicz, também participou da solenidade de entrega do Jardim de Água e Mel. “Em nome da equipe da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, agradeço a Sanepar por acreditar nesse projeto, por trazer para nossas escolas a possibilidade de vivenciar ações que despertam o olhar para o meio ambiente, para a sustentabilidade e para a importância da cooperação”, disse.

As solenidades de entrega dos Jardins de Água e Mel reuniram a comunidade escolar, representantes da Sanepar e autoridades municipais, entre eles o vice-prefeito Célio Garbin; o diretor do Colégio Estadual Ana Boico Oliquevicz, Edison Bugas; o gerente Regional da Sanepar Marcos Antônio Vieira.

Fonte: Governo PR

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