NOVA AURORA

PARANÁ

Ataque de cães é principal causa de acidente de trabalho dos leituristas da Sanepar

Publicado em

Cerca de 170 agentes de campo da Sanepar que trabalham em Curitiba, em cidades da Região Metropolitana e do Litoral participaram nesta quinta-feira (31) de treinamentos para prevenção à mordedura de cães. O objetivo foi conscientizar os profissionais para que adotem posturas mais seguras em relação aos cachorros das casas onde fazem a leitura de consumo de água. Essas ocorrências se constituem na principal causa de afastamento e de acidente de trabalho dos agentes de campo. De janeiro a agosto deste ano, foram registrados 15 acidentes em todo o Estado.

No treinamento, organizado pela área de Segurança do Trabalho da Sanepar, os leituristas ouviram depoimentos de agentes de campo que já foram mordidos por cachorros, orientações sobre raiva do Centro de Controle de Zoonoses da Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Curitiba, posturas a serem adotadas diante de cães do Grupamento de Operações com Cães da Guarda Municipal de Curitiba e demonstração de defesa de ataque de cão.

Leia Também:  Receita Estadual reforça fiscalização no Simples Nacional com nova ferramenta

A responsabilidade do dono perante o ataque de cães foi outro tópico do treinamento, abordado por técnicos de segurança da Sanepar. Uma lei municipal de Curitiba (14.828/2016) determina que os atos danosos cometidos por animais são de inteira responsabilidade de seus proprietários, que devem responder pelos danos que o animal causar a terceiros.

“É fundamental que os tutores dos cachorros mantenham os animais presos nos dias de leitura para dar segurança ao trabalho dos nossos agentes de campo. Na fatura de água, está marcado o dia em que será feita a leitura do mês seguinte. Garantir essa segurança é um ato de responsabilidade e de cuidado com o outro”, afirma a gerente comercial da Sanepar na Região Metropolitana de Curitiba e Litoral, Karla Bondi.

Segundo a lei, os proprietários de imóveis residenciais e os estabelecimentos comerciais devem sinalizar com placas indicativas, em lugar visível e de fácil leitura, alertando sobre a presença de animais de guarda.

Leia Também:  Lepac e Hospital da UEM são referências no combate à tuberculose na região Noroeste

A lei assegura, ainda, que é do proprietário a responsabilidade em relação a todas medidas necessárias para garantir a segurança dos funcionários dos Correios, leituristas de água e luz, coletores de lixo e agentes comunitários de Saúde de Curitiba, contra os ataques de cães.

Outra lei de Curitiba (14.705/2015) institui o 17 de agosto como Dia Municipal da Prevenção à Mordedura Canina.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

Published

on

By

Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

Leia Também:  Guinchos do DER/PR passam dos 134 mil atendimentos no antigo Anel de Integração

Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

Leia Também:  Catálogo da mostra do fotógrafo German Lorca já está disponível na MON Loja

O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA