NOVA AURORA

PARANÁ

Mão de obra e infraestrutura são diferenciais do Paraná para atrair empresas, aponta Barros

Publicado em

O bom ambiente de negócios no Paraná, com potencial de consumo interno e exportação, além da estabilidade política e jurídica, transformou o Estado na quarta economia do Brasil, com captação de R$ 220 bilhões em investimentos privados desde 2019. E com planejamento e gestão, o Paraná vai crescer ainda mais.

A avaliação é do secretário estadual da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros, que participou nesta terça-feira (22) do seminário “Paraná em Perspetiva: Desafios e Oportunidades”, evento organizado pela Gazeta do Povo, que também contou com a presença do governador Carlos Massa Ratinho Junior e dos secretários de Estado Alex Sandro (Infraestrutura e Logística) e Guto Silva (Planejamento).

“O Paraná é um excelente produto, e por isso não é difícil de ser vendido. E o governador Ratinho Junior é um excelente vendedor. Por isso, hoje temos esse momento convergente na economia do Estado”, comentou Barros na abertura do painel “Um Estado que Atrai Grandes Investimentos”.

O secretário enfatizou que a reforma tributária vai diminuir a guerra fiscal entre os estados. Com isso, a competitividade definirá em qual local do Brasil uma empresa vai se instalar. E aí, segundo Barros, dois fatores nos quais o Paraná vem investindo nos últimos anos farão a diferença para atrair investimentos privados: mão de obra e infraestrutura.

“O banco de projetos que o governador Ratinho Junior determinou está sendo fundamental para que tenhamos mais empresas vindo ao Paraná. Vai se encerrar a disputa por incentivos ficais, o que vai fazer da mão de obra qualificada e da infraestrutura as grandes atrações de investimentos. E nisso o Paraná está muito forte”, destacou Barros, citando as concessões de rodovias e a Nova Ferroeste entre as apostas do Estado para trazer mais investimentos.

Leia Também:  BRDE prospecta novos investimentos de cerca de R$ 1,5 bilhão no Show Rural 2023

Como exemplo de competitividade que têm feito diferença na economia paranaense, Barros citou ainda as cooperativas, que em 2022 bateram novamente recorde de faturamento, com R$ 186 bilhões, o que representa quase um terço do faturamento de todas as cooperativas do Brasil. E a meta do setor é crescer ainda mais. De acordo com a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), o crescimento dos últimos anos do setor no Estado tem sido em média de 20% ao ano, com a meta de alcançar R$ 400 bilhões no prazo de cinco anos.

“A vantagem das cooperativas é investir na ponta, investir na sua própria base. Isso ajuda no investimento do Estado e por isso temos que continuar apostando nesse método”, avaliou Barros.

MUNICÍPIOS – Um dos pontos defendidos pelo secretário Ricardo Barros é que os municípios paranaenses busquem especializar suas economias. Aposta que algumas cidades já fizeram e vêm colhendo frutos, como Cianorte na produção têxtil, Loanda com materiais sanitários, Apucarana com bonés, entre outras que se tornaram referências até nacionalmente em seus segmentos.

“Isso foi decisão política desses municípios que fez toda diferença. Por isso temos que especializar as economias das cidades, não ficar apenas nas vocações regionais. Para desenvolver uma cidade como Pitanga, por exemplo, poderiam se instalar laticínios, mas não para produzir queijo muçarela comum, mas sim queijos especiais, com valor agregado, que gerem renda. Estamos pensando cada vez mais nessas alternativas”, enfatizou.

Leia Também:  PMPR conclui "1º Simpósio Nacional de Operações Integradas" com foco no aprimoramento das ações de segurança pública

BIOGÁS – Um dos planejamentos apontados por Barros que vai impactar no desenvolvimento econômico do Paraná é a instalação de usinas de biogás para usar os detritos da produção de suínos e frangos na geração de energia elétrica e, assim, expandir a capacidade de produção animal no Estado. Levantamento da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Seic) aponta que só na Região Oeste do Paraná, referência nacional nesses dois tipos de proteínas, há capacidade para se instalar 35 usinas para aproveitar os detritos da produção.

Conforme apresentado por Barros no evento, três fatores incentivam ainda mais o Paraná a buscar essa alternativa: a renovação da concessão da Companhia Paranaense de Gás (Compagas); o autocontrole sanitário, com os frigoríficos trabalhando três turnos por dia sem obrigatoriedade da presença de um fiscal sanitário; e o status de área livre de febre aftosa sem vacinação, certificados que o Paraná conquistou em maio de 2021 e que trouxe R$ 9 bilhões de investimentos em plantas de processamento de proteína animal.

“Esses três fatores juntos geram uma oportunidade que nunca houve para expandirmos ainda mais nossa produção de proteína animal para vendermos para mais mercados”, concluiu o secretário. Exemplos de mercados para onde o Paraná pode expandir a venda de proteína animal são Japão e Coreia do Sul, países que já receberam em comitiva oficial o governador Ratinho Junior para negociar a abertura de mercado para carne suína e de frango.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Restauração em concreto entre Pitanga e Nova Tebas tem proposta de R$ 248 milhões

Published

on

By

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), realizou nesta terça-feira (08) a sessão de disputa da obra de restauração em concreto das rodovias PRC-487 e PR-460, entre Nova Tebas e Pitanga, na região Central.

Das 11 participantes, a melhor classificada foi a TCPAV Tecnologia em Construção e Pavimentação Ltda., empresa do Rio Grande do Norte, com proposta de preços de R$ 248 milhões. Agora ela deve encaminhar uma planilha de valores atualizada e os documentos exigidos em edital para análise da comissão de contratação do DER/PR.

A licitação utiliza a modalidade contratação semi-integrada, que prevê a elaboração do projeto executivo de engenharia seguida pela execução da obra em uma única empreitada.

O trecho contemplado começa na PRC-487, na ponte sobre o Rio Muquilão, limite entre os municípios de Nova Tebas e Iretama, e segue até o entroncamento com a PR-460 no acesso para Manoel Ribas. A partir daí a obra vai contemplar o trecho da PR-460 deste entroncamento até chegar na futura duplicação, em Pitanga. São 51,52 quilômetros de extensão.

Leia Também:  Governo do Estado investe na construção de cinco novos hospitais na RMC e Litoral

Será utilizada a técnica whitetopping em todo o trecho, em que o pavimento asfáltico existente passa por melhorias e é aproveitado como base para a execução de placas de pavimento rígido de concreto, garantindo uma pista de ótima qualidade e vida útil de cerca de 20 anos.

Também serão implantadas terceiras faixas do mesmo material em todos os pontos críticos, e acostamentos igualmente de concreto, com 2 metros de largura exceto quando há faixa adicional, onde os acostamentos ficam com 1,2 metros em um dos lados.

O projeto prevê a construção de um viaduto no entroncamento das duas rodovias, acesso para o município de Manoel Ribas, e duas rótulas alongadas fechadas, uma no acesso a Nova Tebas e a outra no perímetro do distrito de Catuporanga. Ainda serão feitas melhorias geométricas em curvas, e correção de faixas adicionais existentes que terminam antes do fim da rampa.

Será implantada nova iluminação viária nas três interseções mencionadas, com melhorias em quatro pontes, implantado novo sistema de drenagem de águas, nova sinalização e dispositivos de segurança, entre outros.

Leia Também:  Multiartista curitibano Rimon Guimarães é o próximo a ocupar a Sala Aberta do MAC-PR

De um total de 810 dias (27 meses) de prazo contratual, os quatro primeiros serão dedicados à elaboração do projeto, com serviços iniciais de terraplenagem iniciando já a partir do quarto mês.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA