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Rede AgroParaná lança livro com 35 pesquisas sobre conservação de solo e água

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A Rede Paranaense de AgroPesquisa e Formação Aplicada (Rede AgroParaná) apresentou nesta terça-feira (22) o livro “Manejo e conservação de solo e água”, que reúne o maior estudo de solo e recursos hídricos no País. O evento na sede do Sistema Faep/Senar-PR, em Curitiba, contou com a presença de secretários estaduais, representantes das entidades integrantes da Rede, pesquisadores e especialistas.

A obra reúne os resultados de 35 estudos realizados por 150 pesquisadores de 19 instituições de ensino, universidades e fundações privadas. O projeto conta também com 55 bolsas de pesquisas. “Esse livro sintetiza todo esse trabalho e o monitoramento das microbacias espalhadas por sete mesorregiões do Estado”, apontou Graziela Moraes de Cesare Barbosa, uma das editoras da publicação.

Em função da profundidade e ineditismo, a publicação é considerada uma referência para agricultores, pesquisadores, professores da área e técnicos de campo. O livro trata, em detalhes, sobre a formação e as metodologias usadas no âmbito da Rede AgroParaná. Para a execução das pesquisas, a Rede contou com três patrocinadores: o Sistema FAEP/SENAR-PR, que investiu R$ 6 milhões, e a Fundação Araucária e Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), que, somados, destinaram o mesmo valor.

De acordo com o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, o livro chega em um momento muito importante para a produção de alimentos. “O Sistema Faep e a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior somaram esforços para entregar os primeiros resultados desses estudos, que vão começar a calibrar nossas ações”, disse. “Não abrimos mão de safra cheia, com o máximo resultado possível, mas fazendo as coisas do jeito certo”.

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O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, elogiou a união de esforços entre instituições públicas e privadas para promover estudos acadêmicos que tenham eco em problemas enfrentados pela sociedade. “Esse projeto da Rede AgroParaná é um embrião desse processo de produzir conhecimento para que o agricultor consiga aplicar em suas atividades. Deixo as portas abertas para outros projetos que venham a surgir e registro nossa disposição de continuar nessa perspectiva de trabalho em conjunto”, apontou.

Durante o lançamento do livro, o presidente do Sistema Faep/Senar-PR, Ágide Meneguette, lembrou que o Paraná sempre esteve à frente das pesquisas sobre solo e água, e que, com a rede de pesquisa, o Estado retoma à vanguarda. “O resultado recorde da última safra deixou muita gente surpresa, mas a mim não. São anos de trabalho e investimento para melhorar o solo do Paraná. A maior fortuna que nós, produtores rurais, podemos ter é que o nosso solo esteja bem conservado e produtivo”, enfatizou.

O contingente de pesquisadores está à disposição do setor produtivo paranaense, segundo Ramiro Wahrhaftig, presidente da Fundação Araucária. Para ele, basta que iniciativas como a Rede AgroParaná sejam formadas e direcionem esforços. “Temos que investir nossos recursos naquilo que a sociedade precisa, não apenas naquilo que os pesquisadores querem oferecer. Governar é atender as necessidades, mas olhar às oportunidades. Nesse caso, quando envolvemos a ciência e tecnologia, estamos sempre olhando os dois”, resumiu.

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REDE – A Rede Agroparaná é formada pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Paraná, Sistema Faep/Senar-PR, Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep) e Sistema Ocepar.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Com economia de 23% em licitação, novo contrato amplia serviços em presídios do Paraná

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O Governo do Estado vai economizar mais de R$ 120 milhões por ano na prestação de serviços no sistema penitenciário do Estado. Um processo licitatório aberto pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) garantiu uma economia de 23% na contratação da empresa que será responsável pela contratação de monitores de ressocialização e encarregados administrativos nas unidades prisionais.

No contrato anterior firmado com o Departamento de Polícia Penal (Deppen), o Estado gastou R$ 520 milhões no ano para a prestação desses serviços em cerca de 130 unidades do sistema prisional paranaense. Com o atual, que tem vigência de cinco anos, esse valor caiu para R$ 398 milhões anuais.

A licitação foi aberta porque, anteriormente, esse tipo serviço era prestado por profissionais temporários contratados por Processo Seletivo Simplificado (PSS). Esses contratos, porém, foram encerrados, sem possibilidade de renovação, com a transformação do Departamento Penitenciário em Polícia Penal.

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O objetivo da contratação é manter a qualidade do atendimento da Polícia Penal aos custodiados, e a seleção da empresa foi feita a partir de critérios como preço e capacidade técnica e operacional. Segundo a Sesp, contratações nesse segmento passam pelo crivo das áreas de inteligência das forças de segurança para evitar a seleção de prestadores de serviço que possam ter relação com o crime organizado.

Fonte: Governo PR

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