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Projeto-piloto instalada piso com amortecimento de impacto em escola de Jandaia do Sul

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O Governo do Estado, por meio do Instituto Fundepar e da Secretaria da Educação, iniciou neste segundo semestre o projeto-piloto do novo sistema de proteção e acabamento de pisos de quadra, na quadra poliesportiva do Colégio Cívico-Militar de Jandaia do Sul, no Vale do Ivaí. Os novos pisos modulares podem ser utilizados em áreas externas e internas, são instalados em um curto período e contam com tecnologia de amortecimento de impacto.

O investimento foi de R$ 100 mil e a colocação foi concluída no fim de semana, em apenas dois dias de serviço, sem interferir nas aulas. Caso o projeto-piloto se mostre eficiente até o final deste ano letivo, a novidade deve ser utilizada em diversos colégios da rede estadual.

O diretor-presidente do Instituto Fundepar, Marcelo Pimentel Bueno, destaca a inovação dos novos pisos, que transformam as quadras em poucos dias. “Os pisos modulares, como são instalados no modelo de encaixe, em questão de dois a três dias já estão aptos ao uso. Com essa agilidade conseguimos atender a demanda de mais colégios da rede e garantir uma quadra poliesportiva com a qualidade que nossos estudantes merecem”, disse.

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Os novos pisos são de fácil instalação, feitos por meio de um encaixe. As novas peças contam com amortecimento de impacto, além de serem imunes a rachaduras. Com reformas periódicas, a expectativa dos novos pisos é de 20 anos com utilizações diárias.

Os pisos se diferenciam dependendo de onde são instalados. Nas placas externas, existem suportes para escoamento de água. A placa tem também uma resistência ao sol, que evita o desbotamento. Já os pisos internos, que serão instalados em ginásios esportivos, não possuem os furos para escoamento, porém mantêm as tecnologias de amortecimento de impacto, ideais para o desenvolvimento muscular e ósseo dos estudantes.

“Com este modelo inovador implantado na quadra poliesportiva em Jandaia do Sul, temos um espaço ainda mais confortável e seguro para os estudantes. Isso demonstra o quanto o esporte é importante para a educação. Além disso, os alunos puderam acompanhar com muita alegria um pouco do processo de renovação, que foi muito ágil”, explicou o chefe do Núcleo Regional de Apucarana, Vladimir Barbosa, que acompanhou toda a instalação.

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Para o estudante João Pedro Arruda, o novo piso ajuda muito na prática de esportes. “A quadra antiga era de cimento e essa nova, com plástico semi-emborrachado, ajuda muito na prática de esportes. No basquete, por exemplo, quando jogamos, de vez em quando acontece de alguém cair. Com essa proteção feita pelo amortecimento, ficamos bem mais seguros”, afirmou.

O Instituto Fundepar também está entregando mais de 2,7 mil itens a serem distribuídos aos colégios dos 399 municípios do Estado. Entre eles estão armários, estantes modulares e refrigeradores.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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