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Estado garante estudos personalizados para alunos em tratamento clínico ou domiciliar

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Além da desafiadora rotina hospitalar imposta aos pacientes em idade escolar que passam por longos tratamentos médicos, o afastamento do ambiente estudantil é um dos principais fatores de insegurança entre os jovens nesta condição, uma vez que, longe do dia a dia na escola, acompanhar o desempenho acadêmico dos demais alunos torna-se tarefa quase impossível.

Para atender a demanda dos estudantes da rede estadual que se encontram internados em unidades hospitalares ou em internamento doméstico, a Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) conta, desde 2007, com o trabalho das equipes pedagógicas do Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (Sareh) que, anualmente, garante a centenas de jovens a manutenção das suas atividades educacionais, seja a partir de seus domicílios ou das instalações hospitalares.

Cleide Cristina Naconiecny integra o time de 84 profissionais habilitados para o serviço nos hospitais. Atualmente, atende uma média de 60 alunos, dos cerca de 2 mil internados em unidades hospitalares de todas as regiões do Paraná.

“A gente acompanha os alunos que estão no hospital, internados e, muitas vezes, sem previsão de alta. Nosso esforço é para garantir que continuem aprendendo, mesmo durante o período de tratamento médico, contribuindo para minimizar o impacto emocional e acadêmico da internação”, diz a professora, que dá aulas no Hospital Regional São Camilo, em União da Vitória, na região Sul. Na unidade, somente no ano passado, 460 alunos com idades entre 12 e 18 anos assistiram às aulas no hospital.

Marileusa Krug também participa dos atendimentos na mesma clínica médica. Ela destaca a relevância do serviço no aprendizado dos alunos em internação, principalmente depois do período pandêmico. “O atendimento pedagógico funciona como aliado no tratamento destes alunos, no seu processo de recuperação e resgate da autoestima, para que eles saiam prontos para o retorno à sala de aula”, explica a pedagoga.

Na modalidade hospitalar, os atendimentos são individualizados e todas as aulas são registradas em um plano de ação específico. Com base nesta organização e no material que os alunos produzem, é elaborado um parecer sobre o aproveitamento do estudante que, posteriormente, é encaminhado à escola, ao fim de cada trimestre. 

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Somente em 2023 (de janeiro a julho) mais de 2 mil estudantes foram atendidos pedagogicamente em hospitais e/ou clínicas pelo Sareh. Em 2022, este número girou em torno de 4 mil estudantes, de janeiro a dezembro. 

Entre as unidades de saúde credenciadas para o serviço, a mais nova é a de Jandaia do Sul, no Vale do Ivaí, que começou a funcionar no início do segundo semestre de 2023. Por lá, serão atendidos 48 adolescentes internados no Hospital Regional do Vale do Ivaí, que disponibilizou três salas para a equipe pedagógica trabalhar. O grupo conta com três professoras e uma pedagoga. 

DOMICILIAR – Wendy Vitória Pereira Andreiov (17), aluna da rede estadual matriculada no Colégio Estadual São Cristóvão, em União da Vitória, acaba de concluir o ensino médio. Ela foi atendida pelo programa durante cinco anos e meio, devido a um tratamento para epilepsia.

“Por conta deste problema ela enfrentou dificuldades de fala, mobilidade e precisava ser internada frequentemente, principalmente no auge das crises. Sem as aulas do Sareh, Wendy teria sofrido grandes prejuízos no seu aprendizado”, destaca Siane Pereira Andreiov, mãe da aluna.

Com carga horária diferenciada, organizada conforme a demanda da jovem, as aulas eram ministradas na modalidade domiciliar, três vezes por semana. “Os atendimentos domiciliares são ofertados por demanda e as aulas são adaptadas ao ritmo e estilo de aprendizado do aluno, tornando o processo de aprendizagem eficaz e permitindo ao professor focar nas áreas em que o estudante tem dificuldades”, explica o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda.

“As aulas domiciliares e o apoio dos professores que vinham até minha casa foram determinantes para que eu mantivesse a rotina escolar e não perdesse o aprendizado das disciplinas importantes para o vestibular”, afirma Wendy. 

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Até este mês de agosto, 643 estudantes foram atendidos na modalidade domiciliar em todo o Estado. O número é significativamente maior quando comparado ao ano de 2020, por exemplo, quando 148 alunos foram atendidos. “A pandemia da Covid-19 e mesmo o período pós-pandêmico contribuíram para este aumento. Somente em 2023 já contabilizamos cerca de 4.300 horas/aula ministradas de janeiro a agosto”, afirma Maria Odhilie Diedrichs Lopes, técnica pedagógica da Seed-PR.

“Tanto no atendimento hospitalar como no domiciliar, as pedagogas vão até os leitos e casas para conversar com os responsáveis e planejar as aulas, distribuindo os conteúdos e respeitando sempre a condição de cada paciente. Para receber aulas em casa, o afastamento deve ser justificado por atestado médico superiores a 90 dias, devidamente entregue na escola na qual o paciente esteja matriculado”, explica Ana Lúcia Hoffmann, técnica pedagógica de educação especial do Núcleo Regional de Educação (NRE) de União da Vitória.

PROGRAMA – O Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar foi implantado com o objetivo de prestar atendimento educacional público aos estudantes matriculados na educação básica (dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio) da rede estadual, que estejam impossibilitados de frequentar as aulas por motivo de tratamento de saúde, permitindo-lhes a continuidade do processo de escolarização, a inserção ou a reinserção em seu ambiente escolar. 

SERVIÇO – Para pais ou responsáveis cujos filhos estejam impossibilitados de frequentar a escola por problemas de saúde e que desejam atendimento via Sareh o primeiro passo é apresentar o atestado médico que determine afastamento por período superior a 90 dias, na escola na qual o paciente esteja matriculado. Apresentado o documento, o aluno é registrado para o atendimento pedagógico e os professores disponíveis são contatados para atendimento.

Fonte: Governo PR

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Governo reúne 17 expositores para apresentar o turismo paranaense na ExpoLondrina

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O turismo paranaense está sendo promovido pelo Governo do Estado durante a 63° Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina (ExpoLondrina), uma das principais feiras agropecuárias do País. A Secretaria do Turismo (Setu-PR) está divulgando do segmento durante a feira, que segue até o próximo dia 13.

A pasta reuniu 17 expositores de artesanato e gastronomia de onze municípios paranaenses dentro do espaço Expo Sabores. E no pavilhão Expo Negócios e Varejo, estão dez expositores de hotéis, resorts, estâncias, agências turísticas e demais serviços do setor.

“Essa é uma grande feira, tanto em retorno financeiro aos expositores quanto de viabilidade ao Paraná. Por isso a importância de trazermos o turismo estadual para cá, junto de quem conduz o setor, que são as empresas, trabalhadores e prestadores de serviços turísticos”, disse Leonaldo Paranhos, secretário estadual do Turismo.

Organizada pela Sociedade Rural de Londrina, a exposição ocupa mais de 200 mil metros quadrados, com aproximadamente 300 expositores e deve atrair um público estimado em 500 mil visitantes. Ela é uma plataforma estratégica para empresas que desejam se expandir no mercado, fortalecer sua marca e criar novas conexões com clientes e parceiros comerciais.

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“A ExpoLondrina é importante também ao turismo, atraindo visitantes de todo o Brasil e mundo, além de investimentos que consolidam Londrina como destino em destaque. Os hotéis estão lotados, os restaurantes cheios e toda a cadeia econômica da cidade está em movimento na cidade”, explicou Herica Galli, diretora de Turismo do município.

OPORTUNIDADE – Em 2024, a ExpoLondrina recebeu mais de 470 mil visitantes e movimentou cerca de R$ 1,26 bilhão em negócios, além de gerar aproximadamente 9 mil empregos diretos e indiretos. Uma boa oportunidade aos expositores da feira.

“Agradeço muito ao Governo do Estado e à Secretaria do Turismo pela oportunidade de estar mostrando o meu trabalho e conhecer novos clientes”, disse a expositora Elisa Gerais Greca, da empresa Ofício.

Rosangela Silva, também agradeceu ao Estado pela oportunidade. “Faço parte do projeto Caminhos do Limoeiro, que fomenta o turismo rural em Londrina, vendendo as minhas geleias artesanais. Eu agradeço a oportunidade de estar aqui com a Secretaria do Turismo, que tem feito com que o setor estadual expanda cada vez mais”, ressaltou.

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IMPACTO POSITIVO – A ExpoLondrina tem um impacto direto na região, impulsionando o comercio, a industria hoteleira, restaurantes e serviços, além da geração de empregos, fixos e temporários.

“Esse é um dos grandes eventos do setor da América Latina, por isso o fomento ao turismo é importante, porque a feira movimenta o comércios, hotéis e gira a nossa economia. Hoje nós percebemos que além de toda a questão do agronegócio, que é a base do evento, o turismo também tem espaço como mercado. Agradeço ao Governo do Estado pelo apoio à programação”, afirmou Fernando Teixeira, presidente do Londrina Convention & Bureau.

Fonte: Governo PR

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