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Governo do Estado dá início a estudos para implementar novas parcerias público-privadas

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O Governo do Estado deu início nesta segunda-feira (14) a uma jornada de três dias de trabalho em torno de cinco projetos de parcerias público-privada (PPPs) ou concessões com pesquisas já contratadas junto à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). A iniciativa, liderada pela Secretaria de Estado do Planejamento (SEPL), através da Unidade Gestora do Programa de Parcerias do Paraná (UGPAR) e junto à Paraná Projetos, engloba áreas de entretenimento, turismo, mobilidade urbana, transporte coletivo e serviços administrativos.

Os projetos envolvem estudos sobre a Pedreira do Atuba (Curitiba), prédios públicos, prédios culturais e um Centro de Convenções. A pedreira é um espaço desativado na Capital que pode virar uma área de entretenimento, nos mesmos moldes da Paulo Leminski. O Centro de Convenções seria um imóvel para a realização de eventos, erguido pelo Estado, mas que seria gerido pela iniciativa privada, de forma a atrair grandes eventos e incentivar o turismo de negócios.

Em relação aos prédios públicos, a ideia é criar centros administrativos regionais, reunindo instituições públicas estaduais em um único edifício nas cidades-polo, melhorando a qualidade dos serviços públicos prestados ao cidadão e gerando economia com custos fixos, como segurança, aluguel, gastos gerais de manutenção, dentre outros. Já no tópico dos prédios culturais, a proposta prevê uma melhor exploração de espaços, como cafés.

“O governo estadual compreende a necessidade de ampliar o nível de parcerias e trazer a iniciativa privada para participar de projetos no qual o Estado não tem expertise. Consequentemente, podemos alavancar mais recursos na melhoria dos serviços públicos. Então estruturando com consultoria os fluxos e já temos em carteira alguns projetos. Isso faz parte de uma estratégia colocada pelo governador Ratinho Junior para dinamizar o atendimento e melhorar os serviços para os cidadãos”, afirma o secretário de Planejamento, Guto Silva

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Os grupos de trabalho vão se debruçar sobre esses temas até quarta-feira (16). As reuniões iniciais têm o intuito de levar à Fipe detalhes já existentes dos projetos. Logo em seguida começam os estudos das equipes técnicas da Fipe.

A análise pretende mapear o que já existe em relação a cada tópico e qual será o melhor encaminhamento. A primeira parte do diagnóstico será apresentada já no próximo mês, sendo seguida de verificações periódicas. Até o fim do ano, a ideia é ter um estudo técnico-operacional de cada ativo, para seguir, no próximo ano, o restante da construção da modelagem.

A Fipe entregará nove produtos: Diagnóstico e Proposta de Modelo para Licitação; Relatório Técnico-Operacional Preliminar; Relatório Econômico-Financeiro Preliminar; Relatório Jurídico-Institucional Preliminar; Relatório de Consolidação e Revisão dos Estudos Preliminares; Relatório de Acompanhamento da Consulta e Audiência Pública; Relatório de Apoio ao Roadhow e Market Sounding; Relatório de Consolidação e Revisão dos Estudos Finais e Relatório de Acompanhamento do Procedimento Licitatório.

Felipe Flessak, diretor-geral da SEPL, explica que o início dos trabalhos com a Fipe em torno de projetos estruturantes ligados à área de PPPs é um passo importante dado pelo Estado do Paraná.

“O governador Ratinho Junior demandou esses projetos de estudo e hoje começamos a execução desses trabalhos em uma reunião intensa com a Fipe, nossa unidade de PPP, servidores das secretarias fins e demais servidores ligados à área, para estruturar a melhor metodologia econômica, financeira e jurídica, para que essas modelagens sejam estruturadas e entregues daqui de 6 a 12 meses, que entrem no mercado e tragam êxito não apenas na modelagem, mas principalmente na execução desses projetos”, afirma.

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Segundo o pesquisador da Fipe, Felipe Sande, a ideia nesse primeiro momento é alinhar expectativas, acertar o plano de trabalho e dar início efetivo à execução da estruturação desses projetos. “Este é um portfólio ambicioso, são cinco projetos sendo estruturados de maneira simultânea, uma verdadeira revolução do ponto de vista de política pública, trazendo a iniciativa privada para apoiar esses projetos”, ressalta. “São políticas para 20, 30 anos, o que exige programas detalhados que precisam de um bom diagnóstico”.

“Temos que saber qual a situação hoje e ter uma boa visão do que o poder público espera para esses ativos, quais serviços deverão ser prestados pelo parceiro privado e também enfrentar um desafio de comunicação, pois diversos usuários, pessoas que prestam serviço, vão ser impactadas e precisam ser ouvidas para que se tenha um projeto eficiente”, complementa.

Segundo o diretor da Paraná Parcerias, Luiz Moraes Junior, o alinhamento inicial é fundamental para que, no decurso dos projetos se consiga chegar ao melhor resultado. “As parcerias público-privadas são um mecanismo moderno que os estados e a União podem utilizar para atrair investimentos. É um instrumento que está sendo utilizado no mundo todo e é uma forma de o Estado ampliar os seus investimentos trazendo o parceiro privado para participar desse processo”, assinala.

Fonte: Governo PR

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Escola Mais Bonita: unidades indígenas estaduais receberam mais de R$ 3 milhões neste ano

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Neste 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas, a Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) celebra a marca de R$ 3 milhões destinados à infraestrutura das escolas indígenas desde o início do ano. Os recursos foram repassados por meio do programa Escola Mais Bonita, viabilizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar).

Desenvolvido pela Seed-PR, o Escola Mais Bonita atende às demandas de escolas estaduais do Paraná por serviços e reformas emergenciais, assim como para adequação de ambientes físicos à legislação vigente. A iniciativa também contempla instituições que necessitam de pequenos reparos ou manutenções. Ao todo, R$ 3,185 milhões já foram destinados às escolas indígenas em 2025.

“O modelo do projeto Escola Mais Bonita permite aos diretores definirem prioridades de acordo com as necessidades específicas das escolas, o que torna a gestão dos recursos mais eficiente”, destaca a diretora-presidente do Fundepar, Eliane Teruel Carmona.

A rede estadual de educação do Paraná conta com 40 escolas indígenas que atendem cerca de 5,5 mil estudantes das etnias Kaingang, Guarani, Xokleng e Xetá. As instituições estão vinculadas à Seed-PR e cabe ao Fundepar a coordenação das obras de construção, reforma e ampliação.

Conforme o secretário de Estado da Educação do Paraná, Roni Miranda, os investimentos em infraestrutura beneficiam diretamente o processo de ensino-aprendizagem.

“Mais do que ações de reforma e melhoria, o programa Escola Mais Bonita é uma iniciativa de apoio à educação e à aprendizagem dos estudantes, especialmente no contexto particular das escolas indígenas. Se hoje temos, de acordo com o Ideb, a melhor educação do Brasil, é porque investimos para garantir uma estrutura de ponta nas escolas estaduais do Paraná”, afirma.

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MELHORIAS – O Governo do Estado ainda investiu outros R$ 8,6 milhões em obras de melhorias em oito escolas indígenas desde 2023.

Em março, por exemplo, foi concluída a instalação de 12 novas salas na Escola Estadual Indígena Mbyja Porã, em Guaíra, Oeste do Estado. As novas salas foram construídas no modelo de Ecoconstrução em wood frame, e substituíram as antigas salas de madeira. O investimento do Fundepar na modernização foi de R$ 2,7 milhões.

Sustentáveis e de execução mais eficiente, as construções em wood frame utilizam peças de madeira pré-fabricadas que, por serem leves, permitem montagem ágil mesmo em condições climáticas adversas.

ESCOLAS INDÍGENAS – As escolas indígenas da rede estadual de ensino têm normas, pedagogia e funcionamento próprios, que respeitam a especificidade étnico-cultural de cada comunidade. Os estudantes têm direito a ensino intercultural e bilíngue – com aulas da língua indígena e de língua portuguesa – desde o início da jornada escolar.

O Novo Ensino Médio no Paraná, estabelecido em 2022, também prevê componentes curriculares específicos para a matriz curricular dos colégios indígenas. Além dos componentes curriculares previstos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os estudantes indígenas cursam Projeto de Vida e Bem Viver, Informática Básica e Robótica e Laboratório de Escrita e Produção Audiovisual. Ainda foram incluídos à grade curricular componentes como filosofia indígena e cultura corporal indígena.

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A Seed-PR também promove a inserção de conteúdos e práticas pedagógicas que celebram a valorização da cultura destes povos em todas as escolas da rede estadual. Por meio do trabalho de equipes multidisciplinares, a secretaria implementou a Lei 11.645, de 10 de março de 2018, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura indígenas em todos os níveis de ensino.

DIA DOS POVOS INDÍGENAS – No Brasil, o Dia dos Povos Indígenas foi criado em 1943, durante o governo Getúlio Vargas. Originalmente, a data chamava-se Dia do Índio e a denominação só foi alterada para Dia dos Povos Indígenas em 2022.

A data foi escolhida por conta da realização do Congresso Indigenista Interamericano, em 19 de abril de 1940, no México. A celebração visa reconhecer a diversidade das culturas dos povos originários, explicitar o valor dos povos indígenas para a sociedade brasileira, e defender o direito dos povos indígenas de manter e fortalecer suas identidades, línguas e religiões.

Fonte: Governo PR

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